por Ed Sá
Um certo clima de descontração nas redações equilibra o stress dos fechamentos e da apuração de notícias na reta final da conclusão dos trabalho em jornais e revistas.
Desde os tempos da lauda e da composição a quente e a frio redatores mais irreverentes ou que gostam de viver perigosamente inserirem brincadeiras no material final.
Em uma grande editoria do Rio houve registros de uma gozação no chefe, um pedido de aumento e até uma cantada em uma diagramadora.
A maioria desses enxertos costuma ser retirada antes de o editor dar o ok final nas páginas, títulos, textos e legendas. Mas há uma alta taxa de risco e não raro a piada escapa e acaba impressa.
Foi o que aconteceu na chamada de capa do jornal Liberal, de Belém do Pará, na semana passada.
O título da matéria estampava: "Brasil pega Bolívia, mas o safado do Bruno não fez essa chamada".
Supõe-se que o redator encarregado saiu para um rápido cafezinho, ou para dar uma olhadinha no jogo Brasil X Bolívia, e esqueceu de fazer o título. O colega, ou o próprio editor, resolveu dar um recado-cobrança talvez com a intenção de o Bruno ver na tela do terminal o seu vacilo.
O que era uma mensagem interna driblou a revisão e chegou aos leitores do Liberal.
Restou ao jornal publicar no Facebook um sincero pedido de desculpas.
Um comentário:
Esse novo sistema de computação de jornais e revistas deu uma velocidade incrível as editoras nas edições de seus jornais ou revistas e por ter essa velocidade é que a possibilidade erros se torna mais frequente, porque as páginas prontas no computador são imediatamente enviadas para os departamento de "pre press " para finalização técnica na sua produção e sem muitas das vezes passar por revisões preparadas para esse tipo de controle de qualidade e de revisão mesmo de texto.
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