por JJcomunic
O biólogo francês Pierre Jauffret, de 72 anos, que defendia a preservação da Amazônia, foi espancado e morto em Santo Antonio do Tauá, perto de Belém, no Pará. Pierre foi assassinado na porta de sua casa, que fica dentro de uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), de 25 hectares, da qual era dono. Na sua luta para defender o meio-ambimente, o francês era ameaçado por fazendeiros, posseiros e sem-terras, que invadiram uma fazenda vizinha e desmataram quase toda a área. O Pará tem se notabilizado pela extrema violência contra ambientalistas. O morte do biólogo é mais um prova disso. O que incomoda é a idéia de preservação. Pierre morava e cuidava de uma área particular que transformou em reserva. Quem pensa apenas em destruir, o via como inimigo. É mais ou menos a posição do atual governo na questão ambiental. Permite que a natureza seja agredida, dá uma inacreditável autorização para a construção de obsoletas usinas a carvão extremamente poluentes, e faz um tour hipócrita a Copenhague. Estão lá, todos juntos, posando de defensores do meio-ambiente: Lula, Serra, Dilma e respectivas trupes. Que respirem carbono à vontade.
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