domingo, 9 de outubro de 2016

Bike power em Paris: poder feminino sobre duas rodas.









Fotos J.Esmeraldo Gonçalves

Nas cidades brasileiras, desafiar o trânsito sobre bikes é prova de coragem. Tanto que, especialmente nas grandes capitais, bicicletas são usadas menos como meio de transporte do que como veículo de lazer na segurança das ciclovias.
Nesse item, a mudança de mentalidade enfrenta reações conservadoras daqueles que defendem o eterno privilégio para carros ou exercitam a patologia da má educação ou da incivilidade.
São Paulo é um exemplo: o prefeito eleito já demonstra publicamente incompreensão pela função das ciclovias. E já é conhecido, pois viralizou na internet, o vídeo em que coxinhas motorizados da Pauliceia agridem um ciclista, que lá são por eles considerados "indivíduos de alta periculosidade" social.
Em Paris, cidade que é dotada de um sistema metroviário de amplo alcance, mas, apesar disso, registra alguns engarramentos em várias e importantes avenidas, condutores de carros, ônibus e caminhões são bem mais amigáveis com ciclistas (e pedestres). Tanto que a bicicleta é um meio de transporte natural para muitas mulheres.
As fotos acima (com mais informação do que propriamente foco)  foram feitas em ruas e avenidas sem ciclovias.
As ciclistas disputavam espaço com carros, ônibus, máquinas e caminhões.
Nem por isso foram alvo de manobras agressivas ou viraram estatística de acidentes.

3 comentários:

Cássia disse...

Por aqui nem na ciclovia temos garantia, principalmente nós mulheres.

Ludmila disse...

Falta respeito no trânsito brasileiro, um dos que mais mata no mudo. A principal razão é a impunidade. Passam a mão na cabeça dos assassinos do trânsito. Parece que consideram um crime menor, ninguém vai preso por matar com carro. E prefeitos e vereadores que anistiam multas irresponsavelmente por motivos eleitorais são cumplices dessa tragédia

Ebert disse...

Infelizmente a realidade carioca confirmou o que você escreveu. No dia seguinte uma menina morreu na rua São Clemente quando um onibus assassino passou por cima da sua bicicleta. Como diz Ludmilia o crime vai ficar impune como sempre e vai se repetir até que as autoridade ea Justiça resolvam agir.