Oscar. Fotos de Rafael Ribeiro/CBF |
Neymar no Stade de France, em Paris.. Foto de Rafael ribeiro/CBF |
Luís Gustavo. Foto de Rafael Ribeiro/CBF |
Os jornais dizem hoje que, aos poucos, a Seleção vem recuperando a autoestima. Melhor assim. Os 7 x 1 devem ser lembrados apenas para que o Brasil nunca mais cometa aquele vexame que, como a suposta convulsão de Ronaldo na Copa de 1998, jamais será devidamente explicado. Mas está na hora de parar de contar as vitórias da Seleção a partir do desastre, como se isso fosse a coisa mais importante da história do futebol brasileiro. "A quinta vitória depois dos 7 x 1, "a sexta vitória depois dos 7 x 1", "a sétima vitória depois dos 7 x 1". Saco. Os jogadores, nas entrevistas, já não aguentam mais alguém perguntar se os 7 x 1 ficaram mesmo para trás. Na vitória por 3 x 1 (gols de Oscar, Luís Gustavo e Neymar. com Varane marcando para os franceses) contra a França, a Seleção jogou um segundo tempo animador, movimentando-se como os grandes times fazem atualmente, sem nada que lembrasse a fórmula superada de trincheiras cheias de cabeças-de-área ou de atacante plantado na frente esperando que a bola o procure. E olha que a França tem uma defesa forte, como mostrou no primeiro tempo. É a sétima vitória do Dunga, mas a primeira em que algo novo foi mostrado. Nada taticamente excepcional ainda, mas um bom indicador para a Copa América, em junho, no Chile.
4 comentários:
A França também não mostrou nada de excepcional a não ser o futebol tático que hoje na Europa é praticado por todos os clubes. Todos os jogadores marcam, atacam e se movimentam o tempo todo. No outro dia O Bayer de Munique, a base da seleção alemã, perdeu de 4X0, acho que do Frankfurt que não é lá um grande time, seria mais ou menos comparável a um Vasco da Gama, sem querer ofender. E os resultados não são tão expressivos em gols. E 1X0, 2X1, 3X2. São 90 minutos de futebol de bola corrida sem parar.
O Calazans Fernandes, na sua coluna de hoje, reconhece que a Seleção está bem estruturada apesar de detestar o seu técnico, Dunga. Ah!, ele falou nos 7X1 também.
A França está começando a se preparar para a Eurocopa, mas fez um bom primeiro tempo. Concordo que o Brasil mostrou uma movimentação diferente, com todo mundo participando mais. Mas para jogar como um time tem que ter muito treino e a seleção tem dificuldades de reunir os jogadores, principalmente os que jogam na Europa. Nesse ponto, é mais fácil para as seleções europeias.
No jogo de hoje, percebe-se a intenção de dunga de esperimentar novos nomes na seleção.Um deu certo que foi o Firmino, fazendo o único gol que venceu o Chile. No primeiro tempo com esses novos jogadores a Seleção ficou a desejar mas no segundo tempo com a mexida do Dunga colocando alguns jogadores que realmente fazem a base da Seleção o rime melhorou e fez o gol da vitória. Agora, não se pode aceitar um Juiz que não pune um jogador desleal e covarde como o chileno que pisou com maldade a canela do Neymar. Mas esse tipo de covardia é própria dos jogadores latinoamericanos como argentinos, paraguaios, uruguaios, chilenos e outros que formam a costa do Pacífico. Ayala, zagueiros argentino pisou a canela de uma jogador brasileiro caido fora do campo em pleno Maracanã. Este infeliz foi jogar no Inter de Milão. Numa Copa do Mundo numa decisão por penaltis contra os alemães chutou pra fora e a Argentina foi eliminada. Simeone, Passarela, só batiam da cintura para cima. E assim vai.
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