(Do livro Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" - Desiderata)
Supositório é item que jamais entra no rol do que se bota na mala em caso de viagem. Pois foi o que fez falta, no meio da feitura de importante matéria, a um fotógrafo da Manchete. Precisou usar de tal recurso médico cujos efeitos podem ser positivos e imediatos, mas a posição é absolutamente ridícula. O retratista estava na Polônia e, se já não era brilhante no idioma pátrio, imagina na língua deles. O jeito foi entrar na farmácia e tentar fazer a atendente compreender, por meio de gestos, o que ele queria. Em mímica, estava a léguas de Marcel Marceau, foi difícil e demorado explicar-se. No desespero, baixou as calças e, só de cuecas, virou-se de costas, mostrou o dedo médio e fez um movimento de ir-e-vir. Foi aí que a moça não teve mais dúvidas. "Ah, supositório"... Sotaque fora, em polonês, supositório soa como supositório mesmo. Não só a palavra, como o efeito. E a ridícula posição.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
Faltou dizer quem foi o fotógrafo
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