Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 20 de março de 2015
Duas campanhas, o mesmo DNA...
A campanha da imprensa contra a construção de ciclovias em São Paulo tem um ponto em comum com outra violenta investida midiática e elitista - aquela contra os Cieps, do Brizola - no começo doa anos 1980. Quem lesse jornal naquela época e não estivesse familiarizado com a sigla imaginaria que o governador estaria construindo gigantescas "bocas" para vender cocaína. Os Cieps eram tratados como se fossem coisa de bandido. A localização - perto de comunidades carentes - as piscinas, o tempo integral, dentista, orientadores, imagina, tudo muito caro, o povão não mereceria tamanho "luxo". O que Brizola estava querendo, tornar a escola pública igual ou melhor do que as melhores particulares? As ciclovias em São Paulo parecem provocar o mesmo ódio ao tirar espaço dos carrões dos "coxinhas". O que é, em todo mundo, uma alternativa para a mobilidade urbana, em São Paulo é tratada como se o prefeito estivesse construindo um calçadão para o PCC. E não são apenas as ciclovias, as faixas exclusivas para ônibus também estão sob bombardeio. Os "coxinhas" não abrem mão do transporte individual, preferem ficar horas parados no engarrafamento do que sentir o "cheiro do povo" como dizia um ditador que, a isso, preferia botar o seu nariz autoritário em sovaco de cavalo.
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2 comentários:
O problema a meu ver não são a criação dessas faixas exclusivas para Ônibus e usuários de bicicletas mas as cabeças dos prefeitos. Em Niterói, o prefeito demarcou um faixa de usuários de bicicletas no lado direito das faixas de uso dos ônibus,resultado: os ônibus não podiam para junto às calçadas para deixar ou pegar passageiro porque estaria invadindo a área das bicicletas. Isso foi feito numa das avenidas mais importantes e de maior fluxo de carros e ônibus ligando o bairro de Icaraí e o centro de Niterói.
Como pode ver o perigo mora nas cabeças dos nossos administradores.
Por falar em coxinhas, o governo devia aumentar mesmo o preço do combustível para carros, Por esse privilégio para os donos de carros? O litro da gazolilna está muito mais barata que o preço do pão.
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