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sexta-feira, 31 de março de 2017

Selfie no Face provoca suspensão de professora




por Jean-Paul Lagarride 

"Fuderam minha vida". Foi o desabafo da professora inglesa Lydia Ferguson, 30,  que foi suspensa da sua escola depois de postar uma foto no Facebook, reproduzida aí ao lado.

Facebook
A direção considerou a selfie "sensual demais" segundo o jornal Mirror.

"Nem meu avô se ofenderia com isso", reagiu ela, que é casada e tem três filhos.

Os alunos protestaram e lançaram uma petição nas redes sociais: "Get Miss Ferguson Back". "Ela é uma professora brilhante", elogiou um aluno, ao criticar o moralismo do colégio.

O caso esquenta uma polêmica:  postar informações, opiniões e comentários em perfil e grupos particulares pode resultar em punição por parte do empregador?

Ao contrário de outros casos conhecidos, que envolveram relacionamento sensual entre professoras e alunos, Lydia Ferguson argumenta que não compartilhou a foto com alunos nem a enviou para qualquer pessoa e a selfie mostra apenas "um pouco de pernas".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Amada mestra demitida vira strippper...

por Omelete 
A tecnologia e a alta exposição das pessoas através de redes sociais e aplicativos de comunicação tem ajudado, como se sabe, na apuração de casos de corrupção. 
O sujeito navega na web e vai deixando pistas. Até espiões deixam rastros, estão aí os dossiês do Wikileaks para comprovar. 
Mas não apenas em casos de corrupção são revelados. Nos últimos anos, com muita frequência, casinhos de professoras ou professores e alunos têm sido revelados simplesmente porque uns e outros não resistem a enviar selfies provocativas.
A "fêssora". Reprodução
Dessa vez, segundo o Mirror, foi a professora Mary Beth Haglin, 24, que admitiu que "brincou" com um dos seus alunos, de 17 anos, durante quase seis meses. A morena foi demitida da escola. Sem possibilidade de continuar dando aulas, tornou-se stripper. O aluno, que estava proibido de vê-la, foi flagrado frequentando o local para matar saudades e a ex-professora se encrencou de novo. Agora está sendo acusada de exploração sexual de menores.
A amanda mestra alega que o aluno, já crescidinho, foi quem chegou nela. Para se defender, Mary Beth revelou que o rapaz era bem maduro, muito insistente, letrado e com linguagem adulta. O garoto a chamava de Mrs Robinson, uma referência à personagem do filme "A primeira noite de um homem (The Graduate"), onde Dustin Hoffman faz o papel de um adolescente que é inaugurado por uma mulher mais velha. Antigamente isso aí era visto mais como vestibular, uma espécie de Enem do sexo, do que como crime. E também não havia selfies para espalhar as histórias.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ira nada santa: professora impede alunos de apresentaram trabalho sobre religião afro

por Flávio Sépia 
Alguém tem que avisar pras milícias fanáticas que intolerância também é coisa da besta 666,  do belzebu, do lúcifer, do satanás, do demo, do tinhoso, do maligno, enfim, do popular capeta, e que a Bíblia deve ensinar generosidade e não raiva, violência, falta de respeito à religião dos demais e desarmonia. Vai ver essa turma pega o espírito da coisa.

Agora foi uma professora, Ana Trindade, de Anannideua, localidade da Grande Belém, que proibiu alunos do Centro de Educação Trindade de apresentarem em uma Feira de Cultura trabalho com a entidade Pomba Gira, das religiões de origem africana.

Para denunciar a pessoa que seria professora, alunos gravaram um vídeo. Ela discute e grita endiabrada com os jovens e um deles a exorciza sua ira com fortes e democráticos argumentos.

Mas ela não cede.

“Pombagira? Credo! Sangue de Jesus”, registra o G1. “A senhora tem de respeitar outras religiões”, devolve o aluno Gabriel Ferreira, um dos autores do trabalho. “Não, eu não sou obrigada a entender as outras religiões. Eu não quero e acabou!”, responde a mestra, bem didática.

O tema da Feira do Cultura do colégio é "Construindo Valores", melhor seria "Desconstruido Valores e Construindo o Racismo".  VEJA O VÍDEO NO G1, CLIQUE AQUI