por Eli Halfoun
Muitas lojas ainda criam problemas na hora de trocar os presentes de Natal, mas a maioria até torce para que seja grande a procura de clientes (e não necessariamente os que compraram o produto, mas sim os que receberam o presente). O comércio aprendeu que a presença do cliente na loja significa praticamente obrigá-lo a comprar mais alguma coisa: se a mulher ganhou uma blusa fatalmente comprará uma saia, um sapato seja lá o que for que combine com a blusa, o que também acontece, mais raramente é verdade, com os homens. Fazer com que o cliente circule pela loja é uma técnica de venda. Houve época em que os grandes magazines (entre eles a antiga Mesbla) obrigavam o cliente a pagar as prestações nas lojas e só faziam porque o cliente sempre acabava comprando mais “uma coisinha”, o que não ocorre quando a prestação é paga no banco. Vender não é uma mágica e se não é também nenhuma ciência é uma técnica estudada em detalhes: repare só como todos os produtos (biscoitos, etc.) que a criançada consome na maioria das vezes exagerada e desnecessariamente estão sempre em gôndolas ao alcance das mãos das crianças. O mesmo acontece com os supérfluos que fazem a alegria dos homens (antes de pagar a conta, é claro). nos supermercados: bebidas e outros produtos que habitam o universo de consumo masculino estão sempre na altura dos olhos dos homens e ao alcance de suas mãos como se estivessem pedindo “me leve”. As recentes trocas do Natal que mal se foi mostraram claramente que as trocas são um bom negócio, assim como é um excelente negócio deixar para comprar os presentes depois do Natal, o que também tem acontecido com freqüência. Se a moda pega não tenham dúvidas de que os lojistas darão rapidamente um fim aos saldos pós natal. No comércio ganancioso saldo só tem valor mesmo na conta bancária.

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