por JJcomunic
Marina Silva tem todo o direito de concorrer à presidência, claro. A pré-candidata anunciou hoje que aderiu ao PSB e topa até ser vice de Eduardo Campos. A postura é no mínimo incoerente - ela, ao tentar fundar seu partido não quis nem que este se chamasse partido. Mas vai movimentar a campanha. Parte do acordo incluiria uma estranha mecânica: aliados de Marina vão se filiar ao PSB e, mais tarde, quando a Rede for criada, mudarão de partido. Ou seja, o PSB aceitou ser uma espécie de "barriga de aluguel" política. Coisa inédita nas maleáveis transações partidárias desse Brasil. Por enquanto, vão ter que explicar ao eleitor a engenharia política da mudança. Algo assim: "Estamos no PSB mas só um pouquinho, só a cabecinha, não concordamos com o programa do partido e já, já, saimos".
Nas eleições passadas Marina funcionou na prática como linha auxiliar do PSDB ajudando a levar a disputa para o segundo turno. Há muito o que acontecer até os candidatos se lançarem oficialmente. Ontem, alguns aliados desabafaram publicamente ao afirmar que Marina não aceita críticas e é meio caótica no processo político. Há também a questão do fundamentalismo religioso que a leva a posições conservadoras e a misturar política e questões de Estado. Hoje, na coluna de Ancelmo Goes, no Globo, é citado um episódio ilustrativo do modo de pensar e agir a ex-senadora. Leia abaixo. Fica a pergunta: e se, eleita, Marina tiver que obedecer ao apelo divino para renunciar? Seria uma nova Jânio movida por forças ocultas?
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 5 de outubro de 2013
Para concorrer, Marina Silva deixa de lado a rejeição a partidos tradicionais anunciada na formação da sua Rede e adere a quem lhe abriu espaço para 2014
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2 comentários:
Essa história, se não for mais uma lenda política criada por marqueteiros, é realmente espetacular. se bem que o sentido dela é só de fazer do Lula uma criatura notável e cheia de expedientes. Não é tanto assim e a história parece um pouco forjada.
Essa tal Marina acusa irresponsavelmente cartorios de anukar assinaturas. Tem que ptovar ou é leviana. Aliás cartirios sao bolsoes da elite que apoia ela nao sao repsrticoes estatais. Nem isso ela sabe.mediocre.
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