O canal CNN Brasil está em construção desde o ano passado. A data de estreia ainda é um mistério. Fala-se em novembro próximo, outros rumores marcam o lançamento para o começo de 2020. Estará na TV paga e em plataforma digital.
Por enquanto, o que chama atenção são as contratações de apresentadores. Na lista estão Monalisa Perrone, Evaristo Costa, Reinaldo Gottino e William Waack. Este último, assumidamente alinhando com a direita, pode ser a pista de um segundo mistério que envolve a chegada do canal: é neoliberal, é ultradireita, é bolsonarista? É isentão?
A CNN americana vende a licença de uso da marca mas aparentemente não se preocupa muito com o que o adquirente fará dela em termos de linha editorial. Isso significa que o jornalismo da CNN original não necessariamente será espelhado pela franqueada. A CNN turca, por exemplo, é chapa branca e apoia o polêmico Tayyip Erdogan.
Há alguns meses, a Agência Pública publicou uma matéria razoavelmente esclarecedora sobre o dono da CNN Brasil e suas conexões políticas. O DNA está lá à vista. Pode ser um pista. Infelizmente os controladores da CNN Brasil não costumam dar entrevistas. E desde a reportagem da Pública nada mais aprofundado foi publicado sobre o novo canal.
Seu jornalismo é caixa preta ainda.
Veja a reportagem da Pública AQUI
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sábado, 21 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
O que você não vê na mídia dominante: plantações de eucalipto ameaçam comunidades
por Patrik Camporez Mação e Luísa Torre
Fotos e vídeos: Marcelo Prest
(para a Pública - Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo)
No Sapê do Norte, uma região tomada por plantações de eucalipto no extremo norte do Espírito Santo, 32 comunidades quilombolas vivem sob forte clima de tensão. Nos últimos sete anos, dezenas de descendentes de escravizados africanos foram parar na cadeia sob a acusação de formação de quadrilha ou furto de madeira.
O episódio mais emblemático ocorreu em novembro de 2009: foram presas pela Polícia Militar 39 pessoas na comunidade São Domingos, uma das maiores da região, onde vivem 150 famílias, entre elas mulheres e idosos, e até um morador cego.
A maior parte das prisões ocorre em uma área administrada pela empresa Fibria, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto, entre os municípios de Conceição da Barra e São Mateus – mas que é reivindicada pelas comunidades como seu território ancestral. Ao todo, mais de 100 mil hectares de eucalipto deixam as residências “ilhadas” em meio ao que os quilombolas chamam de “deserto verde”, por causa da seca causada pela monocultura.
O começo
A monocultura do eucalipto começou a avançar sobre o território do Sapê ainda na década de 1960, com o apoio do regime militar. A implantação do monocultivo inicialmente foi considerada uma política de Estado, servindo para a produção de madeira e carvão e, posteriormente, à celulose e ao papel.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL DA AGÊNCIA PÚBLICA, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Blogueiro brasileiro Leonardo Sakamoto e Agência Pública são indicados para prêmio de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteira
por Flávio Sépia
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com sede em Paris, uniu-se à rede de televisão TV5 Monde para celebrar jornalistas e meios de comunicação que se destacam na defesa da liberdade de informação”. Serão premiadas as categorias Jornalista, Meio de Comunicação e Jornalista Cidadão. O site brasileiro de jornalismo investigativo Agência Pública, de São Paulo, é um dos concorrentes.
O jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto foi indicado na categoria de jornalista cidadão, pela sua atuação no Blog do Sakamoto. Com um intenso trabalho em prol dos direitos humanos e denúncias de trabalho escravo, entre outras intervenções, Sakamoto tem sido alvo de ameaças da direita brasileira e sofreu uma campanha de difamação empreendida por uma grande empresa de alimentos. Um jornal de Minas Gerais chegou a publicar um entrevista falsa com ele, como parte de um tentativa de intimidação do jornalista.
Os Prêmios Repórteres Sem Fronteiras – TV5 Monde pela Liberdade de Imprensa 2016 serão entregues em Estrasburgo, na França, em 8 de novembro.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com sede em Paris, uniu-se à rede de televisão TV5 Monde para celebrar jornalistas e meios de comunicação que se destacam na defesa da liberdade de informação”. Serão premiadas as categorias Jornalista, Meio de Comunicação e Jornalista Cidadão. O site brasileiro de jornalismo investigativo Agência Pública, de São Paulo, é um dos concorrentes.
O jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto foi indicado na categoria de jornalista cidadão, pela sua atuação no Blog do Sakamoto. Com um intenso trabalho em prol dos direitos humanos e denúncias de trabalho escravo, entre outras intervenções, Sakamoto tem sido alvo de ameaças da direita brasileira e sofreu uma campanha de difamação empreendida por uma grande empresa de alimentos. Um jornal de Minas Gerais chegou a publicar um entrevista falsa com ele, como parte de um tentativa de intimidação do jornalista.
Os Prêmios Repórteres Sem Fronteiras – TV5 Monde pela Liberdade de Imprensa 2016 serão entregues em Estrasburgo, na França, em 8 de novembro.
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