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quinta-feira, 21 de junho de 2018

"Make 'guetos' again" ? - A jornalista que não conseguiu ler notícia sobre crianças engaioladas pelo governo Trump


As redes sociais compartilham um vídeo que mostra a jornalista Rachel Maddow, da emissora MSNBC, emocionada e impossibilitada de falar ao vivo sobre a separação de crianças imigrantes do seus pais detidos na fronteira. Ao ler a notícia sobre bebês engaiolados, Maddow chora e sob intenso nervosismo pede que um repórter a substitua na continuação da cobertura.

De fato, as imagens são fortes. Há celas que abrigam 20 crianças. Folhas de papel servem de cobertores.

The New York Times lembra que Trump não foi o primeiro a separar crianças dos seus pais.
Reprodução

A política parece inspirada em manuais nazistas, que também separavam crianças dos pais e produziam cenas terríveis que o mundo jamais esquecerá e talvez imaginasse que não se repetiriam. Donald Trump começa a rascunhar seu próprio manual ao se aproximar desses métodos na sua missão de clonar princípios que lhe agradam e aos seus apoiadores racistas e preconceituosos.

Guetos, ele já criou.

As imagens dos filhos de imigrantes, incluindo bebês, detidos e engaiolados no Estados Unidos chocam o mundo. Em dois meses, o governo republicano já segregou mais de 2 mil crianças. Há 49 brasileiros nas gaiolas de Trump.

Diante das reações, os Estados Unidos suspenderam a política de separação de crianças, mães e pais. Mas anunciam que a tolerância zero contra imigrantes continuará. Na verdade, ontem mesmo, republicanos pediram "mais" tolerância zero. Suspender a separação é um recuo parcial e atinge apenas um aspecto visível da política que classifica estrangeiros sem documentos, notadamente os que entram pela fronteira mexicana, como traficantes, estupradores, insetos, vermes e criminosos.

Sim, isso tem sido dito com todas essas palavras.

VEJA O VÍDEO AQUI

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Já viu? É o Apple Park. Será inaugurado em abril... Um vídeo apresenta centro tecnológico que é o legado de Steve Jobs

O Apple Park, onde trabalharão cerca de 12 mil pessoas, será inaugurado em abril. Reprodução


por Niko Bolontrin

Durante a campanha, Donald Trump revelou em palanque sua visão de imigrante. Trata-se de um sujeito que é potencialmente suspeito de vários crimes. Terrorismo, tráfico de drogas, estupro e assalto, entre outros. É, ainda, alguém que desconhece os "valores" americanos e é "ladrão de empregos" no país.

Chega a quase 130 o número de empresas que discordam do empreiteiro-presidente. Isso se for considerado apenas um setor, precisamente, o que reúne corporações inovadoras: o mundo da alta tecnologia.

Apple, Facebook, Google, Intel, Microsoft, Netflix e  Twitter são alguns desses gigantes que acusam Trump por violar a Constituição e as leis de imigração. Além do dano moral e ético da campanha contra imigrantes, as empresas denunciam que a mudança de regras que legalizam a entrada de imigrantes já está causando prejuízos à indústria.

E essas corporações estão se referindo a imigrantes perfeitamente legalizados e que serão postos em risco em função da legislação que o novo governo começa a introduzir.

Calcula-se que há, nos Estados Unidos, 11,3 milhões de imigrantes não autorizados. Mesmo estes, embora fora do imposto de renda oficial, contribuem para o caixa do Tio Sam com cerca de 12 bilhões de dólares anuais em pagamentos de taxas locais e 13 bilhões de dólares, também anualizados, ao Social Security.

Em abril, a Apple inaugura sua nova sede e campus em Cupertino, na Califórnia. Se Trump não os expulsar até lá, o Apple Park será o posto de trabalho de 12 mil pessoas, entre as quais centenas de especialistas oriundos de dezenas de países.

Steve Jobs concebeu o Apple Park, que terá um teatro em sua memória, como uma casa de inovação para gerações futuras. Um centro de criação inspirado pela diversidade, sem que passaporte, gênero, raça e credo sejam requisitos.

VEJA O VÍDEO QUE APRESENTA O APPLE PARK, CLIQUE AQUI

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Sí Senõr, muchachos del gobierno brasileño contratam "coiote" para entrar na terra do Tio Trump...

por Omelete 

É famosa a historia do ministro do PSDB que apesar de estar em viagem oficial submeteu-se a tirar os sapatos, curvar docilmente a coluna e erguer as ilhargas ao entrar nos Estados Unidos. E isso é dos idos de 90, quando Trump pediu falência por três vezes e nem sonhava com a Casa Branca.

Mas não é que o tal burocrata fez escola?

Veja isso: o atual presidente americano atirou no que viu e acabou acertando no que não viu: duas meras insignificâncias brasileiras que atendem pelo nome de Joseph Mountain e Max Beltron. Tio Trump acaba de deixar 'los muchachos brasileños' penduradas na broxa. No momento em que ambos, um como Ministry of Foreign Affairs e outro como Ministry of Tourism, tentavam exercer todos os poderes das suas subserviências a Washington, Tio Trump tirou a escada e deu-lhes uma rasteira de cowboy.

Representante do governo brasileiro
tenta entrar nos Estados Unidos
para negociar exportações e convidar americanos
a visitarem o Brasil. Foto Internet
Mountain sonhava em colocar o Brasil no Nafta, na Otan, na NBA, na NFL, no Tratado Transpacífico, no Oscar, no dia de Ação de Graças, no 4 de Julho, na Parada da Disney,  na Associação Nacional de Rifles e nos rodeios do Texas.

Tio Trump fechou a entrada de serviço.

Beltron pretendia abrir aeroportos, portos e cancelas da estrada Pan-Americana a todo e qualquer americano que quisesse vir ao Brasil livre e descontrolado.

Não importa se, para conseguir visto para a terra do Tio Trump, um brasileiro tenha que se ajoelhar em milho, beber óleo de rícino, jurar que não conhece a mãe black bloc e fazer blow job no Uncle Sam.

Tio Trump botou uma tranca nos aeroportos.

Mr. Mountein e Mr. Beltron têm viagens agendadas para os Estados Unidos. A data do embarque ainda não foi marcada. O "coite" já contratado ficou de avisar o dia da travessia e se a entrada ilegal será feita pela fronteira mexicana ou no bote levará os dois até a Flórida.

Diz-se em Brasília D.F que o Brasil pretende enviar seus altos representantes a Washington antes que Trump construa o novo megamuro na fronteira.

Note: All characters appearing in this work are fictitious. Any resemblance to real persons, living or dead, is purely coincidental. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Trump interrompe a montagem do seu governo e vai ao twitter responder a críticas de Meryl Streep no Globo de Ouro. Primeiro disse que ela é "superestimada", depois, que é "Hillary lover"



por Ed Sá

Durante a premiação do Globo de Ouro, Meryl Streep fez um pequeno discurso no qual não citou Donald Trump mas se referiu à expulsão de imigrantes, uma das políticas anunciadas do presidente eleito.

Criticou a retórica de desunião, "que convida ao desrespeito e incita à violência".

No palco do Globo de Ouro - prêmio que é dado pelos jornalistas estrangeiros que atuam em Hollywood - ela perguntou: "O que é Hollywood"? E emendou a resposta: "Um monte de pessoas de outros países. Hollywood está cheia de forasteiros”. E ainda brincou: "Se expulsarmos os estrangeiros você não terão nada para ver, só futebol e MMA".

Donald Trump logo foi ao twitter para rebater a atriz.  Tuitou que ela é "superestimada", não o conhece e o criticou. Mais tarde, ele a chamou de "Hillary lover".

Internautas brasileiros criticaram Trump, mesma atitude de milhares outros em vários países.

Trump, como ex-apresentador de reality show, é leitor de revistas de celebridades - com certeza sabe mais da People, OK!, Us Weekly, In Touch e Star and Life & Style do que da Constituição -, gosta de zapear na TV e adora programas de fofocas. A dúvida é se ele vai permanecer conectado a isso tudo quando estiver na Casa Branca.