por Alberto Carvalho
A revista IstoÉ publicou trechos do livro "Meus
Almoços com Orson", de autoria de um cineasta desconhecido chamado Henry
Jaglom. Foram 4O fitas transcritas e publicadas nesse livro, recentemente
lançado nos EUA. O diretor de "Cidadão Kane" botou a boca no trombone fazendo fofocas dos maiores mitos da época de ouro de Hollywood.
Welles tinha mesa cativa no restaurante Ma Maison, em Beverly Hills, e almoçava
sempre em companhia de seu amigo e confidente Henry, que guardou
durante 30 anos, numa caixa de sapatos, essas fitas que estão deixando de queixo
caído os fãs desses ídolos que até hoje são veenerados. Segue alguns trechos do livro:
"Ingrid Bergman não atuava propriamente. Apenas fazia caras e bocas para as câmeras. Charles Chaplin mostrava-se tolo e mesquinho quando o assunto era a defesa de seus interesses. E mesmo as pessoas que o adoravam e eram mais próximas a ele, diziam que Chaplin nunca permitia que os atores se destacassem em cenas ao seu lado. Alfred Hitchcock era egocêntrico, preguiçoso e senil. Seus filmes eram iluminados como shows de tv e dormia quando a gente conversava com ele. Woody Allen é pavoroso, neurótico. Seus filmes mostram um homem que se exibe no seu pior para provocar risos e assim se ver livre de sua neurose. Humphrey Bogart nunca passou da condição de intérprete de segunda categoria. Laurence Olivier, mesmo um shakespeariano, era vaidoso ao nível da estupidez e profundo apaixonado por si próprio." Marilyn Monroe, no início de carreira, quando minha namorada, quis alavancar a sua carreira, mas ninguém olhava pra ela. Eu a apresentei para o produtor Darryl Zanuck e ele me respondeu: apenas mais uma figurante. Tenho centenas delas".
E vai por aí à fora. Vamos aguardar o livro chegar por aqui. (Alberto Carvalho)
"Ingrid Bergman não atuava propriamente. Apenas fazia caras e bocas para as câmeras. Charles Chaplin mostrava-se tolo e mesquinho quando o assunto era a defesa de seus interesses. E mesmo as pessoas que o adoravam e eram mais próximas a ele, diziam que Chaplin nunca permitia que os atores se destacassem em cenas ao seu lado. Alfred Hitchcock era egocêntrico, preguiçoso e senil. Seus filmes eram iluminados como shows de tv e dormia quando a gente conversava com ele. Woody Allen é pavoroso, neurótico. Seus filmes mostram um homem que se exibe no seu pior para provocar risos e assim se ver livre de sua neurose. Humphrey Bogart nunca passou da condição de intérprete de segunda categoria. Laurence Olivier, mesmo um shakespeariano, era vaidoso ao nível da estupidez e profundo apaixonado por si próprio." Marilyn Monroe, no início de carreira, quando minha namorada, quis alavancar a sua carreira, mas ninguém olhava pra ela. Eu a apresentei para o produtor Darryl Zanuck e ele me respondeu: apenas mais uma figurante. Tenho centenas delas".
E vai por aí à fora. Vamos aguardar o livro chegar por aqui. (Alberto Carvalho)
2 comentários:
Esse livro promete bos fofocas. Será que o "Procure Saber "vai entrar com uma ação contra ele? Afinal o livro fala de e, quem sabe, difama artistas.
Um livro desses sobre o pessoal do procure saber seria bem interessante,e os podres?
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