sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Havia um retrato no meio do caminho...

Retratos de Adriana Ancelmo e Sérgio Cabral. Reproduções

Romero Britto, João Dória e o clã. Foto Divulgação

Romero Britto presenteou Dilma com um retrato. Foto Divulgação


por Ed Sá 

Cada época e lugar tem suas características. Paciência.

No Renascimento, poderosos mecenas como Francisco I, rei da França, o duque de Milão Galeazzo Sforza ou o banqueiro Come de Medici apoiavam pintores e escultores. Papas, como Sisto IV e Alexandre VI, bancaram obras de Michelangelo, como, respectivamente, a Capela Sistina e a Pietá.

Aqui e agora, o pintor Romero Britto é o preferido dos poderosos, tanto aqueles em ascensão, como é o caso de João Dória, prefeito eleito de Sâo Paulo, quanto aqueles que, cada um com seus motivos, já despontaram para o ocaso, como Dilma Rousseff e Sérgio Cabral.

Este último, ex-governador do Rio de Janeiro, surfa atualmente em escândalo de proporções consumistas que exibe joias, lanchas, roupas de grife, privada inteligente e obras de arte. A Polícia Federal divulgou, entre as peças apreendidas, retratos sorridentes de Sérgio Cabral e da sua mulher Adriana Ancelmo by Romero Britto.

Dilma Rousseff, a presidente afastada, também foi retratada pelo pintor pernambucano.

Quanto a João Dória, é cedo para prever, mas nos casos de Dilma e Cabral os retratos de Romero Britto definitivamente não deram sorte...


Fora da política e entrando no mudo das celebridades, Neymar também ganhou um retrato by Romero Britto na época da Copa de 2014.

Não foi exatamente um talismã. Deve ser coincidência. Boa sorte a todos os retratados nas cores exuberantes do pintor que simboliza uma era. Seja lá o que isso signifique.


4 comentários:

Leda disse...

Cafonália total

Mara disse...

Retratos que dizem muito do Brasil de hoje

J.A.Barros disse...

São momento como esse que acho que a pena de morte deveria ser restaurada no Brasil. Esse rapaz, Sergio Cabral, filho, que seguindo uma trajetória política, aparentemente brilhante, na verdade, se revelou, quando governador um crápula, um escroque, um corrupto cafetão do povo do estado do Rio de Janeiro e, porque não, do povo brasileiro. Esse bandido, deveria ser julgado por um tribunal do povo e condenado à morte por enforcamento e esquartejado, com o foi Tiradentes, e seus restos mortais espalhados pelas ruas até à sua última residência e o espaço em que morava ser salgado para que ninguém mais ali habitasse. Acho que isso ainda não basta, deveríamos ter a garantia de que o seu canto final final seria as fornalhas do inferno.

J.A.Barros disse...

Esse Romero Brito é um baba-ovo de primeira qualidade. Cara, até para dona Dilma ele pintou um retrato estilizado.