domingo, 27 de dezembro de 2009

Pobre menino rico

por Eli Halfoun
Mesmo que os envolvidos acreditem que estão fazendo o bem e digam que querem o melhor para a criança é uma maldade, que terá graves reflexos em seu desenvolvimento, o que estão fazendo com o menino Sean Goldman envolvido em uma absurda briga de adultos da qual certamente não está entendendo nada. É amor? Que amor é esse que o expõe publicamente e o faz chorar mais do que sorrir? Não discuto aqui se o pai biológico tem razão ou se a razão está com o pai adotivo e com a carinhosa avó. O fato é que por melhor que tenham sido e continuem sendo as intenções colocaram uma inocente criança no meio de um fogo cruzado emocional que de forma nenhuma está fazendo bem ao presente do menino assim como não fará ao seu futuro. É triste perceber que os adultos ainda não entenderam que as crianças, no caso os filhos, nada tem a ver com suas brigas e questões emocionais. Crianças precisam estar preservadas dos desentendimentos adultos. Sempre ouvi dizer que filhos de pais separados têm problemas e sempre defendi que filhos (que hoje são a maioria) de pais separados só têm ou terão problemas se os pais os criarem durante e depois da separação. Do contrário serão crianças tão normais e provavelmente felizes com qualquer outra. O importante é preservar a criança que, como agora, acaba sendo disputada como se fosse um produto em liquidação. Durante os mais de dez anos em que dirigi e editei a revista Amiga sempre tive a preocupação e cortar os filhos (que nada tinha a ver com o fato) das fotos e de eliminar o nome do texto quando um casal famoso falava publicamente da separação. Pode ser que Sean, o apenas menino, esteja até se divertindo agora na Disney ao lado do pai, mas é evidente que também está sentindo falta do atencioso pai adotivo e da amorosa avó materna. Atrás do sorriso que pode até estar mostrando agora entre as maravilhosas atrações infantis que a Disney oferece haverá sempre a mágoa e a tristeza de ter sido o pivô de uma briga da qual deveria (e ainda deve) ter sido preservado. Essa era e é a melhor forma de oferecer e mostrar amor

2 comentários:

Isabela disse...

Estou de acordo com o que escreveo Eli Halfoun. Esse caso é uma sucessão de erros e o menino é a maior vítima. A mãe do menino até poderia ter algjuma razão mas ao optar por sequestrar o garoto cometeu um crime nos Estados Unidos e complicou a situação. Me parece que a família brasileira, rica e influente, também achou que podia tudo. O pai, talvez por achar que esse era um caminho para vencer o poder da família brasileira, usou a mídia. O garoto ficou no meio disso tudo. Espero que seja feliz, agora, e,no futuro, possa conviver com todfos os parente. É bom que a mídia também pare de chamar o David Goldman de "pai biológico". Ele é pai e ponto final. O advogado brasileiro recebeu da justiça uma guarda provória, não é o pai. Aliás, é estranha essa guarda. Por que não, no caso, a avó? Por que o padrasto sem grau de parentesco com o menino? NA minmha opinião, Sean estyá agora com quem de direito. Devem as famílias tentar agora preservar a sua felicidade.

deBarrros disse...

Gente, os holofotes e os flashs da fama são sedutores. A vaidade corrompe o ser humano e acometido desse veneno ele vai em frente achando que está agradando e alimentando o seu ego com o brilho do sucesso passa a ser achar a pessoa mais importante do mundo. A entrega do menino, ao seu pai, no consulado americano foi uma cena horrivel em que a mídia, num acesso de salvageria, cercou o menino de tal maneira que poderia causar um problema fisico maior a suade do garoto. A avó e o tio estão enlouquecidos. a avó chegou a dizer que o Brasil trocou o menino em troca de favores. Que favores? Nem ela sabe explicar. Bem, agora o garoto está junto ao seu pai e vamos deixar ele tocar a sua vida.