por Eli Halfoun
Pode parecer estranho, mas o Natal existe antes mesmo desse Natal cristão que se comemora anualmente. Quem conta é o especialista em vinhos e história Reinaldo Paes Barreto: “a festa remonta ao tempo do paganismo, quando se celebrava o ressurgimento do Sol no último dia da Saaturnália (14 a24 de dezembro). Era a festa mais antiga do Império Romano e, durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal, data que só começou a ser comemorada por nós após o início da construção política da Igreja Romana no século 4º quando o Imperador Constantino, convertido ao cristianismo, ordenou que o Natal fosse observado para sempre como uma festa cristã no mesmo dia da secular festividade ao renascimento do Sol, o Astro-Rei. Fazia frio naquela época (dezembro) no hemisfério norte e as fogueiras permaneciam acesas. Hoje as fogueiras são representadas pelas velas e pelas luzes que decoram as casas, os prédios, os pinheiros e as ruas”.
A bebida das festas era o vinho que, aliás, esteve presente nos principais rituais religiosos freqüentando todas as celebrações. O vinho está na Bíblia citado 450 vezes e há nele até uma metáfora: Jesus é representado pelo cacho de uvas e o esmagamento é um sacrifício voluntário e o sumo é seu sangue. Desse modo – conta a história - Jesus teria elevado a nossa natureza fraca como água até ele, tornando-nos participantes da natureza divina. Tudo muito bonito, mas quem será que inventou esse negócio (é literalmente um negócio) de gastar dinheiro que às vezes nem temos para dar presentes que na maioria das vezes não agradam e são esquecidos em um canto qualquer do armário.
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