domingo, 2 de junho de 2013

Continua a degola na mídia: tsunami de demissões assola redações desde dezembro de 2012

Foto:Reprodução
O "Financeiro" - esta é sempre a justificativa - comanda demissões em massa nas principais redações. Já são milhares, apenas no eixo Rio-São Paulo e BH, incluindo cortes de prestadores de serviço, os "pessoa jurídica", PJs, que não aparecem nas estatísticas do Ministério do Trabalho.  Na semana passada foi a vez da Trip, que edita as revistas Trip e TPM, anunciar seus cortes (leia no Portal Imprensa, clique AQUI). Nos corredores, as razões do impessoal "Financeiro" variam de empresa para empresa. Algumas têm dívidas em dólar e com a alta da moeda americana as contas foram pro brejo; outras mudam o foco dos negócios minimizando setor de mídia impressa; há quem tenha altas despesas com jatinhos e mansões debitadas na contabilidade da empresa; outros mais não se prepararam e não sabem lidar com a midia digital, que vêm como concorrente e não como futuro; há veículos que recebiam gordas verbas públicas e com os cortes dos orçamentos federal e estadual viram a boa boca secar. Infelizmente, o resultado dessa soma é o fim de milhares de empregos.

Um comentário:

debarros disse...

Um dos sinais de crise financeira das empresas jornalística é a diminiuição de cadernos de suas edições.