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por O.V. Pochê
O doleiro Alberto Youseff não pode reclamar da vida.
Ele descobriu que a caguetagem pode ser uma rentável atividade profissional. Em 2003, foi delator no escândalo Banestado e prometeu ao juiz Moro que não ia vacilar de novo. A Justiça acreditou. Deu no que deu. Mas nem por isso Yousseff perdeu a credibilidade. Entrou pro time da Lava Jato e novamente teve seu acordo de delação. Dessa vez, mamão com abóbora. O Globo de hoje mostra a prisão domiciliar do doleiro, em endereço elegante. Ele foi condenado a 122 anos de prisão, mas com a delação premiadíssima teve a pena reduzida em 99 anos.
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Cumpre três anos (faltam só quatro meses) e tem participação de 2% em todo o dinheiro desviado que ajudar a recuperar. Não se sabe quanto ele já embolsou.
Youssef passará o Réveillon no cafofo visto aí na reprodução.
Com certeza, terá o que comemorar: 2016 foi um ano bom para ele. Por exemplo, ao lado de tantos ilustres, ele foi um dos demolidores da era Rousseff. Ajudou a fazer história.
A lista de convidados ainda não foi preparada, mas não será surpresa para este que não tem nada a delatar e ainda mora em Gericinó, que inclua líderes e próceres da luta contra a corrupção.
Se rolar a festa, todo mundo junto pode cantar o tema da noite: "Hoje é festa lá no meu apê / Pode aparecer/Vai rolar bundalelê / Hoje é festa lá no meu apê / Tem birita / Até amanhecer...
Um comentário:
Caso Banestado deu em nada. Um dos muitos escândalos do PSDB. Caso de Minas do mesmo partido todo mundo se livrando pq passou do prazo.
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