por Eli Halfoun
A eleição que escolherá em
outubro o novo presidente, os novos governadores e deputados será, logo depois
do carnaval, um dos assuntos mais discutidos do novo ano, que na verdade só é a
continuação do que se convencionou chamar de ano velho. Especulações de analistas
políticos serão inevitáveis assim como não faltarão severas críticas aos políticos
e à política, ambos completamente desacreditados. No Rio, que, segundo pesquisa
tem o governo mais impopular do país o ainda governador Sergio Cabral, possível
candidato ao Senado, deixará o comando do estado em março não para ser bonzinho
com os eleitores que vivem pedindo sua saída, mas sim para abrir espaço para
seu vice e candidato à sucessão Luiz Fernando Pezão que, também segundo as
pesquisas, não tem chance de eleger-se. O
fato é que até a “palavra final” das urnas surgirão muitos vencedores, muitas
soluções para os problemas que se repetem no estado, mas tudo continuará como antes.
Mais uma prova de que, a não ser a numeração, o ano novo continua velho, ou seja,
raramente tem algo realmente novo e animador. (Eli
Halfoun)
3 comentários:
Neste país nunca houve impacto violento nem discusões abertas sobre ideias. mudança de governos baseados em pensamentos ideológicos. Tudo foi feito por acaso de acordo com as circunstâncias do momento. Assim foi a criação da monarquia, a libertação da escravidão, a proclamação da República – essa então mais do que por acaso – a república do Tenentes com o surgimento do gaúcho Getúlio Vargas, a deposição dele como ditador, seguindo-se uma pretensa democracia com um general eleito por um povo que nem sabia quem era ele até o golpe de 1964
que implantou um regime militar sem nenhuma base intelectual até chegarmos novamente a um novo regime mais uma vez supostamente se intitulando democrático sem nenhuma base intelectual sem ser discutido, pensado e repensado pelo povo, formando um governo que não é do povo, não é para o povo e muito menos pelo povo. Isso, na minha opinião é o Brasil de hoje. Infelizmente essa é a realidade. Não me acho representado por nenhum dos congressistas que na Câmara e no Senado só representam a si mesmos.
Concordo plenamente com o J.A. Barros. Vem eleições e mais eleições e tudo continua a mesma coisa. Os pré-candidatos ao
Governo do Rio, sempre os mesmos! já provaram em mandatos anteriores, que são incompetentes, de reputação duvidosa, e o que é pior, lideram as pesquisas. Em quem confiar?...
Não vejo dessa maneira, acredito que o governo do Cabral foi muito bom para o Rio, ele fez um bom trabalho e houve muitos investimentos!
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