por Eli Halfoun
Hoje é dia de que? É dia de viver
procurando fazer de cada dia um dia melhor e comum, como devem ser todos os
dias, inclusive os chamados dias especiais nos quais a pretexto de movimentar o
comércio, estabelecemos que o dia tal é o dos pais, mais adiante será o das mães,
o das crianças Fica difícil entender essa classificação de dias como se o dia mais
importante não fosse sempre o comum dia de hoje. Esses dias ditos especiais não
acrescentam absolutamente nada a ninguém e, pelo contrário, até criam
problemas: como você se sentiu ontem ao ver meninos jogados nas ruas, sem presente
e sem destino – o destino alegre, feliz e saudável que todas as crianças merecem
e deveriam ter. Tudo bem que no embalo da propaganda e de forçar a barra todo
mundo entra na mentira do dia festivo. Ontem (Dia da Criança) não deve ter diferente:
quem pôde encheu os netos, filhos, sobrinhos de brinquedos (crianças não gosta
de outros presentes), mas certamente esqueceu de ensinar aos meninos de casa
que o dia mais importante é agora. É nos dias considerados comuns, ou seja, não
obrigatoriamente festivo que está a possibilidade de melhorar as coisas e fazer
dias felizes. Todos os dias. (Eli Halfoun)
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