terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Do côco ao monopólio


por Gonça
Vocês se lembram da polêmica da proibição do côco na praia? Um secretário aí queria impedir a venda sob o pretexto de que o côco polui a areia etc etc. Pretendia obrigar os barraqueiros a venderem produtos apenas industrializados, sem levar em contra, claro, que embalagens industrializadas também poluem. Parecia estranho. O prefeito vetou a idéia. Mas, agora, o que era estranho virou esquesito. Hoje, em frente ao Caesar Park, os barraqueiros de Ipanema farão um protesto para denunciar que para renovar as licenças foram obrigados a um  compromisso: comprar bebidas apenas da empresa Orla Rio, que ganhou uma polêmica concessão de Cesar Maia para admisitrar os quiosques do calçadão. Do calçadão, não da areia. Os barraqueiros dizem que ou assinavam o compromisso ou não teriam as licenças renovadas.  A coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, do Globo, publica esta denúncia do barraqueiro Francisco Magalhães, o Magrão. Segundo o colunista, o empresário João Barreto, proprietário da Orla Rio, diz que os barraqueiros podem comprar onde quiserem. Mas pode haver há fogo no meio dessa fumaça. Que tal o Ministério Público ir à praia nesse fim de semana? (Foto:Gonça)

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