Quem for a favor da liberdade de expressão, bom não baixar a guarda. O Congresso ainda não votou o projeto que pode decidir se o Brasil será culturalmente democrático ou se vai se render ao obscurantismo proposto por um grupo de celebridades e censurar biografias. Enquanto isso, o Porta dos Fundos produziu um vídeo sobre o diálogo entre "Hitler" e um "escritor de biografias autorizadas". As biografias "consentidas" são mais ou menos assim...

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Juliana Paes no site Photoshop Disaster...
O Photoshop Disaster estranhou o formato peculiar da dentadura. Obviamente, eles não sabem quem é Juliana Paes. A legenda ironiza: "os molares dessa mulher levantam sérias questões sobre os programas odontológicos do Brasil". O site brinca ainda com os dentes excessivamente brancos ressaltados pela foto de capa. VEJA NO PHOTOSHOP DISASTER, CLIQUE AQUI
O comentarista Osmar Oliveira é vítima de bullying em programa de TV
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Osmar Oliveira indignado com a gozação |
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Renata Fan, que comanda o programa, decidindo: "Não vai falar". |
Parecia uma brincadeira mas soou mais como um tremenda falta de educação. Rendendo-se às provocações e principalmente por não conseguir falar, o comentarista Osmar de Oliveira abandonou o estúdio do "Jogo Aberto", da Band. A bela Renata Fan, âncora do programa, pisou na bola. Osmar, que é corintiano assumido, queria falar sobre a goleada do Santos sobre o Corinthians (5x1). Não conseguiu. A produção do programa repetia as cenas do gol com uma trilha sonora provocativa: a música "Vou festejar" que tem o refrão "chora, não vou ligar". Osmar se levantou quando Renata, de dedo em riste, falou para a câmera: "Não vai falar. Pode rodar, pode rodar!". Depois que o velho comentarista se retirou, um colega de bancada tentou continuar como se nada tivesse acontecido e outro riu com deboche. Renata passou a fazer umas expressões faciais meio estranhas. Na rede, Osmar vem recebendo apoio. A maioria dos comentários registra o desrespeito com que o comentarista foi tratado.
VEJA O VIDEO DO VEXAME, CLIQUE AQUI
Planos de saúde faturam muito, mas atendem associados com pouca (ou nenhuma) eficiência
por Eli Halfoun
Os órgãos de Defesa do
Consumidor de todo o país recebem diariamente muitas reclamações contra
principalmente os planos de saúde e empresas de telefonia. Contra os planos de
saúde as reclamações costumam ser pelas dificuldades de atendimento já que os
planos dificultam tudo o que são obrigados a fazer e prometem em contrato. Planos
de saúde também costumam reclamar do valor das mensalidades que são exorbitantes
e ainda assim os planos consideram pequenas. É o argumento financeiro que os planos
usam para justificar os péssimos serviços que oferecem e para negar quase tudo
o que os associados têm direito, obrigando-os a recorrer à Justiça, onde só
assim ganham o precisam. Isso também mostra que os planos nunca têm razão em
absolutamente nada, embora vivam reclamando de barriga cheia: a Unimed, por
exemplo, revela oficialmente que faturou no ano passado R$ 3,5 bilhões e que
gasta uma pequena parte em ações de marketing, incluindo o patrocínio ao Fluminense
que, aliás, pode ter reduzida a quantia que recebe no momento.O fato é que
quanto mais ganham menos os planos de saúde querem cumprir de obrigações e
promessas contratuais. Aida assim a população de renda média se sacrifica para
contratar um plano já que a saúde pública não oferece absolutamente nada
confiável. A Unimed aumentou em 28% o numero de associados e ainda assim está
devendo para laboratórios, clínicas, hospitais e médicos. A Unimed pode atrasar
seus pagamentos. Lá só que não pode atrasar é o associado que paga caro e em
dia por um atendimento a geralmente meia boca.
(Eli Halfoun)
Passou da hora de expulsar os violentos black blocs de campo
por Eli Halfoun
Ninguém engana o povo por
muito tempo nem mesmo quando acredita estar fazendo isso. Enquanto a população
acreditou que os black blocs eram manifestantes que como muitos outros faziam
apenas reivindicações os mascarados foram bem vindos, mas quando o povo
percebeu que os mascarados não estavam (como não estão) preocupados em reivindicar
nada, mas apenas em promover baderna e através dela acabar com a credibilidade
de qualquer manifestação isso mudou. Do jeito que a
população está revoltada com os black blocs (o nome surgiu em 2007 na Alemanha
para protestar com a repressão policial) é quase inevitável que em próximas
manifestações os manifestantes do bem decidam expulsar a tapa os black blocs
das ruas. Essa evidente revolta popular contra uma minoria covarde de vândalos
pode acabará criando uma “guerra” que resultará em atos de violência física e
material prejudicial para todos.
O governo também está de
olho e vai endurecer contra movimentos tipo o “Não Vai ter Copa”, que
ultimamente tem tumultuado bastante. Está em estudos inclusive a possibilidade
de prender os manifestantes desses grupos até o final da Copa do Mundo. Dependendo da situação os black blocs podem
ser enquadrados em violação do Código Penal A provável prisão de manifestantes
violentos até depois da Copa é vista como necessária prevenção para evitar confrontos
nas ruas e perder o controle da segurança antes, durante e depois da Copa. Aliás,
a segurança na Copa contará também com o reforço de dez mil homens da Força
Nacional de Segurança atuando em 15 estados. Não está afastada também a possibilidade
de utilizar o reforço do Exército.
É uma pacífica competição
esportiva, mas parece que estamos nos preparando para uma guerra. Seria o
esporte como bandeira da paz se os black blocs não atrapalhassem tanto. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
30 ANOS DE SAMBÓDROMO
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A capa da Manchete, edição de 1984. Foi o primeiro carnaval do Sambódromo. A foto mostra o show que a Mangueira deu no sábado das campeãs ao arrastar um multidão no desfile da vitória. |
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Reprodução do livro "Rio 92" (Bloch Editores) |
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Fotos; Reproduções do livro "Rio 92" (Bloch Editores) |
por Alberto Carvalho
No dia 2 de
março de 1984 (uma sexta-feira), o sambódromo
era inaugurado pelo então Governador Leonel Brizola. Um local definitivo para
os desfiles das escolas de samba era uma ideia defendida pelos sambistas havia muitos anos. As principais escolas passaram a desfilar divididas em dois dias -
até 1983 o desfile principal acontecia apenas no domingo. Num regulamento que
só valeu para aquele ano houve uma campeã para domingo (Portela) e outra para
segunda-feira (Mangueira) No desfile das campeãs, a Mangueira, com o enredo
homenageando Braguinha, tornou-se a
supercampeã dando meia-volta na passarela desfilando no sentido contrário com o
público invadindo a pista. A TV Manchete transmitiu o desfile com
exclusividade, uma vez que a TV Globo, que até então detinha esse direito,
desistiu da cobertura por achar os preços estipulados para tal eram exagerados.
Quando a TV Manchete, corajosamente bancou a cobertura, os diretores da Globo
quiseram voltar atrás mas já era tarde. A pequena equipe da TV Globo que
registrava o evento, quando identificada, foi impiedosamente vaiada pelo
publico devido as incompatibilidades da empresa com o Governador Leonel
Brizola.
Mais cerveja com mais carnaval. Esse é o bloco Brasil
por Eli Halfoun
Para pelo menos uma cidade
brasileira o carnaval não terminará na quarta-feira de cinzas. A cerveja Skol quer
que os internautas escolham uma cidade brasileira para fazer a festa continuar também
na quarta-feira de cinzas. Até agora as cidades das mais votadas pelos
internautas são Salvador, Recife, Olinda, Belo Horizonte, Ouro Preto, São Luiz
do Paratininga, Manaus, Florianópolis e Laguna. Pelo visto teremos mais um dia
de folia em todo o país, o que possibilitará que os blocos cantem mais um dia o
samba composto com inspiração no senador Renan Calheiros e que diz: “A FAB levou
um careca/ E trouxe um cabeludo /e foi o Zé Povinho/Que acabou pagando tudo/
Bota o cabelo na testa/ tira o cabelo da nuca/Ficava bem mais barato/Ter
comprado uma pruca”. (Eli Halfoun)
Site especial comemorar os 50 anos de carreira de Paulinho da Viola
por Eli Halfoun
Os admiradores que
quiserem saber mais sobre os 50 anos de carreira que estão sendo comemorados
por Paulinho da Viola contarão a partir de março com um novo site de conteúdo
exclusivo, incluindo o making of dos shows. O portal criado por Cecília
Rabello, filha de Paulinho, é apenas um dos eventos da festa dos 50 anos de carreira.
Paulinho planeja realizar shows por todo o país e deverá também lançar um novo
CD e DVD. Ou seja: ele é que dará mais um belo presente para o público
que precisa voltar a ouvir sambas de boa qualidade e não esses pagodes
mixurucas que andam pior aí parecendo sempre a mesma coisa. (Eli Halfoun)
Jornal britânico analisa a classe C às vésperas da Copa do Mundo
por Eli Halfoun
Às vésperas da Copa do
Mundo o Brasil tem merecido reportagens em jornais de todo o mundo e não falando
apenas de futebol. O britânico The Guardian, por exemplo, escolheu a atriz Isis
Valverde para mostrar o poder que a televisão exerce no país. Isis aparece na
reportagem como “a atriz que os brasileiros amam”. O texto lembra a personagem
Suelen da novela “Avenida Brasil” e diz que “a novela pegou a imaginação dos
brasileiros para caracterizar o estilo de vida turbulento da classe C. A
publicação acrescenta que a classe C é “uma classes cujo avanço econômico
permitiu que milhões de brasileiros saíssem da pobreza para se tornar maiores
consumidores”. Isis Valverde também falou ao jornal e defendeu a necessidade de
mais educação, saúde, salário dos professores. Isis também diz que o maior mal
do Brasil é a corrupção. Do Brasil e do mundo. (Eli
Halfoun)
Facebook não pode ser um tribunal contra tudo e todos
por Eli Halfoun
Apenas meia dúzia de
cidadãos participa dos júris populares que devem refletir o julgamento de
todos. Não é bem assim: júri popular moderno é o Tribunal que se instalou no
Facebook que permite julgar quase todos e quase tudo como se realmente
tivéssemos a capacidade de julgamento de fatos que mal conhecemos e muito menos
de pessoas, inclusive as que achamos que conhecemos muito bem. Mas o Facebook não
está ligando para isso: caiu na rede até o mais poderoso dos usuários está sujeito
a todo de julgamento e achincalhes com críticas e muitas vezes
(na maioria) comentários e condenações absolutamente exagerados. O Facebook é
um moderno espaço democrático que permite a participação de todos, ou seja, é
um espaço livre para opinar, divulgar, enfim, fazer qualquer coisa. É ótimo:
seria melhor ainda se os usuários aprendessem a utilizar melhor o espaço que
lhes é oferecido. Condenar as pessoas sem que se tenha conhecimento de todos os
fatos não é exatamente o que o Facebook gostaria que estivesse acontecendo. O
Tribunal Facebook é importante sim, mas será ainda mais quando for utilizado
com bom senso. (Eli Halfoun)
Novo livro de Carlos Chagas mostra o golpe dentro do golpe
por Eli Halfoun
Política é assunto sempre
interessante, curioso e revelador. Por isso mesmo está sendo bem recomendado o livro “Os
golpes dentro do golpe” do jornalista Carlos Chagas. Chagas é analista de
política nacional e exerceu o cargo de secretário de imprensa do presidente Costa
e Silva. A família, aliás, é muito chegada ao Planalto: Helena Chagas, filha de
Carlos, é a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência e foi
escolhida pessoalmente por Dilma Roussef. Por absoluta competência. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Bruna Marquezine: em ano de Copa, Neymar e novela das nove, ela é favorita para ser a campeã de capas de revistas em 2014
por Omelete
Bruna Marquezine é uma das candidatas e emplacar muitas capas de revistas ao longo de 2014. A menina que fez a Salete, da novela "Mulheres Apaixonadas", aos sete anos, já despontou como mulherão no ano passado em "Salve Jorge", como a sensual Lurdinha. Agora, a atriz, com 18 anos e seis meses, é uma das estrelas de 'Em Família', nova trama das 9 da Globo. No ar e, além disso, namorando o jogador Neymar em ano de Copa (tudo indica que o romance continua apesar de rumores de rompimento), Bruna tem apelo para um festival de capas. A revista Quem dessa semana (acima) abre a temporada 2014. As demais edições (abaixo) são de 2013.
Bruna Marquezine é uma das candidatas e emplacar muitas capas de revistas ao longo de 2014. A menina que fez a Salete, da novela "Mulheres Apaixonadas", aos sete anos, já despontou como mulherão no ano passado em "Salve Jorge", como a sensual Lurdinha. Agora, a atriz, com 18 anos e seis meses, é uma das estrelas de 'Em Família', nova trama das 9 da Globo. No ar e, além disso, namorando o jogador Neymar em ano de Copa (tudo indica que o romance continua apesar de rumores de rompimento), Bruna tem apelo para um festival de capas. A revista Quem dessa semana (acima) abre a temporada 2014. As demais edições (abaixo) são de 2013.
Grazi é a musa do Espaço Devassa do carnaval 2014. Romário, garoto-propaganda da marca, também estará no camarote que tem como tema #VemPraPelada
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Grazi em foto de Cleomir Tavares/Divulgação |
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Romário e a musa. Foto de Cleomir Tavares/Divulgação |
#VemPraPelada é o tema da quinta edição do Espaço Devassa, um dos mais concorridos da Marquês de
Sapucaí. Com o mote “Pelada. O lado Devassa do Futebol”, a marca lança campanha publicitária com o ex-jogador Romário que protagoniza o filme dirigido por Heitor Dhalia. No comercial, Romário convidar amigos, conhecidos e gente comum para jogar uma pelada Já o camarote no sambódromo carioca terá ambientes decorados com o tema “Pelada”. GRazi é a Garota Devassa deste carnaval.
Brazil com Z tem imagem muito melhor do que Brasil com S. É bom ler isso lá fora, de vez em quando, já que a mídia brasileira pratica como ideia fixa um jornalismo patológico-depressivo
(da redação da JJcomunic)
O portal americano Huffington Posta acaba de fazer uma grande matéria sobre o Brasil. Não é reportagem de economia, nem de política, nem apenas turística embora todos esses ingredientes estejam lá em uma embalagem comportamental. O foco é como vivem os brasileiros, hoje. No título: "O que o Brasil pode ensinar ao mundo sobre viver bem". Ainda bem que um veículo que não precisa fazer "jornalismo político-partidário", como é a regra entre os grandes grupos de comunicação brasileiros, pode oferecer uma outra visão, menos apocalíptica, menos negativa, e, em alguns casos, até menos racista, do que o discurso único que é oferecido por aqui. O Huffington Posto tem, só nos Estados Unidos, 50 milhões de leitores, sem falar no amplo alcance internacional. Pelo menos um importante público estrangeiro fica sabendo que o dilúvio, a "solução final" e as trevas ainda não assolaram o país como propagam por aqui os "tios" e "tias" do colunismo depressivo. Veja alguns tópicos da matéria do HP: em tradução livre:
1) O Brasil ocupa um lugar na imaginação do público, graças à sua beleza física incomparável, sua rica arte e cultura e o incrível calor com que os brasileiros recebem visitantes.
2) Desde que a FIFA e Comitê Olímpico anunciaram a Copa no país e a Olimpíada no Rio de Janeiro, o Brasil vem tendo seu "momento" no cenário mundial.
3) A felicidade é uma prioridade - e uma política. A alegria contagiante não deve ser subestimado - afetando a cultura e política em igual medida.
4) Pesquisa classifica o Brasil como o mais feliz dos países BRICS (Brasil, Rússia , Índia, China e África do Sul) - ou seja, o mais feliz entre os países que ainda lutam com enormes desigualdades e circunstâncias econômicas e sócio- político de mudança rápida
5) O exercício físico é importante para os brasileiros. Na verdade , o país tem a segunda maior indústria de fitness em todo o mundo depois de os EUA.
6) Há sempre sempre uma maneira de realizar algo . Essa mensagem de resistência e desenvoltura é fundamental para a cultura brasileira, onde o conceito do brasileiro jeitinho, uma " forma " alternativa ou um atalho para obter o que você precisa é fundamental para a vida diária. O " jeitinho " é um diminutivo da palavra jeito e refere-se à maneira pela qual se pode contornar um emaranhado burocrático ineficiente.
7) O Brasil é um caldeirão étnico e racial formado por índios, negros, descendentes de portugueses, italianos, alemães, japoneses, coreanos. É um mosaico que respeita as culturas e tradições distintas. Em Salvador, a cultura Yorubá do século 19 é tão bem preservada (devido à triste história da cidade como um centro de comércio internacional de escravos ) que os estudiosos da cultura e da história da Nigéria visitam a Bahia para aprender.
8) Se você já viveu ou trabalhou no Brasil , você sabe que o tempo pode ser medido nas pequenas xícaras de café. No total, os brasileiros bebem uma média de 5,8 kg de café por pessoa, por ano, o que pode ajudar a melhorar a saúde do coração, prevenir o diabetes e alguns tipos de câncer e até mesmo afastar a depressão.
9) Historicamente , a grande distância entre os pobres e os ricos tem sido uma fonte de injustiça, falta de saúde e falta de mobilidade. Mas isso está começando a mudar. A desigualdade de renda está caindo a uma taxa de 2,2 por cento a cada ano, de acordo com um relatório do Centro de Políticas Sociais da Universidade de São Paulo. Enquanto isso, a taxa de pobreza cai 7,9 por cento por ano - três vezes o ritmo recomendado pela ONU. E o rendimento escolar está em ascensão, graças a um aumento de 60 por cento nos gastos públicos em escolas secundárias , entre 2000 e 2009.
10) A música brasileira é virtualmente sem paralelo no mundo pela diversidade de estilo e criação prolífica : do samba ao pagode, axé , forró e brega no Nordeste para MPB, rap e funk carioca nas grandes cidades para o choro, tropicália e bossa nova do 1960 (e seu renascimento hoje ) .
11) O acesso à praia é um direito civil. Um dos maiores recursos do Brasil é também, talvez, o seu mais democrático hábito: praias . No Brasil, a praia é vista como um espaço público cheio de diversidade e acessível a todos.
12) Como acontece nas culturas contemporâneas do mundo inteiro, as famílias estão cada vez menores e mais dispersas devido ao progresso e ao aumento da urbanização e mais mulheres na força de trabalho, mas ainda há um forte sentimento de unidade familiar e de conexão na cultura brasileira.
O portal americano Huffington Posta acaba de fazer uma grande matéria sobre o Brasil. Não é reportagem de economia, nem de política, nem apenas turística embora todos esses ingredientes estejam lá em uma embalagem comportamental. O foco é como vivem os brasileiros, hoje. No título: "O que o Brasil pode ensinar ao mundo sobre viver bem". Ainda bem que um veículo que não precisa fazer "jornalismo político-partidário", como é a regra entre os grandes grupos de comunicação brasileiros, pode oferecer uma outra visão, menos apocalíptica, menos negativa, e, em alguns casos, até menos racista, do que o discurso único que é oferecido por aqui. O Huffington Posto tem, só nos Estados Unidos, 50 milhões de leitores, sem falar no amplo alcance internacional. Pelo menos um importante público estrangeiro fica sabendo que o dilúvio, a "solução final" e as trevas ainda não assolaram o país como propagam por aqui os "tios" e "tias" do colunismo depressivo. Veja alguns tópicos da matéria do HP: em tradução livre:
1) O Brasil ocupa um lugar na imaginação do público, graças à sua beleza física incomparável, sua rica arte e cultura e o incrível calor com que os brasileiros recebem visitantes.
2) Desde que a FIFA e Comitê Olímpico anunciaram a Copa no país e a Olimpíada no Rio de Janeiro, o Brasil vem tendo seu "momento" no cenário mundial.
3) A felicidade é uma prioridade - e uma política. A alegria contagiante não deve ser subestimado - afetando a cultura e política em igual medida.
4) Pesquisa classifica o Brasil como o mais feliz dos países BRICS (Brasil, Rússia , Índia, China e África do Sul) - ou seja, o mais feliz entre os países que ainda lutam com enormes desigualdades e circunstâncias econômicas e sócio- político de mudança rápida
5) O exercício físico é importante para os brasileiros. Na verdade , o país tem a segunda maior indústria de fitness em todo o mundo depois de os EUA.
6) Há sempre sempre uma maneira de realizar algo . Essa mensagem de resistência e desenvoltura é fundamental para a cultura brasileira, onde o conceito do brasileiro jeitinho, uma " forma " alternativa ou um atalho para obter o que você precisa é fundamental para a vida diária. O " jeitinho " é um diminutivo da palavra jeito e refere-se à maneira pela qual se pode contornar um emaranhado burocrático ineficiente.
7) O Brasil é um caldeirão étnico e racial formado por índios, negros, descendentes de portugueses, italianos, alemães, japoneses, coreanos. É um mosaico que respeita as culturas e tradições distintas. Em Salvador, a cultura Yorubá do século 19 é tão bem preservada (devido à triste história da cidade como um centro de comércio internacional de escravos ) que os estudiosos da cultura e da história da Nigéria visitam a Bahia para aprender.
8) Se você já viveu ou trabalhou no Brasil , você sabe que o tempo pode ser medido nas pequenas xícaras de café. No total, os brasileiros bebem uma média de 5,8 kg de café por pessoa, por ano, o que pode ajudar a melhorar a saúde do coração, prevenir o diabetes e alguns tipos de câncer e até mesmo afastar a depressão.
9) Historicamente , a grande distância entre os pobres e os ricos tem sido uma fonte de injustiça, falta de saúde e falta de mobilidade. Mas isso está começando a mudar. A desigualdade de renda está caindo a uma taxa de 2,2 por cento a cada ano, de acordo com um relatório do Centro de Políticas Sociais da Universidade de São Paulo. Enquanto isso, a taxa de pobreza cai 7,9 por cento por ano - três vezes o ritmo recomendado pela ONU. E o rendimento escolar está em ascensão, graças a um aumento de 60 por cento nos gastos públicos em escolas secundárias , entre 2000 e 2009.
10) A música brasileira é virtualmente sem paralelo no mundo pela diversidade de estilo e criação prolífica : do samba ao pagode, axé , forró e brega no Nordeste para MPB, rap e funk carioca nas grandes cidades para o choro, tropicália e bossa nova do 1960 (e seu renascimento hoje ) .
11) O acesso à praia é um direito civil. Um dos maiores recursos do Brasil é também, talvez, o seu mais democrático hábito: praias . No Brasil, a praia é vista como um espaço público cheio de diversidade e acessível a todos.
12) Como acontece nas culturas contemporâneas do mundo inteiro, as famílias estão cada vez menores e mais dispersas devido ao progresso e ao aumento da urbanização e mais mulheres na força de trabalho, mas ainda há um forte sentimento de unidade familiar e de conexão na cultura brasileira.
VEJA A MATÉRIA DO HUFFINGTON POST, CLIQUE AQUI
Manifestações: a escalada da violência é uma preocupação. Veja este vídeo feito pelos repórteres do Estadão. Impressionante...
Grupo se revoltou contra manifestantes, iniciando
um
tumulto no intervalo entre os shows de Paulinho
da
Viola e Os Opalas na Praça da República
VEJA NO PORTAL DO ESTADÃO O VÍDEO EM QUE PÚBLICO ATACA BLACK BLOC. CLIQUE
Leia no Viomundo: A campanha contra a Copa e a defesa de quem gosta de futebol
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Reprodução do site Viomundo |
Antonio Lassance (transcrito do Viomundo)
Vai ter Copa: argumentos para enfrentar quem torce contra o Brasil
Como a desinformação alimenta o festival de besteiras ditas contra a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Profetas do pânico: os gupos que patrocinam a campanha anticopa
Existe uma campanha orquestrada contra a Copa do Mundo no Brasil. A torcida para que as coisas deem errado é pequena, mas é barulhenta e até agora tem sido muito bem sucedida em queimar o filme do evento.
Tiveram, para isso, uma mãozinha de alguns governos, como o do estado do Paraná e da prefeitura de Curitiba, que deram o pior de todos exemplos ao abandonarem seus compromissos com as obras da Arena da Baixada, praticamente comprometida como sede.
A arrogância e o elitismo dos cartolas da Fifa também ajudaram. Aliás, a velha palavra “cartola” permanece a mais perfeita designação da arrogância e do elitismo de muitos dirigentes de futebol do mundo inteiro.
Mas a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico.
O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso.
Afinal, nada melhor do que o pânico para se assassinar o bom senso.
Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil
O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a capacidade do Brasil dar conta do recado.
Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.
A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do Carnaval.
Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais triste de todas as copas.
“Hello!”: já fizemos uma copa antes
Até hoje, os países que recebem uma Copa tornam-se, por um ano, os maiores entusiastas do evento. Foi assim, inclusive, no Brasil, em 1950. Sediamos o mundial com muito menos condições do que temos agora.
Aquela Copa nos deixou três grandes legados. O primeiro foi o Maracanã, o maior estádio do mundo – que só ficou pronto faltando poucos dias para o início dos jogos.
O segundo, graças à derrota para o Uruguai (“El Maracanazo”), foi o eterno medo que muitos brasileiros têm de que as coisas saiam errado no final e de o Brasil dar vexame diante do mundo — o que Nélson Rodrigues apelidou de “complexo de vira-latas”, a ideia de que o brasileiro nasceu para perder, para errar, para sofrer.
O terceiro legado, inestimável, foi a associação cada vez mais profunda entre o futebol e a imagem do país. O futebol continua sendo o principal cartão de visitas do Brasil – imbatível nesse aspecto.
O cartunista Henfil, quando foi à China, em 1977, foi recebido com sorrisos no rosto e com a única palavra que os chineses sabiam do Português: “Pelé” (está no livro “Henfil na China”, de 1978).
O valor dessa imagem para o Brasil, se for calculada em campanhas publicitárias para se gerar o mesmo efeito, vale uma centena de Maracanãs.
Desinformação #1: o dinheiro da Copa vai ser gasto em estádios e em jogos de futebol, e isso não é importante
O pior sobre a Copa é a desinformação. É da desinformação que se alimenta o festival de besteiras que são ditas contra a Copa.
Não conheço uma única pessoa que fale dos gastos da Copa e saiba dizer quanto isso custará para o Brasil. Ou, pelo menos, quanto custarão só os estádios. Ou que tenha visto uma planilha de gastos da copa.
A “Copa” vai consumir quase 26 bilhões de reais.
A construção de estádios (8 bi) é cerca de 30% desse valor.
Cerca de 70% dos gastos da Copa não são em estádios, mas em infraestrutura, serviços e formação de mão de obra.
Os gastos com mobilidade urbana praticamente empatam com os dos estádios.
Oa gastos em aeroportos (6,7 bi), somados ao que será investido pela iniciativa privada (2,8 bi até 2014) são maiores que os gastos com estádios.
O ministério que teve o maior crescimento do volume de recursos, de 2012 para 2013, não foi o dos Esportes (que cuida da Copa), mas sim a Secretaria da Aviação Civil (que cuida de aeroportos).
Quase 2 bi serão gastos em segurança pública, formação de mão de obra e outros serviços.
Ou seja, o maior gasto da Copa não é em estádios. Quem acha o contrário está desinformado e, provavelmente, desinformando outras pessoas.
Desinformação #2: se deu mais atenção à Copa do que a questões mais importantes
Os atrasos nas obras pelo menos serviram para mostrar que a organização do evento não está isenta de problemas que afetam também outras áreas. De todo modo, não dá para se dizer que a organização da Copa teve mais colher de chá que outras áreas.
Certamente, os recursos a serem gastos em estádios seriam úteis a outras áreas. Mas se os problemas do Brasil pudessem ser resolvidos com 8 bi, já teriam sido.
Em 2013, os recursos destinados à educação e à saúde cresceram. Em 2014, vão crescer de novo.
Portanto, o Brasil não irá gastar menos com saúde e educação por causa da Copa. Ao contrário, vai gastar mais. Não por causa da Copa, mas independentemente dela.
No que se refere à segurança pública, também haverá mais recursos para a área. Aqui, uma das razões é, sim, a Copa.
Dados como esses estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso.
Se alguém quiser ajudar de verdade a melhorar a saúde e a educação do país, ao invés de protestar contra a Copa, o alvo certo é lutar pela aprovação do Plano Nacional de Educação, pelo cumprimento do piso salarial nacional dos professores, pela fixação de percentuais mais elevados e progressivos de financiamento público para a saúde e pela regulação mais firme sobre os planos de saúde.
Se quiserem lutar contra a corrupção, sugiro protestos em frente às instâncias do Poder Judiciário, que andam deixando prescrever crimes sem o devido julgamento, e rolezinhos diante das sedes do Ministério Público em alguns estados, que andam com as gavetas cheias de processos, sem dar a eles qualquer andamento.
Marchar em frente aos estádios, quebrar orelhões públicos e pichar veículos em concessionárias não tem nada a ver com lutar pela saúde e pela educação.
Os estádios, que foram malhados como Judas e tratados como ícones do desperdício, geraram, até a Copa das Confederações, 24,5 mil empregos diretos. Alto lá quando alguém falar que isso não é importante.
Será que o raciocínio contra os estádios vale também para a Praça da Apoteose e para todos os monumentos de Niemeyer? Vale para a estátua do Cristo Redentor? Vale para as igrejas de Ouro Preto e Mariana?
Havia coisas mais importantes a serem feitas no Brasil, antes desses monumentos extraordinários. Mas o que não foi feito de importante deixou de ser feito porque construíram o bondinho do Pão-de-Açúcar?
Até mesmo para o futebol, o jogo e o estádio são, para dizer a verdade, um detalhe menos importante. No fundo, estádios e jogos são apenas formas para se juntar as pessoas. Isso sim é muito importante. Mais do que alguns imaginam.
Desinformação #3: O Brasil não está preparado para sediar o mundial e vai passar vexame
Se o Brasil deu conta da Copa do Mundo em 1950, por que não daria conta agora?
Se realizou a Copa das Confederações no ano passado, por que não daria conta da Copa do Mundo?
Se recebeu muito mais gente na Jornada Mundial da Juventude, em uma só cidade, porque teria dificuldades para receber um evento com menos turistas, e espalhados em mais de uma cidade?
O Brasil não vai dar vexame, quando o assunto for segurança, nem diante da Alemanha, que se viu rendida quando dos atentados terroristas em Munique, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972; nem diante dos Estados Unidos, que sofreram atentados na Maratona Internacional de Boston, no ano passado.
O Brasil não vai dar vexame diante da Itália, quando o assunto for a maneira como tratamos estrangeiros, sejam eles europeus, americanos ou africanos.
O Brasil não vai dar vexame diante da Inglaterra e da França, quando o assunto for racismo no futebol. Ninguém vai jogar bananas para nenhum jogador, a não ser que haja um Panicopa no meio da torcida.
O Brasil não vai dar vexame diante da Rússia, quando o assunto for respeito à diversidade e combate à homofobia.
O Brasil não vai dar vexame diante de ninguém quando o assunto for manifestações populares, desde que os governadores de cada estado convençam seus comandantes da PM a usarem a inteligência antes do spray de pimenta e a evitar a farra das balas de borracha.
Podem ocorrer problemas? Podem. Certamente ocorrerão. Eles ocorrem todos os dias. Por que na Copa seria diferente? A grande questão não é se haverá problemas. É de que forma nós, brasileiros, iremos lidar com tais problemas.
Desinformação #4: os turistas estrangeiros estão com medo de vir ao Brasil
De tanto medo do Brasil, o turismo para o Brasil cresceu 5,6% em 2013, acima da média mundial. Foi um recorde histórico (a última maior marca havia sido em 2005).
Recebemos mais de 6 milhões de estrangeiros. Em 2014, só a Copa deve trazer meio milhão de pessoas.
De quebra, o Brasil ainda foi colocado em primeiro lugar entre os melhores países para se visitar em 2014, conforme o prestigiado guia turístico Lonely Planet.
Adivinhe qual uma das principais razões para a sugestão? Pois é, a Copa.
Desinformação #5: a Copa é uma forma de enganar o povo e desviá-lo de seus reais problemas
O Brasil tem de problemas que não foram causados e nem serão resolvidos pela Copa.
O Brasil tem futebol sem precisar, para isso, fazer uma copa do mundo. E a maioria assiste aos jogos da seleção sem ir a estádios.
Quem quiser torcer contra o Brasil que torça. Há quem não goste de futebol, é um direito a ser respeitado. Mas daí querer dar ares de “visão crítica” é piada.
Desinformação #6: muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, o que é um grave problema
É verdade, muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, mas isso não é um grave problema. Tem até um nome: chama-se “legado”.
Mas, além do legado em infraestrutura para o país, a Copa provocou um outro, imaterial, mas que pode fazer uma boa diferença.
Trata-se da medida provisória enviada por Dilma e aprovada pelo Congresso (entrará em vigor em abril deste ano), que limita o tempo de mandato de dirigentes esportivos.
A lei ainda obrigará as entidades (não apenas de futebol) a fazer o que nunca fizeram: prestar contas, em meios eletrônicos, sobre dados econômicos e financeiros, contratos, patrocínios, direitos de imagem e outros aspectos de gestão.
Os atletas também terão direito a voto e participação na direção. Seria bom se o aclamado Barcelona, de Neymar, fizesse o mesmo.
Estresse de 2013 virou o jogo contra a Copa
Foi o estresse de 2013 que virou o jogo contra a Copa. Principalmente quando aos protestos se misturaram os críticos mascarados e os descarados.
Os mascarados acompanharam os protestos de perto e neles pegaram carona, quebrando e botando fogo. Os descarados ficaram bem de longe, noticiando o que não viam e nem ouviam; dando cartaz ao que não tinha cartaz; fingindo dublar a “voz das ruas”, enquanto as ruas hostilizavam as emissoras, os jornalões, as revistinhas e até as coitadas das bancas.
O fato é que um sentimento estranho tomou conta dos brasileiros. Diferentemente de outras copas, o que mais as pessoas querem hoje saber não é a data dos jogos, nem os grupos, nem a escalação dos times de cada seleção.
A maioria quer saber se o país irá funcionar bem e se terá paz durante a competição. Estranho.
É quase um termômetro, ou um teste do grau de envenenamento a que uma pessoa está acometida.
Pergunte a alguém sobre a Copa e ouça se ela fala dos jogos ou de algo que tenha a ver com medo. Assim se descobre se ela está empolgada ou se sentou em uma flecha envenenada deixada por um profeta do apocalipse.
Todo mundo em pânico: esse filme de comédia a gente já viu
Funciona assim: os profetas do pânico rogam uma praga e marcam a data para a tragédia acontecer. E esperam para ver o que acontece.
Se algo “previsto” não acontece, não tem problema. A intenção era só disseminar o pânico e o baixo astral mesmo.
O que diziam os profetas do pânico sobre o Brasil em 2013?
Entre outras coisas:
Que estávamos à beira de um sério apagão elétrico.
Que o Brasil não conseguiria cumprir sua meta de inflação e nem de superávit primário.
Que o preço dos alimentos estava fora de controle.
Que não se conseguiria aprontar todos os estádios para a Copa das Confederações.
O apagão não veio e as termelétricas foram desligadas antes do previsto. A inflação ficou dentro da meta. A inflação de alimentos retrocedeu. Todos os estádios previstos para a Copa das Confederações foram entregues.
Essas foram as profecias de 2013. Todas furadas.
Cada ano tem suas previsões malditas mais badaladas. Em 2007 e 2008, a mesma turma do pânico dizia que o Brasil estava tendo uma grande epidemia de febre amarela. Acabou morrendo mais gente de overdose de vacina do que de febre amarela, graças aos profetas do pânico.
Em 2009 e 2010, os agourentos diziam que o Brasil não estava preparado para enfrentar a gripe aviária e nem a gripe “suína”, o H1N1.
Segundo esses especialistas em catástrofes, os brasileiros não tinham competência nem estrutura para lidar com um problema daquele tamanho. Soa parecido com o discurso anticopa, não?
O cataclismo do H1N1 seria gravíssimo. Os videntes falavam aos quatro cantos que não se poderia pegar ônibus, metrô ou trem, tal o contágio. Não se poderia ir à escola, ao trabalho, ao supermercado. Resultado? Não houve epidemia de coisa alguma.
Mas os profetas do pânico não se dão por vencidos. Eles são insistentes (e chatos também).
Quando uma de suas profecias furadas não acontece, eles simplesmente adiam a data do juízo final, ou trocam de praga.
Agora, atenção todos, o próximo fim do mundo é a Copa. “Imagina na Copa” é o slogan. E há muita gente boa que não só reproduz tal slogan como perde seu tempo e sua paciência acreditando nisso, pela enésima vez.
Para enfrentar o pessoal que é ruim da cabeça ou doente do pé
O pânico é a bomba criada pelos covardes e pulhas para abater os incautos, os ingênuos e os desinformados.
Só existe um antídoto para se enfrentar os profetas do pânico. É combater a desinformação com dados, argumentos e, sobretudo, bom senso, a principal vítima da campanha contra a Copa.
Informação é para ser usada. É para se fazer o enfrentamento do debate. Na escola, no trabalho, na família, na mesa de bar.
É preciso que cada um seja mais veemente, mais incisivo e mais altivo que os profetas do pânico. Eles gostam de falar grosso? Vamos ver como se comportam se forem jogados contra a parede, desmascarados por uma informação que desmonta sua desinformação.
As pessoas precisam tomar consciência de que deixar uma informação errada e uma opinião maldosa se disseminar é como jogar lixo na rua.
Deixar envenenar o ambiente não é um bom caminho para melhorar o país.
A essa altura do campeonato, faltando poucos meses para a abertura do evento, já não se trata mais de Fifa. É do Brasil que estamos falando.
É claro que as informações deste texto só fazem sentido para quem as palavras “Brasil” e “brasileiros” significam alguma coisa.
Há quem por aqui nasceu, mas não nutre qualquer sentimento nacional, qualquer brasilidade; sequer acreditam que isso existe. Paciência. São os que pensam diferente que têm que mostrar que isso existe sim.
Ter orgulho do país e torcer para que as coisas deem certo não deve ser confundido com compactuar com as mazelas que persistem e precisam ser superadas. É simplesmente tentar colocar cada coisa em seu lugar.
Uma das maneiras de se colocar as coisas no lugar é desmascarar oportunistas que querem usar da pregação anticopa para atingir objetivos que nunca foram o de melhorar o país.
O pior dessa campanha fúnebre não é a tentativa de se desmoralizar governos, mas a tentativa de desmoralizar o Brasil.
É preciso enfrentar, confrontar e vencer esse debate. É preciso mostrar que esse pessoal que é profeta do pânico é ruim da cabeça ou doente do pé.
(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política e torcedor da Seleção Brasileira de Futebol desde sempre.
Novas manifestações só podem ser desculpa para o vandalismo
por Eli Halfoun
Desde que passaram a ser
apenas focos de vandalismo, as manifestações ficaram desacreditadas e perderam a
importância que têm (ou deveriam ter) como ato democrático. Manifestações enchem o
saco da população que, como sempre, é a mais atingida e prejudicada. Não têm o
menor sentido essas supostas manifestações que ocorrem agora contra os gastos
feitos para a realização da Copa do Mundo no Brasil. Os atuais e minoritários
movimentos só podem ser vistos como desculpa de vândalos para voltar às ruas
cometendo atos de uma inaceitável violência que nada tem a ver com a verdadeira
e real democracia, que é a que tentamos implantar e viver no país. Estamos
muito perto do início da Copa do Mundo e, portanto, nenhum protesto impedirá sua
realização e nem de devolverá o dinheiro gasto e que convenhamos, é um investimento
que tudo indica trará muitos lucros para o país, além dos financeiros. Protestar
violentamente contra uma coisa que está determinada e definida é perda de tempo.
A não ser que seja como parece ser apenas oportunidade plantada para destruir
ainda mais o patrimônio público e, portanto, obrigando o país a gastar em recuperações
materiais uma quantia que só aumenta os gastos atribuídos à Copa do Mundo. Gritar
agora é como gritar no deserto: ninguém ouvirá. O negócio é deixar a bola rola
e esperar para ver como será o amanhã. (Eli Halfoun)
“Amor à Vida”: Vanessa Giácomo fez da vilã Aline uma mocinha para sua carreira
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Vanessa Giácomo, a Aline de "Amor à Vida". Reprodução TV Globo |
por Eli Halfoun
Sempre que uma novela se
aproxima do final, os programas de variedades tentam reunir o elenco da novela
para falar sobre o óbvio: o trabalho que chega ao fim e é o óbvio o que acontece
no rasgar de seda que é inevitável ou, no mínimo, educado. Ninguém quer falar mal, pelo menos publicamente, de ninguém porque o que tinha de aturar já aturou e
ponto final. Na pizza que o “Domingão do Faustão” ofereceu para parte do elenco
de “Amor à Vida” todos os merecidos elogios feitos ao trabalho do ator Mateus
Solano com o irrepreensível Felix foram absolutamente sinceros, inclusive no
reconhecimento de atores mais experientes e consagrados (Antonio Fagundes e Suzana
Vieira, por exemplo) que tiveram a grandeza de também aplaudir um talento reconhecido
pelo público.
A maior justiça ao elenco
da novela foi o de Suzana Vieira que aos 70 anos e com uma carreira sólida chamou
atenção e fez bilhar o jovem talento da atriz Vanessa Giácomo. Os merecidos elogios
é o reconhecimento do admirável trabalho da jovem atriz fez ao criar uma vilã
que soube brincar com as maldades e a sensualidade. A Aline criada pela doce e
meiga Vanessa está sem dúvida entre as maiores vilãs de novelas. É
principalmente a confirmação do talento maior que Vanessa vinha mostrando em outros
trabalhos que não tiveram a importância artística conquistada com Aline: uma
vilã na trama, mas uma mocinha para Vanessa na vida real. (Eli Halfoun)
Beleza da baiana Adriana Lima é bola na rede dos espanhóis
por Eli Halfoun
Aos 32 anos, a baiana Adriana Lima é a terceira colocada no ranking da revista Forbes das
modelos que mais faturam (ganhou 6 milhões de dólares no ano passado) foi escolhida
para capa da ”Harper’s Bazar” espanhola. A escolha de Adriana teve um motivo
extra: ela é muito conhecida entre os espanhóis por causa de seu casamento com
o jogador de basquete sérvio Marc Jaric que joga no Real Madrid. Adriana e Marc
têm dois filhos. A bela baiana andou brilhando também ao lado da gaúcha
Fernanda Lima na recente entrega da Bola de Ouro para o português Cristiano
Ronaldo. A Fifa tem de se render ao Brasil que também bate um bolão em matéria de
beleza feminina. (Eli Halfoun)
Xuxa precisa apenas de um tempo para respirar
por Eli Halfoun
Com o fim de seu programa
nas tardes de sábado, Xuxa encerra mais um ciclo entre os muitos que viveu na
Globo transformando-se no maior fenômeno da televisão brasileira. Xuxa passará
uma temporada afastada do vídeo, mas não é uma despedida: a apresentadora
renovou seu contrato por mais três anos, o que lhe dá (e à emissora) muito
tempo para pensar em um novo esquema de programa. É certo que o “TV Xuxa” está
fora dos planos: encerrou seu caminho, mas não o de Xuxa que já mostrou muito,
mas ainda tem muito para conquistar na vida e na carreira. Fenômenos como Xuxa
são assim mesmo: mostram estar cansados e cansando, mas quando menos se esperta
retornam com um fôlego e um talento que confirmam que fenômenos nunca se cansam
nem nos cansam e por isso nunca acabam. (Eli Halfoun)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Marketing, por que não? Com franqueza, surfista admite que mostrar uma parte privilegiada do seu corpo é importante para seu sucesso profissional
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Anastasia Ashley. Foto: Reprodução Instagram |
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A surfista Anastasia Ashley, consciente da beleza. Foto: Reprodução Instagram |
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Anastasia Ashley: marketing, por que não? Foto Reprodução Instagram |
Atletas precisam de divulgação e patrocínio, certo? Quando são bonitas, torna-se mais fácil. Se são talentosas, melhor ainda, tornam-se imbatíveis na captação de apoio no mercado e na obtenção de espaço na mídia especializada ou não. A surfista californiana Anastasia Ashley, com absoluta e rara franqueza, admite que a beleza é fundamental para turbinar sua carreira. Especialmente uma parte privilegiada do seu corpo. Em matéria para o jornal espanhol Sport, ela foi clara: "Lucir me culo y mi cuerpo también es parte del surf". Algo como "mostrar minha bunda e meu corpo também é parte do surfe". Segundo ela, a repercussão é bem-vinda.
VEJA A MATÉRIA NO JORNAL ESPANHOL "SPORT", COM DIREITO A VÍDEO.
CLIQUE AQUI
Tecnologia 1: Copa do Mundo do Catar poderá ter jogos transmitidos por holografia
por Omelete
É possível que a Copa do Mundo do Catar, em 2022, inaugura uma nova tecnologia para transmissão de imagens de um jogo de futebol. Quando se candidatou para sediar a Copa desse mesmo ano, o Japão ofereceu como parte de sua campanha a tecnologia holográfica de tranmissão. O país perdeu para o Catar mas não desistiu de lançar o mega aplicativo. O projeto prevê que os torcedores no Maracanã, por exemplo, vejam um jogo do Brasil se desenvolvendo no gramado a partir de projeções holográficas em 3D.
Veja um vídeo ainda da época em que o Japão tentava sediar a Copa de 2022, clique AQUI
É possível que a Copa do Mundo do Catar, em 2022, inaugura uma nova tecnologia para transmissão de imagens de um jogo de futebol. Quando se candidatou para sediar a Copa desse mesmo ano, o Japão ofereceu como parte de sua campanha a tecnologia holográfica de tranmissão. O país perdeu para o Catar mas não desistiu de lançar o mega aplicativo. O projeto prevê que os torcedores no Maracanã, por exemplo, vejam um jogo do Brasil se desenvolvendo no gramado a partir de projeções holográficas em 3D.
Veja um vídeo ainda da época em que o Japão tentava sediar a Copa de 2022, clique AQUI
Tecnologia 2: Japoneses criam sutiã que se solta automaticamente em caso de desejo sexual
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Foto: Divulgação |
É a lei do menor esforço. Em um mundo cada vez mais automatizado e surpreendente, chegou a vez do sutiã que se abre em caso de urgente necessidade.A empresa de tecnologia Ravijour desenvolveu um mecanismo especial para os menos esforçados que querem seios delivery. Se a mulher estiver a fim, a peça abre o jogo e desobstrui o acesso. Funciona assim: o sutiã inteligente analisa o estado de excitação da freguesa, checa a frequência cardíaca e envia sinais, via bluetooth, para o celular. O aparelho analisa a situação através de um aplicativo previamente instalado e, se comprovar a tesão, pisca uma luz e destrava o sutiã. O resto é com o casal. Por enquanto. Pode chegar a hora em que um nerd vai criar um programa para o serviço completo. Lembra do filme "Barbarella, de 1986, com Jane Fonda? Era mais ou menos assim: ela se relacionava com um anjo cego que parecia não gostar muito do esporte e quebrava o galho com uma máquina que lhe tirava o atraso. Pois é, não demora muito e os japas - que já produzem robôs sofisticados e que cumprem várias funções - vão aprimorar a robótica sexual. Isso nem a ficção científica de Ray Bradbury foi capa de prever
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Amáquina que resolvia o problerma da Jane Fonda no filma Barbarella. Reprodução |
E veja o vídeo de apresentação do sutiã inteligente, clique AQUI
Estão matando nossos trabalhadores. Estão matando nosso futuro
por Eli Halfoun
A dificuldade que é obrigado
a enfrentar diariamente para conseguir chegar ao trabalho traça um real e cruel
retrato do quanto o trabalhador brasileiro é punido até na hora de produzir com
suor e esforço e provavelmente lágrimas, bens para o país. Os mais recentes
problemas com os trens da Supervia (não é nem super e nem via) no Rio e que
também estão presentes na vida de trabalhadores de todo o país deixou um alerta
muito importante: ou o Brasil começa a cuidar melhor de seus trabalhadores ou não
demora muito não terá trabalhadores e aí não terá progresso e, portanto, ficará
sem alternativas de futuro. Sabíamos que a situação dos usuários de transportes
públicos, trens principalmente é absurda, mas foi dolorido confirmar que sem o
trem a maioria dos trabalhadores não tinha um único centavo no bolso que lhe
permitisse utilizar outra condução. Resultado ficou algemado também a um pedaço
de papel distribuído como vale que na verdade de nada vale.
Essa falta de condições e
liberdade de ir e vir também não é novidade: são centenas os trabalhadores que
passam as noites debaixo de marquises no centro das cidades, como se mendigos fossem,
simplesmente porque se voltarem para casa não terão dinheiro para vir trabalhar
no dia seguinte. A situação me fez lembrar da infância pobre quando com
sacrifício minha mãe nos dava (eu e meu irmão) o dinheiro da passagem e um
extra para usar somente caso acontecesse algum problema com a condução. Esse tipo
de prevenção é impossível hoje ao trabalhador que já não tem o que comer e está
com cada vez menos condições de locomover-se até para trabalhar. Pelo menos
essa liberdade de ir e vir para produzir riqueza para os patrões e o país o trabalhador
deveria ter garantida pelos patrões e pelo país, mas não tem: nosso heroico
trabalhador brasileiro está condenado a morrer apertado dentro de uma condução.
Isso quando ainda consegue embarcar em uma. (Eli Halfoun)
Ainda sobre o mata-leão jornalístico que Luiza Trajano deu no Diogo Mainardi ao flagrá-lo usando estatísticas irreais. A pergunta que ficou é sobre a credibilidade dos dados que os comentaristas do Manhattan Connection usam nas suas argumentações. Então é assim?
(da redação da JJcomunic)
Estreia hoje na rede o Brasil Post, o agregador de notícias e blogs do Huffington Post, que chega ao país associado à Abril. Um dos destaques ainda é a humilhação que a empresária Luíza Trajano impôs ao programa Manhattan Connection. A polêmica que já rendeu viral na rede mostra um dos jornalistas do MC, Diogo Mainardi, meio desnorteado ao se ver flagrado citando dados mal apurados para sustentar argumentos que eram sucessivamente desmentidos por fatos e números vividos pela empresária que trabalha na área - o varejo - objeto de previsões catastróficas e diluvianas do jornalista veneziano. O Manhattan Connection tem essa característica: é uma mesa quadrada onde jornalistas que moram há anos no exterior debatem generalidades da política, economia, cultura, culinária etc. O fato de morarem no exterior não teria tanta importância embora, em alguns temas, promovam debates sobre acontecimentos no Brasil que, muitas vezes, aparentam ter a profundidade de uma conversa de turistas. A questão agora é saber se os demais dados que os debatedores do MC usam para sustentar suas teses políticas são consistentes ou instáveis com uma gôndola na marola do Grande Canal em dia de acqua alta?
LEIA O TEXTO DE CLEBER FACHI NO BRASIL POST. E APROVEITE PARA CONHECER O MAIS NOVO VEÍCULO DA REDE. CLIQUE AQUI
Estreia hoje na rede o Brasil Post, o agregador de notícias e blogs do Huffington Post, que chega ao país associado à Abril. Um dos destaques ainda é a humilhação que a empresária Luíza Trajano impôs ao programa Manhattan Connection. A polêmica que já rendeu viral na rede mostra um dos jornalistas do MC, Diogo Mainardi, meio desnorteado ao se ver flagrado citando dados mal apurados para sustentar argumentos que eram sucessivamente desmentidos por fatos e números vividos pela empresária que trabalha na área - o varejo - objeto de previsões catastróficas e diluvianas do jornalista veneziano. O Manhattan Connection tem essa característica: é uma mesa quadrada onde jornalistas que moram há anos no exterior debatem generalidades da política, economia, cultura, culinária etc. O fato de morarem no exterior não teria tanta importância embora, em alguns temas, promovam debates sobre acontecimentos no Brasil que, muitas vezes, aparentam ter a profundidade de uma conversa de turistas. A questão agora é saber se os demais dados que os debatedores do MC usam para sustentar suas teses políticas são consistentes ou instáveis com uma gôndola na marola do Grande Canal em dia de acqua alta?
LEIA O TEXTO DE CLEBER FACHI NO BRASIL POST. E APROVEITE PARA CONHECER O MAIS NOVO VEÍCULO DA REDE. CLIQUE AQUI
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Globo News relembra os 40 anos do incêndio no Edifício Joelma. Programa "Arquivo N" vai ao ar nesta quarta
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A tragédia do Joelma, em 1974. Foto Globo News/Divulgação |
O ‘Arquivo
N’ que vai ao ar na GloboNews nesta quarta-feira, dia 29, relembra os 40 anos
de uma tragédia que traumatizou o país: o incêndio no Edifício Joelma. No
coração de São Paulo, um curto-circuito em um ar-condicionado, paralelo a uma
cadeia de erros e negligência, provocou a morte de quase 200 pessoas. Lembrado
ainda hoje como um dos maiores incêndios do Brasil, a tragédia foi transmitida
para o mundo e é parte da história do telejornalismo.
O programa
reconta essa história através de reportagens da época e de depoimentos antigos
dos sobreviventes. Entre os destaques, o relato do jornalista Armando Nogueira,
que anos depois da cobertura, desabafa sobre o dilema ético que vivenciou na
época, ao colocar no ar cenas tão fortes. O ‘Arquivo N’ reúne também relatos de
outros jornalistas que cobriram o incêndio, como o repórter Sérgio Motta Mello
e os repórteres cinematográficos Reynaldo Cabrera e Jorge dos Santos, que
narram como foi o trabalho naquele dramático dia de 1974.
O Arquivo N
vai ao na quarta-feira, dia 29, às 23h, na GloboNews.
Fonte: Globo News/Divulgação
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O incêndio do Joelma aconteceu no dia 1 de fevereiro de 1974. Uma tragédia que chocou o país e dominou o noticiário dos jornais, revistas, rádio e TVs por várias semanas. Abaixo, as capas da Fatos & Fotos, que dedicou edição especial ao assunto, e da Manchete.
Sabrina Sato não pode ser um novo Gugu Liberato na Record
![]() |
Sabrina Sato: desafios na Record. Foto Divulgação |
![]() |
A apresentadora ganhou fama pela beleza associada a uma personagem do tipo "burrinha chamosa". Na vida real, mostra que sabe administrar a carreira. |
por Eli Halfoun
Não se sabe exatamente os
critérios adotados pela Rede Record para investir milhões na contratação de
Sabrina Sano, que fez muitas gracinhas no “Pânico”, mas nunca mostrou mais do
que isso. Talvez Sabrina, que é carismática (nada tem a ver com talento) venha
a ser uma excelente apresentadora, mas a Record não pode cometer com ela o
mesmo erro que cometeu com Gugu Liberato que chegou à emissora como salvador da
pátria, mas no final das contas não conseguiu nem salvar nem o seu milionário
contrato. Até agora tudo indica que ao contrário do que se anunciava
inicialmente Sabrina não comande uma atração aos domingos, mas sim nas noites
de sábado. De qualquer maneira não se pode jogar em suas costas o peso de uma responsabilidade
que ela não está preparada para ter nem como profissional e nem como mulher. É
claro que Sabrina será muito cobrada pela direção da Record e também por seus colegas
com mais tempo de casa, mas com salários bastante inferiores ao da japonesinha
que mais do que qualquer outra soube abrir os olhos (e o bolso) na hora de
capitalizar o sucesso.
A possibilidade de Sabrina
estrear nas noites de sábado movimenta a Record com outros programas: é quase
certo que Geraldo Luís, o do diário “Balanço Geral” passando a ser o único
apresentador do “Domingo da Gente”. É certo também que “O Melhor do Brasil” de
Rodrigo Faro continuará nas tardes de domingo, mas passará por grandes
reformulações na tentativa de conquistar a liderança dominical de audiência.
Como a esperança é a última que morre é de se esperar que o programa não morra antes
de perde totalmente a esperança. (Eli Halfoun)
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