por Omelete
A prisão de Sergio Cabral (PMDB), hoje, já deu sua contribuição para o vernáculo. Segundo a investigação, suborno e propina eram chamados de "oxigênio". Nos inquéritos policiais que respigam em batalhões de políticos de vários partidos e empresários de incontáveis ramos, a expressão vem se juntar a outras como "pixuleco", "acarajé", "faz-me rir", "bolinho", "mesada", "assistência social", "encomenda". Pelo jeito, essa galera consome mais "oxigênio" do que uma UTI superlotada.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
Essa investigação coreu em sigilo de justiça, mas o Cabral veio a saber, porque fez um comentário com líderes políticos que poderia ser preso. É claro, num país que sofre de corrupção endêmica, nenhum segredo se mantém além de 6 minutos.
A corrupção no Estado do Rio comandada pelo deslumbrado Sergio Cabral, filho, é tão devastadora como a do Petrolão comandada pelo PT. É claro que guardadas as proporções a do Cabral não chega perto o que a corrupção petista fez na Petrobras,mas o roubo do Cabral se destaca pelas fanfarronadas cometidas por ele e seus cupinchas de porre no melhor restaurante de Mônaco, dançando como macacos de lenço nas cabeças – até não entendi o significado dos lenços amarrados nas cabeças – e as "sutilezas" dos bens adquiridos com o dinheiro das propinas: lanchas de 5 milhões, 3 carros de classe, 2 mini bugs, jóias de alto valor , relógios de marcas enfim, sutilezas essas que só poderiam chamar a atenção de qualquer procurador do Estado, além de um delegado federal. Ah, e helicópteros em seu quintal.
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