quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O requinte dos vinhos combina com a comida japonesa. Experimente

por Eli Halfoun
Agora está todo mundo com “água na boca” pensando (e esperando) nos tradicionais e fartos pratos típicos do Reveillon, mas quando janeiro chegar será o momento de variar e certamente a comida japonesa entra como uma opção diferente. Saiba que nem só de saquê a comida japonesa pode e deve ser acompanhada. Vinhos adequados também “caem” bem. Que tal aprender a harmonizar a culinária japonesa com os vinhos? Pode ir nessas dicas:
1) sopas e caldos pedem um Jerez seco (é o vinho fortificado da Andaluzia e o sabor amendoado e o grau alcoólico médio faz um perfeito contraponto com o aroma das sopas)
2) Shitake com shoyu pede um vinho de corpo médio. O aroma do vinho frutado Merlot permite um agradável contraste com o sabor terroso do fungo;
3) Se vai pedir (o que é mais comum) um combinado de sushi e sashimi a bebida ideal é um espumante brut já que a acidez do vinho ressalta as qualidades dos peixes e contrabalança o ligeiro adocicado do arroz;
4) Quando pedir tempura de legumes e camarão peça também um vinho branco encorpado, pouco ácido e com traços de doçura. Um dos indicados é um varietal de Chardonay, quer se harmoniza tanto com o camarão quanto com os outros ingredientes;
5) É hora do salmão grelhado então é também o momento de pedir vinhos brancos encorpados ou tintos de Pinot Noir. Vai bem também um rosado que tem o frescor do branco e a estrutura do tinto;
6) A culinária japonesa também harmoniza a sobremesa com o vinho: se pedir anmitsu, que é o doce de feijão com frutas e gelatina de algas a pedida é um vinho leve e de baixo teor alcoólico. O ideal é um vinho com toques frutados, florais e com boa acidez como, por exemplo, um Moscato d’Asti.
Se achar tudo isso muito complicado vá de água mesmo ou regue o jantar com a nossa sempre bem-vinda cervejinha.

Um comentário:

deBarrros disse...

Gente, quanta sofisticação para se comer um filet ao ponto à cavalo. Sabe, essa sofisticação me lembra os fimes de James Bond, que para tomar um "Dry Martini" era exigido uma série de movimentos, que no fim o garçon perguntava: "Dry Martini mexido ou batido, Mister Bond?".
O Martini era o Martini Cinzano misturado – antigamente – com Gin. Hoje parece que misturam com Vodka, o que vem a dar na mesma.
Diante desssa sofisticação toda, acho que vou me candidatar a fazer um curso intensivo de como – degustar seria o vocábulo certo – comer um Sushi Sashimi.
Mas, fora a brincadeira Eli, parece-me que você é por demais entendido em como se saborear pratos típicos japoneses. Meus parabens. Se houver uma oportunidade gostaria de saborear esses pratos com você me orientando. Para mim seria uma honra e um prazer, que não faz idéia. Um dia chegaremos lá.