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quinta-feira, 12 de março de 2020

No Whatsapp: grupo de jornalistas fazia ofensas racistas aos colegas negros. Foi na redação da Rede Record em Brasília. Crise provocou demissão de diretor

Daniel Castro, do Notícias da TV (UOL) expôs a crise que abalou a Rede Record, mais precisamente a redação de Brasília. A origem do problema foi um grupo no Whatsapp, sugestivamente chamado de "Resistência",  mantido por quatro jornalistas, que era usado para difundir ofensas racistas dirigidas ao funcionários negros da emissora. A facção preconceituosa comparava, por exemplo, lábios de colega a ânus e chamava outro de "macaco", segundo o NTV. Descoberta, a milícia do deboche foi demitida. Mas, segundo Daniel Castro apurou, o diretor de Jornalismo em Brasília, João Beltrão foi contra a demissão dos racistas e tentou protegê-los. Antonio Guerreiro, vice-presidente de Jornalismo da Record, demitiu Beltrão. A nota não revela os nomes dos jornalistas autores das ofensas no grupo "Resistência". Cujo nome já revela que o preconceito, para os envolvidos, não é acaso, é causa. 

sexta-feira, 6 de abril de 2018

SBT demite repórter que chamou guarda municipal de "babaca"

"A repórter do SBT está me chamando de babaca", diz o guarda municipal que gravou em vídeo a reação da jornalista a uma multa por estacionamento em local proibido, ontem, no Centro do Rio de Janeiro.

O vídeo foi postado nas redes sociais e o SBT demitiu a repórter

Melissa Munhoz, que teria ferido "o código de conduta da empresa".

Em nota publicada ontem, o Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro denuncia "constrangimento à repórter" e critica a divulgação do vídeo. Até às 14h de hoje, o site do SJPMRJ mostrava dois comentários condenando o apoio da entidade ao comportamento da profissional.
Segundo a nota do sindicato, Melissa Munhoz alega que "o vídeo foi editado".  Em entrevista ao UOL, a repórter argumentou com o guarda que ele deveria advertir antes de multar, mas este respondeu que ia multar ("Porque não gosto da imprensa", teria falado).
O caso foi parar na delegacia onde Melissa Munhoz assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência por Desacato. Ela ainda se queixou, segundo o UOL, que o SBT não mandou ninguém acompanhá-la à delegacia e ouviu apenas um lado da polêmica.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI




quarta-feira, 29 de março de 2017

"Vamos a bailar" - Médicas e enfermeiras são demitidas porque dançaram na sala de cirurgia em volta de uma paciente anestesiada...


por Omelete
Talvez fosse a última paciente da noite de sexta-feira, a galera já esperando no boteco da esquina para uma rodada de cervezas Reed's, a Antarctica local.

Talvez fosse apenas o fim do plantão.

De qualquer forma, para médicas e enfermeiras de uma clínica de Santa Cruz de Bocagrande em Bolivar, Colômbia, era hora de dançar. E foi o que fizeram. Só que em torno de uma paciente já anestesiada, deitada de costas, pronta para uma cirurgia. A coreografia acabou mal. O vídeo gravado por um funcionário foi parar no You Tube e  os cinco "dançarinos" foram demitidos.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Amada mestra demitida vira strippper...

por Omelete 
A tecnologia e a alta exposição das pessoas através de redes sociais e aplicativos de comunicação tem ajudado, como se sabe, na apuração de casos de corrupção. 
O sujeito navega na web e vai deixando pistas. Até espiões deixam rastros, estão aí os dossiês do Wikileaks para comprovar. 
Mas não apenas em casos de corrupção são revelados. Nos últimos anos, com muita frequência, casinhos de professoras ou professores e alunos têm sido revelados simplesmente porque uns e outros não resistem a enviar selfies provocativas.
A "fêssora". Reprodução
Dessa vez, segundo o Mirror, foi a professora Mary Beth Haglin, 24, que admitiu que "brincou" com um dos seus alunos, de 17 anos, durante quase seis meses. A morena foi demitida da escola. Sem possibilidade de continuar dando aulas, tornou-se stripper. O aluno, que estava proibido de vê-la, foi flagrado frequentando o local para matar saudades e a ex-professora se encrencou de novo. Agora está sendo acusada de exploração sexual de menores.
A amanda mestra alega que o aluno, já crescidinho, foi quem chegou nela. Para se defender, Mary Beth revelou que o rapaz era bem maduro, muito insistente, letrado e com linguagem adulta. O garoto a chamava de Mrs Robinson, uma referência à personagem do filme "A primeira noite de um homem (The Graduate"), onde Dustin Hoffman faz o papel de um adolescente que é inaugurado por uma mulher mais velha. Antigamente isso aí era visto mais como vestibular, uma espécie de Enem do sexo, do que como crime. E também não havia selfies para espalhar as histórias.

domingo, 19 de junho de 2016

Depois de fazer um "jogo de cena" de "solidariedade" portal IG demite repórter que foi assediada pelo cantor Biel. E cantor é alvo de nova denúncia por parte de outra jornalista

por Ed Sá 
No dia 3 de junho, segundo registrado em vídeo, uma repórter do IG revelou que sofreu assédio ao entrevistar um certo cantor Biel. A acusação repercutiu e o vídeo viralizou na web. O IG chegou a publicar matéria em solidariedade à repórter. Quinze dias depois, a repórter é novamente vítima. Segundo o HuffPost Brassil, ela, dessa vez, perdeu o emprego. Sem maiores explicações do portal IG até agora.


O Portal Imprensa, que lançou a campanha #SemAssédionaimprensa, publica hoje que o cantor é alvo de nova denúncia.  Leia a matéria, clique AQUI

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Deu no DCM: jornalista é demitido depois de criticar post da mulher do presidente da Abril sobre o Nordeste

por Kiko Nogueira (para o Diário do Centro do Mundo)

Conheci Gil Felisberto na Viagem e Turismo, revista que dirigi. Talentoso, bem humorado, competente, Gil estava trabalhando na revista Exame.

Um dia depois de criticar, em seu Facebook, a postura racista da mulher do presidente de Abril, Cristina Partel, Gil foi demitido.

Cristina, caso você não saiba, escreveu o seguinte a uma amiga: “O Nordeste colocou Dilma no Planalto, agora um nordestino não quer deixa-la sair. Depois dizem que somos preconceituosos, será mesmo?”





Gilvan fez o comentário abaixo.




Eis a carta aberta de Gil, dirigida a Walter Longo. 

 Caro Walter Longo,

Venho por meio desta carta aberta informar que hoje (12/05/2016) eu, Gilvan Felisberto da Silva Filho, nordestino e filho de nordestinos, fui demitido da editora Abril. Lá ocupava o cargo de editor de arte I do núcleo digital da revista Exame. Mas na verdade meu trabalho era de designer mesmo, pois fazia de tudo, layouts de matéria da revista impressa, dos especiais e suas versões para tablets e smartphones.

Sempre respeitei a postura política da empresa. Embora afirmem que esta seja imparcial, quem está lá dentro sabe de fato como as coisas funcionam.

Voltando ao assunto da minha demissão. Um dia após publicar um questionamento a um post no Facebook no qual sua esposa criticava a postura de um nordestino em relação à manutenção da presidenta Dilma Vana Rousseff em seu cargo, me pediram para chegar mais cedo. E assim fui informado da demissão. O pretexto foi reestruturação.

O que me causou extrema estranheza foi estarmos prestes a começar a maior edição de um título da Exame, o Maiores e Melhores, que tem cerca de 400 páginas (em média), com uma equipe extremamente reduzida. Fora isso, ainda tínhamos de cuidar da edição periódica da revista Exame. Estavam sendo procurados freelancers para ajudar nesta demanda.
Gil Felisberto

Aceito qualquer que tenha sido o motivo real da minha demissão, honestamente. O que não posso aceitar é que uma pessoa, esposa de um presidente de uma empresa como a editora Abril, use sua rede social para denegrir e/ou ofender um povo que sempre lutou pelo país.

Uma pessoa que casa com um presidente de uma empresa como a editora Abril não pode ignorar, nem deve (até porque ela deve ter estudado história na escola), que o Nordeste carregou o Brasil por séculos nas costas. Mas tudo bem, digamos que ninguém seja obrigado a saber disso. Mesmo assim ela, volto a repetir, esposa do presidente de uma empresa como a editora Abril, tem que saber que o povo nordestino é quem também garante o salário do seu marido.

Até me sinto um pouco envergonhado por eu — um mero designer, que não tem nada no meu nome, nenhum imóvel, carro — precisar dizer que cada ser humano que existe no nosso planeta tem o direito de ser respeitado, independentemente de raça, credo, cor, origem e por aí vai.

Pois, meu caro Longo, deixo aqui registrada a minha indignação. Embora não faça mais parte do quadro de funcionários da editora Abril, quero cobrar (por mim e pelo meu povo) qual a postura da empresa em relação ao comentário de sua mulher. Quero também saber até que ponto isso se reflete na política da Abril, levando-se em consideração que existem muitos nordestinos que ainda trabalham nesta empresa.

O que o senhor falaria para eles agora, depois de tudo isso?

Muito obrigado e sucesso!

Gilvan Felisberto da Silva Filho


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