por Eli Halfoun
Não só em bilheteria, mas também em reconhecimento internacional o cinema brasileiro vai muito melhor do que se imagina e acaba de conquistar mais um premio: o documentário “Garapa’, de José Padilha, foi o grande vitorioso do 31º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano realizado semana passada em Cuba. O filme é um retrato do povo brasileiro: o documentário foi montado a partir de 45 horas de filmagem durante as quais uma pequena equipe acompanhou durante quatro semanas o cotidiano de três famílias cearenses que vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, “na merda”, como diria com toda razão o presidente Lula. Embora o prêmio conquistado em Cuba não tenha repercutido como merecia por aqui “Garapa” fará carreira internacional e já em fevereiro será exibido em première mundial no Festival de Berlim, de onde provavelmente seguirá viagem por muitos outros países. Talvez a gente até consiga vê-lo por aqui. (No foto, cena do filme Garapa)
Bem, meu caro Elii, ganhar prêmio de cinema em Cuba é o mesmo que ganhar prêmios em São João de Meriti, às 4 h da madrugada numa churrascaria de esquina com Elimar como seu "crooner". O presidnte da comissão julgadora, com certeza, foi o Fidel Castro em cima de uma cama hospitalar e o Raul Castro – seu irmão – era o segundo presidente, distribuindo charutos cubanos aos jurados e garrafas da pura cana cubana. Com certeza devia ser Rum que não era Creosotado.
ResponderExcluirO cinema brasileiro, primeiro tem de ganhar prêmios no exterior pra depois ser exibido aqui no Brasil. Até hoje não entendi essa jogada.