por Eli Halfoun
Quem já enfrentou o problema sabe da importância da radioterapia na luta contra o câncer. E quem esteve há dias no Congresso de Oncologia Brasil 2009 ficou sabendo que, se depender dos aparelhos de radioterapia, corre o sério risco de ser vencido pela doença: só existem no Brasil 277 aparelhos quando seriam necessários no mínimo 488. Em alguns estados (casos de Roraima e Amapá), sem a possibilidade de tratamento adequado, o resultado não poderia ser mais cruel: 100 mil pacientes que necessitam do tratamento radioterápico acabarão morrendo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. O absurdo não fica só nisso: existe um grande bloqueio financeiro (na verdade um crime) para a importação de um acelerador de radioterapia: quem quiser trazer um aparelho do exterior terá de pagar 45% de imposto, mas quem quiser importar um avião pagará apenas 21% de imposto. Como se vê, a turma dos tributos anda voando – e voando alto – bem longe da realidade.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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