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Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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por Eli Halfoun
Nada tenho contra manifestações. Pelo contrário: acho sim que elas podem acordar o país para muitas coisas e já participei de várias como manifestante e principalmente como repórter. A manifestação que reuniu 300 mil pessoas no Rio e outras tantas mil em outros estados (estima-se um milhão de manifestantes, isso sem contar os que não foram pra a rua, mas estavam e estão solidariamente manifestando-se. Só que agora "está virado zona", como se diz popularmente. Essa multiplicação de passeatas está tirando a força da primeira e grande manifestação. É verdade que temos muito do que reclamar, mas é verdade também que não se pode reunir duzentas, trezentas e até mil pessoas a pretexto de cobrar mudanças praticamente pessoais. Está ficando muito confuso e diluindo o protesto maior e mais importante feito em nome de todo o povo. Um gritinho aqui outro ali só serve para criar tumulto - um tumulto do qual muita gente está se aproveitando criminosamente. Pensem bem: se todo dia tiver uma "manifestaçãozinha" em qualquer esquina a verdadeira manifestação corre o risco de ficar desacreditada porque sempre haverá pessoas interessadas em minimizar a importância das reivindicações populares. O que o grito do povo pretende é consertar o país e não o esgoto de cada comunidade, que também precisam da atenção dos governantes, mas não a ponto de desviar o foco maior da manifestação maior. É preciso unir forças: dividir-se em pequenos grupos faz barulho, mas não resolve nada. Resolver é a chamada urgência urgentíssima. É como no futebol pequenos grupos de torcedores ajudam, a fazer barulho, mas é a torcida em massa que empurra o time. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Nem sempre é preciso aparecer muito, ou seja, em todos os capítulos, e falar um texto enorme (que os atores chamam de "bife") para marcar presença em uma novela de sucesso. O recente exemplo é a perfeita participação da atriz Bruna Linzemeyer interpretando a personagem autista Linda na novela "Amor à Vida". Sem dizer uma única palavra Bruna tem sido destaque porque temo dom das grandes atrizes: ela não precisa de palavras porque fala a linguagem das expressões. Nada revela mais intensamente uma emoção, uma dor e até a felicidade do que a expressão, quer dizer, o olhar. Pode-se afirmar sem médio de errar que nossas emoções estão sempre na cara.
É muito importante que o autor Walcyr Carrasco esteja abrindo fundamental espaço para colocar no foco das atenções uma questão que precisa ser vista (e tratada) com mais carinho até porque autistas, assim como portadores da síndrome de Down, são pessoas extremamente carinhosas e que vivem em um mundo próprio que não podemos invadir, mas precisamos entender sem sufocá-los com excesso de amparo que lhes tire a vida própria e invada o mundo de fantasia no qual depositam seus sonhos e suas vidas muito particulares. Não tenho dúvidas de que a partir da ótima atuação de Bruna Linzemeyr o autismo (e a síndrome de Down) será visto com maior interesse ajudando a que se coloque fim e enfim um ponto final preconceito que como qualquer outro preconceito não faz o menor sentido. Conviver bem e afetivamente com portadores de autismo ou síndrome de Down é conquistar mais aprendizado de vida. E de amor. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
"Venho por meio deste comunicar que estou impossibilitada de trabalhar. Tô doente desde que nasci e aos 30 anos ainda não consegui minha cura. Preciso de ajuda do governo para pagar minhas contas e sustentar os meus luxos. E não posso nem sair na rua, dá que eu passo para alguém? Vai que é contagioso e todo mundo fica gay por minha culpa" - o texto foi pela atriz Thamy Miranda o Instragam. Thamy, que é lésbica assumida, faz da ironia a sua maneira de discutir a proposta da "cura gay". Aliás, para promover a "cura gay" seriam necessários mais e muitos hospitais que certamente não curariam o homossexualismo, mas seriam bastante úteis para curar muitas doenças. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Não foram as manifestações que inspiraram o autor Ricardo Linhares a incluir no primeiro capítulo do remake de "Saramandaia" uma passeata. O capítulo estava gravado muito antes de qualquer manifestação real, mas a coincidência acabou fazendo com que assim a novela ganhasse mais atualidade. Aliás, na televisão e na vida coincidências têm sido aliadas de grandes sucessos e vitórias. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Mesmo não tendo ficado chateada (recebeu tudo com naturalidade) com a revelação de Alexandre Frota de que passou uma noite com ela, a jornalista Marília Gabriela espera que a moda não pegue e outros namorados, mesmo que apenas rapidinhos, venham, fazer o mesmo tipo de, digamos, confissões. Aliás, nos últimos dias e por conta do lançamento do livro "Identidade Frota", Alexandre tem sido um prato cheio para programas que gostam (quem não gosta?) de entrevistas polêmicas. Ele pode até exagerar em algumas questões, mas não esconde sua vida e conduta debaixo do tapete. Faria isso se fosse político. (Eli Halfoun)
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por Eli Halfoun
O remake de "Saramandaia" estreou com 27.0 de audiência, o que não é pouco, mas não costuma satisfazer as exigências da Globo. A, digamos, fraca audiência tem como principal motivo o horário de exinbição: é muito tarde para a maioria do público de televisão que dorme cedo para cedo acordar e enfrentar o caos do trânsito para chegar ao trabalho. Talvez a novela siga até o fim com essa média de 27.0 a 30.0 pontos, embora tenha qualidade para conquistar muito mais: o chamado realismo fantástico proposto por "Saramandaia" tem tudo para divertir: o texto é bom, a idéia (original de Dias Gomes) é ótima, os efeitos especiais são convincentes, a direção de imagens é acertada e o elenco oferece um trabalho exemplar. Em sua nova versão "Saramandaia" pode até não conquistar a merecida audiência para desfilar no bloco de outros sucessos do gênero na Globo, mas de qualquer maneira entrará novamente para a história das telenovelas por sua proposta ousada de fazer da ficção o realismo irreal. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
"Enfie os 0,20 no SUS" - essa é a melhor mensagem entre as muitas exibidas durante as manifestações. A escolha foi feita através de uma enquete pela internet. Durante as manifestações em todos os estados ficou evidente que o brasileiro também é muito criativo na hora de criar cartazes de protesto. A mensagem é sem dúvida ótima, mas não se sabe se será aceita prelo governo. Até agora não se tem notícia do que os 0,20 foram enfiados no SUS. Ou em outro lugar. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Se outros méritos não tivesse "Amor à Vida" a boa e dinâmica novela de Walcyr Carrasco poderia orgulhar-se de estar revelando para o grande público duas ótimas atrizes: Tatá Werneck, que já tomou conta da parte cômica da novela com sua confusa Valdirene (aquela que é difícil, dificílima e inteligência pura) e Maria Casadevall que faz uma Patrícia sensual, bonita, louquinha e simpática. É o primeiro trabalho da jovem atriz de 25 anos na televisão e sua natural sensualidade conquistou (mais do que a personagem) a atenção do público que anda mesmo necessitando de ver novas e charmosas atrizes. O encantamento que Maria Casadevall tem provocado nos homens já colocou a revista Playboy atrás da atriz para um ensaio fotográfico mais ousado e que ela não escondeu em vários capítulos provou que tem realmente o que mostrar. A atriz, aliás, é considerada a nova musa fashion da televisão, mas nem por isso perdeu até agora a sua simplicidade. Revela com naturalidade: "Não entendo de moda, sou eu que corto meus cabelos, ando de ônibus e adoro dançar forró". Pares não lhe faltarão. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
É claro que fazer uma urgente reforma política e destinar mais dinheiro para a saúde e a educação (desde que o dinheiro chegue ao endereço certo e não se perca o caminho como é comum) são propostas e ações importantíssimas oferecidas pelo governo. Confesso que de tudo o que a presidente Dilma sugeriu colocando outra vez a cara a tapa, o que mais me atrai é a proposta de transformar a corrupção em crime hediondo. Sem os corruptos tudo fica melhor. Se essa lei for definitivamente aprovada estaremos sem dúvida dando um gigantesco passo para acabar (ou pelo menos diminuir muito) com a corrupção recorde no país. Temos o lamentável comportamento de só fazer o que é certo e necessário quando nos ameaçam com um rigoroso e implacável castigo. Tem sido assim historicamente e o mais recente exemplo é lei seca: só depois que aprenderam carros, aplicaram multas e ameaçaram processos criminais foi que aprendemos a "andar na linha". Também será assim não tenho dúvidas quando corruptos e corruptores forem punidos pela prática de crimes hediondos. Crime hediondo é grave e quem for condenado por ele dificilmente conseguirá sair da cadeia. Que é mesmo o lugar ideal de todo político corrupto que ainda enfia impunemente e a mão grande ao no bolso da população. (Eli Halfoun)
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Reprodução You Tube |
por Eli Halfoun
Mesmo depois da mobilização que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor, a juventude continuava desacreditada e era comum ouvir dizer que "os jovens de hoje são alienados, "os jovens não gostam de política" e também que "os jovens não gostam de ler". Essas afirmações sempre fizeram parte de um injusto folclore em torno da nossa atuante juventude. A história desse país (e a do mundo) está repleta da participação de jovens em diversos movimentos importantes. Agora com as recentes manifestações nossa saudável e atuante juventude voltou a mostrar que é confiável e que país estar bem servido no futuro e que, como se diz popularmente, a juventude brasileira é nota dez. É verdade que muitos jovens envolvidos nas passeatas ali estavam muito mais para divertir-se do que para protestar e exigir. A maioria sabe o que quer e conhece a importância democrática de fazer sua voz ser ouvida fazer. Fica a certeza de que daqui pra frente ouviremos muito menos afirmações que não correspondem plenamente à participação dos jovens em qualquer coisa É uma juventude da qual podemos nos orgulhar. A garotada deu uma lição e mesmo quem estava lá sem saber exatamente porque experimentou um belo exercício de democracia e aprendeu que a verdadeira revolução democrática se exerce com a voz do povo. A voz dos jovens. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Os cursos de medicina ainda são os mais ambicionados por jovens universitários. Em todas as faculdades brasileiras a cadeira de medicina é a mais procurada, o que faz com que o país forme centenas de médicos todos os anos. Mesmo assim ainda faltam médicos no país, especialmente no interior, porque os recém formados não estão dispostos a atender doentes tão longe. A falta de médicos dispostos a trabalhar (ganham mal e correm das ofertas de trabalho) está fazendo com que o Brasil comece a importar médicos de outros países. Portugal e Espanha serão os primeiros a mandar profissionais para cá e eles nem precisarão ter o diploma revalidado no Brasil. Os médicos importados receberão um salário mensal de R$ 8 mil e começam na desembarcar no Brasil no final do ano. O governo também estuda a possibilidade de aumentar de dois para quatro anos a obrigatoriedade da residência médica em hospitais. Vai sem dúvida aumentar o número de médicos-estudantes nos hospitais, mas não significa que haverá mais e bons médicos prestando assistência à população. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
"Diante da turbulência, protestos e reivindicações" o jornalista Giba Um alertar que '"nunca é demais lembrar a Constituição que garante aos brasileiros "educação, saúde, trabalho, lazer, moradia, segurança, previdência social, proteção à maternidade, à infância, aos desamparados." Ou seja: quase tudo o que não nos dão ou quando o fazem é precariamente. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Já tem mais de um milhão de acessos no YouTube o vídeo-manifesto "As Cinco Causas" postadas pelo grupo Anonymous sobre as recentes manifestações. Segundo o vídeo, as cinco principais reivindicações são: 1) não votação da PEC 37; 2) saída imediata de Renan Calheiros da presidência do Senado; 3) investigação de irregularidades nas obras da Copa 2-014; 4) aprovação de lei no Congresso que transforma corrupção em crime hediondo; 5) fim do foro privilegiado para autoridades.
O grupo Anonymous esteve ativo nos últimos dias e segundo se acredita teriam sido os hackers do grupo os responsáveis pela derrubada de sites e perfis nas redes sociais, atingindo páginas de prefeituras, do PMDB nacional e do Exército que chegou a acreditar que era só um problema técnico. Os hackers também teriam invadido o site oficial do governo sobre a Copa 2014. O que se diz é que até os "os arapongas" da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) estão atordoados e não sabem o que fazer, até porque não tem informações seguras de que os ataques poderão ocorrer outra vez. O que não se pode negar é que a internet é hoje uma poderosa armas de combate a tudo o que está errado. Tudo e todos. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Todo mundo sabia que o descrédito que a torcida manifestava em torno da seleção brasileira diminuiria diante de uma ou duas vitórias. Aconteceu: é verdade que não há ainda um entusiasmado olhar para a nossa seleção. As boas atuações, especialmente as vitórias, do selecionado estão fazendo também com que o técnico Felipão volte a ser considerado um dos melhores do país. Felipão assumiu o comando técnico do selecionado depois de amargar derrotas no comando do Palmeiras. A reconquista da confiança da torcida em seu trabalho é mais umas lição de futebol e de vida: nenhum técnico consegue formar e apresentar um bom time se não tiver bons jogadores. Na seleção Felipão tem profissionais de qualidade que unidos permitem caminhar para a vitória. Fora de campo também é assim: nenhum diretor de qualquer tipo de empresa consegue realizar uma boa gestão se não tiver ao lado profissionais competentes. Fica claro que é preciso que as empresas valorizem cada vez mais seus profissionais para que também possam ser valorizadas. Exatamente como está acontecendo o futebol da seleção brasileira. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Ninguém é dono da verdade e a presidente Dilma Rousseff deixou claro que sabe disso ao fazer há dias um pronunciamento sobre as manifestações de descontentamento escancaradas em todo o país que ela dirige. Dilma não fugiu das explicações e cobranças justas feitas ao governo. Pelo contrário: reconheceu os erros e com bom senso mostrou disposição para ouvir e aprender - aprender principalmente que é preciso de saída acabar com a corrupção, o que, reconheçamos, ela tem tentado desde o início de seu governo não admitindo os malfeitos (expressão que ela utiliza com freqüência) de ninguém. Pode ser que haja um enorme descontentamento com o governo de Dilma. O descontentamento não é tão grande assim como ainda mostram as pesquisas. A Presidência da República apóia as manifestações populares (enquanto simples cidadã Dilma participou de muitas e também fundamentais e históricas) e sabe que o grito de insatisfação não a tem como único alvo. É um grito coletivo contra os políticos de uma maneira geral, contra a corrupção e contra uma situação que só nós podemos mudar protestando principalmente através do voto... do não voto. Como um Judas (o que ela não é nunca foi e nunca será) Dilma foi pendurada no poste par levar pauladas e por isso mesmo não se pode negar que ela foi corajosa ao vir a público colocar a cara ainda mais a tapa (creio até que ela conseguiu diminuir o número de pauladas) e mostrar que está disposta e realmente consciente a marchar junto com povo. Afinal, presidente da República também é povo quando aceita a democracia com sabedoria e até e principalmente na hora dos protestos. (Eli Halfoun)
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Reprodução Medio Tiempo/Internet |
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Reprodução Medio Tiempo/Internet |
O Regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.petrobras.com.br/agenciapetrobras e anexados abaixo. Os participantes podem enviar suas dúvidas através do e-mail premiopetrobras@agenciapetrobras.com.br ou ligar para (21) 3224 4281 / 3932.
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Passeata dos 100 mil. 1968. Foto: Reprodução Internet/Jornal do Brasil |
por Eli Halfoun
Americanos que visitam o Brasil atraídos pela Copa das Confederações estão recebendo da embaixada de seu país uma espécie de manual de comportamento para enfrentar e livrar-se dos perigos do Rio - perigos que, aliás, quando se trata de turistas existem em todo o mundo. O alerta tem pontos importantes que valem também para os chamados turistas domésticos. De saída, o manual informa que funcionários do governo americano estão proibidos de visitar favelas não pacificadas. O manual também faz questão de informar que a taxa de homicídios no Brasil é quatro vezes maior que a dos Estados Unidos. Entre as digamos regras de sobrevivência turística também estão: 1) tomar cuidado nos caixas eletrônicos; 2) tomar cuidado com os táxis de madrugada; 3) tomar cuidado nas praias, nos aeroportos, nas boates, nas áreas próximas aos hotéis, nos estádios, com o celular e até nas saunas, especialmente nas que oferecem sexo e não por preços muito módicos. Como os americanos não são muito ligados em futebol é de se supor que as ofertas sexuais são o principal atrativo para os turistas que chegam dos Estados Unidos. Como se lá não houvesse nenhum desses perigos e nenhuma dessas ofertas sexuais. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Existem várias lendas em torno da televisão. Além do chamado teste do sofá, que nem existe muito e quando é proposto só aceita quem quer, outra lenda forte é a de que qualquer ator precisa do poder de comunicação de uma novela, especialmente da Globo, para fazer sucesso no teatro e no cinema. Verdade que a divulgação pessoal e profissional que a televisão proporciona é importante, mas não é necessariamente obrigatório ficar dependente da televisão pra fazer sucesso em outras manifestações artísticas. O ator Paulo Gustavo, para mim na o melhor de nossos atuais e criativos comediantes é um exemplo de que com talento é possível fazer sucesso no teatro e na televisão sem precisar ser escravo da televisão. Em matéria de TV até agora Paulo Gustavo só deu as caras (com muito talento e qualidade) no "220Volts", programa exibido pelo canal por assinatura Multishow. Gustavo insistiu, trabalhou, acreditou em seu talento, acreditou no público e chegou lá. Primeiro no teatro com "Minha Mãe é uma peça", que por conta do sucesso no palco ganhou uma versão cinematográfica de boa qualidade. Televisão só é fundamental para os atores que não tem coragem de correr atrás do que querem e para os que acreditam que basta botar "a cara no vídeo" para garantir bom público no teatro e no cinema. A realidade nos tem mostrado que não é bem assim: são muitas as peças e os filmes que amargam fracassos, mesmo com o apoio total da televisão. Paulo Gustavo confiou apenas em seu talento. Isso sem dúvida ele tem de sobra. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
É o sexo que literalmente move o mundo e é por isso mesmo um dos assuntos preferidos em rodas de amigos e na conversas de casais, porque esse tipo de diálogo libera o par e permite descobrir, na teoria, prazeres quer podem ser levados sem culpa para a prática, ou seja, para a cama. Sexo não é apenas para falar: ultimamente tem se transformado em uma poderosa indústria com um cada vez maior número de ofertas em sex shops e na hoje mundialmente poderosa indústria de filmes pornôs. O sexo está ganhando mais um canal sério de discussões com a estréia do "Gabi quase proibida", programa que Marilia Gabriela comandará no SBT. Fazer esse tipo de programa é um plano antigo de Marília que há anos teve a idéia recusada na Globo, que acabou abrindo espaço para o sexo com o programa de Fernanda Lima, que, aliás, o conduz com perfeição. No "Gabi quase proibida' o tema será discutido em todos os aspectos e serão discussões sérias com especialistas e com representantes dos movimentos que lutam pela aceitação da diversidade sexual. É claro que o programa abrirá espaço para quem ainda acha que sexo é pornografia e que diversidade sexual é sem-vergonhice. Só discutindo o movimentado assunto é que sexo deixará de ser definitivamente e ainda "pecado" e um absurdo tabu. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
"Insistir na produção de novelas é bobagem. É o que pensam vários diretores da Universal e da Rede Record que insistem com o chefão Edir Macedo para desistir de continuar concorrendo com a Globo no gênero. A insistência aumentou nos últimos dias com o fracasso da novela 'Dona Xepa" da qual se esperava uma audiência pelo menos satisfatória. Não aconteceu: a novela tem perdido cada vez mais público e começa a sofrer a ameaça de ser reduzida, como aconteceu com outras na emissora. Ainda não há nenhuma decisão sobre o fim da produção de novelas, o que pode até beneficiar financeiramente a Record, mas será um desastre para a classe artística e os funcionários da equipe de retaguarda (técnicos de uma maneira geral). Acabar com as novelas seria uma demonstração clara de fracasso e no momento o mais viável é a mudança nos de horários de exibição, que não tenho dúvidas é a única maneira de atrair um público maior para algumas novelas da Record, que são até bem produzidas. É pouco para enfrentar a Globo no gênero. (Eli Halfoun)
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Jovens na rua: pau e pedra para enfrentar a ditadura |
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As prisões... |
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... e a revolta. |
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na Praia Vermelha, assembleia que antecedia a ação nas ruas |
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O debate das propostas e da formação das passeatas. |
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Batalhão de Choque: fuzis e balas de verdade |
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Jornalistas atacados nas imediações da embaixada americana |
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Kombi incendiada: a preferência era destruir veículos da polícia. |