Na Bolívia, antes de embarcar no Avro da LaMia para Medellín, na Colômbia, a delegação da Chapecoense fez a última foto. Reprodução |
O sonho da Chapecoense - disputar a final da Copa Sul-Americana - acabou em tragédia. Setenta e seis pessoas morreram quando o Avro fretado pelo clube caiu ontem à noite nas proximidades de Medellín, na Colômbia. Segundo as autoridades locais, há cinco sobreviventes, entre os quais três jogadores. Havia 21 jornalistas a bordo.
O avião da companhia Lamia era o mesmo que, há poucas semanas, trouxe ao Brasil a seleção da Argentina. Clubes de todo o mundo apresentaram condolências aos parentes da vítima, ao clube e aos seus torcedores. O Barcelona fez, hoje, um minuto de silêncio no começo do treino. O Brasil decretou luto oficial e a Commebol, órgão governante do futebol sul-americano, suspendeu todas as suas atividades.
A Chapecoense, pela primeira vez na sua história, disputaria um título continental. O jogo contra e o Atlético Nacional estava marcado para amanhã.
Entre os jornalistas que morreram estava o repórter Victorino Chermont, que começou sua carreira na revista Amiga, em 1995. No ano seguinte, transferiu-se para a Rádio Globo-RJ onde cobriu polícia e, em seguida, futebol. Depois de passar pela Band e SporTV, era atualmente comentarista da Fox Sports.
Foto postada pelo jornalista Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital, um dos sobreviventes do acidente. |
2 comentários:
Infelizmente não é o primeiro caso de um desastre aéreo causar uma tragédia de levar à morte todo um time de futebol. Há muitos anos um desastre aéreo matou todo a Seleção de futebol italiano. Em outra tragédia aérea o avião que levava todo um time de Rugby argentino, sofreu um defeito e caiu nas Cordilheiras dos Andes matando a metade dos atletas e a outra metade para sobreviver cometeu canibalismo. Esses outros conseguiram sobreviver e salvos.
Muito triste esse acontecimento que levou jovens
Postar um comentário