sexta-feira, 6 de março de 2015

Esperteza...

Reprodução
Recentemente, foram noticiados dois casos de sequestro relâmpago em estacionamentos de shoppings cariocas. A entidade dos patrões desses estabelecimentos divulgou uma nota que merece comentário. Lembrando que, não faz muito tempo, os shoppings entraram na justiça para impedir que o poder público determinasse limites para os preços cobrados pelo estacionamento ou até a gratuidade. Há interpretações que defendem que shoppings de grande afluxo de pessoas recebem suas licenças desde que reservem espaço para o estacionamento dos carros da freguesia e diminuam o impacto do trânsito na vizinhança que não tem nada a ver com o lucro deles. Infelizmente, a justiça tem entendido de outra forma e beneficiado os grupos proprietários, que fazem o cliente pagar a compra, o que é óbvio, e a pagar para comprar, o que é um absurdo. Se isso não é venda casada... Mas o comentário aqui é sobre um curioso parágrafo da nota que os shopping publicam hoje, onde ensaiam tentar se isentar da responsabilidade de oferecer segurança aos seus clientes nas áreas privadas. Alegam que as empresas "não substituem o Estado no papel de prestador de serviços de segurança pública". E quem está pedindo isso? O que os cliente pedem é que os shoppings forneçam mais segurança nos seus espaços privados, incluindo os caríssimos estacionamentos. Investigação e prisão dos bandido, sim, é questão de segurança pública. Internamente, os shoppings devem cuidar dos seus terreiros e não transferir a conta para a sociedade.
Se o Estado tiver obrigação de policiar áreas privadas, como a área interna de uma instalação comercial, todo cidadão terá direito de pedir policiamento para a portaria do seu prédio.  

Um comentário:

Ludmila disse...

Apesar dos códigos e leis, o consumidor no Brasil é maltratado. O desprezo beira o deboche