Foto amahighlights.com/Reprodução |
Ao receber o Burton Benjamin Memorial Award, ontem, em Nova York, a chefe dos correspondentes internacionais da CNN, Christiane Amanpour, incluiu um botão de alerta no seu discurso de agradecimento ao prêmio.
Ainda não é a tecla pânico, mas tem a ver com isso ao amanhecer da Era Trump.
"Eu nunca pensei, em um milhão de anos, que estaria aqui no palco lançando um apelo pela liberdade e segurança dos jornalistas americanos, em casa". (...) "Na verdade, eu esperava que uma vez o presidente eleito, tudo isso mudasse, e eu ainda espero. Mas fiquei gelada quando o primeiro tweet de Donald Trump após a eleição foi sobre 'manifestantes profissionais incitados pela mídia'. Muito injusto!", disse Amapour
Em outro trecho, do alto da sua larga experiência em conflitos internacionais, a repórter fez um pedido aos colegas:
"Aprendi há muito tempo, cobrindo a limpeza étnica e o genocídio na Bósnia, nunca equiparar vítima a agressor, nunca criar uma falsa equivalência moral ou factual, porque, então, seria cúmplice dos crimes e das suas consequências mais indizíveis. Eu acredito em ser verdadeiro, não neutro. Creio que devemos parar de banalizar a verdade. E temos que estar preparados para lutar especialmente pela verdade em um mundo onde o Oxford English Dictionary acaba de anunciar sua palavra de 2016: "pós-verdade".
Um comentário:
Estão pintando o diabo mais feio do que é realmente. Esse Trump ainda vai surpreender todo o mundo com suas realizações para iobem e para o mal. Vai ser um governo bem agitado.
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