O Carnaval acende uma polêmica no Rio: uma repulsa crescente a expressões racistas e de intolerância nas letras das marchinhas. Os religiosos, que sempre estiveram atentos à folia, já reagiram e reagem, poderosos que são, ao menor indício de "agressão" aos seus símbolos e valores. O caso mais famoso é o do Cristo proibido no desfile da Beija Flor, de Joãozinho Trinta, mas incidentes menores ocorrem quase todos os anos.
Já há algumas décadas, mulheres, homossexuais, judeus, nordestinos, asiáticos e outros grupos-alvo costumam se manifestar quando se sentem ofendidos. A atual polêmica começou quando um bloco decidiu não cantar músicas sobre mulatas - um termo reconhecidamente formulado por racistas do passado e usado inadvertidamente em sambas e marchinhas por ter caído na linguagem popular. Excluiu também do repertório deboches a gays e letras que desrespeitam as mulheres.
O bloco é formado por mulheres e tem o direito de escolher as canções que vai cantar. Ao que se sabe, não tentou impor tal regra a qualquer outro que vai para as ruas do Rio. Manifestou uma posição, apenas isso. Reações iradas nas redes sociais e na mídia é que se apresentam como um bloco de intolerâncias conservadoras e ataques ao "pessoal do politicamente correto". Por acaso, estigmatizar movimentos antipreconceituosos é uma das bandeiras de Donald Trump.
Tudo a ver. (F.S.)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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domingo, 5 de fevereiro de 2017
domingo, 18 de dezembro de 2016
Memes "a culpa é da Russia" viralizam na internet
(do Sputnik Brasil )
As redes sociais mundiais estão em polvorosa com uma nova safra de memes para debochar do refrão favorito das autoridades de Washington: “a culpa é dos russos!”
domingo, 31 de julho de 2016
Médico coxinha debocha de paciente...
(do Conexão Jornalismo)
Alguns médicos oferecem permanente demonstração de desrespeito a realidade dos pacientes aos quais atendem. E o caso do plantonista Guilherme Capel Pasqua é típico. Após consultar um mecânico em um hospital no interior de São Paulo, o médico escreveu num papel de receita médica, oficial, de maneira debochada, as expressões faladas de maneira errada pelo paciente. Feito isso, publicou uma fotografia e fez chacota nas redes sociais. A humilhação pretendida alcançou resultado: amigos do médico debocharam do paciente e revelaram outras expressões comumente faladas de maneira errada por pessoas simples que buscam atendimento hospitalar. No meio da tarde o médico foi demitido - leia aqui -
O profissional Guilherme é plantonista no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP) e foi formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Profissionais como ele costumam criticar programas de saúde popular como o Mais Médicos e são contrários ao uso da substância Fosfoetanolamina Sintética, por exemplo. Há um corporativismo que entende que o primeiro grupo ameaça seus empregos, Já o segundo, dos pacientes de câncer, se tornam ameaça por outra razão: caso a pílula revela potencial de cura, poderá comprometer a profissão de oncologista e o tratamento tradicional - que é muito caro e ao mesmo tempo lucrativo.
ATUALIZAÇÃO - Médico e enfermeiras que debocharam de paciente por falar errado são afastados
O deboche custou caro ao médico Guilherme Capel Pasqua que debochou de um paciente por pronunciar errado as palavras pneumonia e Raio-X postando comentário depreciativo na Internet. Além dele, a postagem foi comentada pela recepcionista Adrielli Conti e pela enfermeira Renata Rodrigues, que também demitidas nesta quinta-feira pela direção do Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra, em São Paulo.
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