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Fotos J.Esmeraldo Gonçalves |
Nas cidades brasileiras, desafiar o trânsito sobre bikes é prova de coragem. Tanto que, especialmente nas grandes capitais, bicicletas são usadas menos como meio de transporte do que como veículo de lazer na segurança das ciclovias.
Nesse item, a mudança de mentalidade enfrenta reações conservadoras daqueles que defendem o eterno privilégio para carros ou exercitam a patologia da má educação ou da incivilidade.
São Paulo é um exemplo: o prefeito eleito já demonstra publicamente incompreensão pela função das ciclovias. E já é conhecido, pois viralizou na internet, o vídeo em que coxinhas motorizados da Pauliceia agridem um ciclista, que lá são por eles considerados "indivíduos de alta periculosidade" social.
Em Paris, cidade que é dotada de um sistema metroviário de amplo alcance, mas, apesar disso, registra alguns engarramentos em várias e importantes avenidas, condutores de carros, ônibus e caminhões são bem mais amigáveis com ciclistas (e pedestres). Tanto que a bicicleta é um meio de transporte natural para muitas mulheres.
As fotos acima (com mais informação do que propriamente foco) foram feitas em ruas e avenidas sem ciclovias.
As ciclistas disputavam espaço com carros, ônibus, máquinas e caminhões.
Nem por isso foram alvo de manobras agressivas ou viraram estatística de acidentes.
Por aqui nem na ciclovia temos garantia, principalmente nós mulheres.
ResponderExcluirFalta respeito no trânsito brasileiro, um dos que mais mata no mudo. A principal razão é a impunidade. Passam a mão na cabeça dos assassinos do trânsito. Parece que consideram um crime menor, ninguém vai preso por matar com carro. E prefeitos e vereadores que anistiam multas irresponsavelmente por motivos eleitorais são cumplices dessa tragédia
ResponderExcluirInfelizmente a realidade carioca confirmou o que você escreveu. No dia seguinte uma menina morreu na rua São Clemente quando um onibus assassino passou por cima da sua bicicleta. Como diz Ludmilia o crime vai ficar impune como sempre e vai se repetir até que as autoridade ea Justiça resolvam agir.
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