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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Fatos & Fotos: em dia de Diretas Já, Rio pede Fora Temer...












FOTOS AGÊNCIA BRASIL, REPRODUÇÕES TWITTER E FACEBOOK

por bqvMANCHETE

Cariocas vão à ruas pelas Diretas Já.
Durante quase todo o domingo, a orla de Copacabana foi ocupada por manifestantes que pediram Fora Temer e protestaram contra as reformas trabalhista e da Previdência. Ao lado do povo, artistas e políticos defenderam a mudança da Constituição para tornar possível as eleições diretas antes de 2018. Durante o ato, cantores que pedem a saída de Temer, como Crioulo, Maria Gadu, Martn'ália, Teresa Cristina, Otto, Digitaldubs, Bnegão, Pretinho da Serrinha, Pedro Luis, Caetano e Milton Nascimento se revezaram no palanque. Wagner Moura, Maria Casadevall, Bete  Mendes, Antônio Pitanga, Sophie Charllotte, Daniel de Oliveira, Laura Neiva, Renato Góes, Humberto Carrão, Chad Suede, entre outros, apoiaram o domingão das Diretas Já. O público inicial foi calculado pelos organizadores em cerca de 70 mil pessoas. Ao longo do protesto que se estendeu por várias horas, estima-se que em torno de 150 mil pessoas circularam pela Av. Atlântica.
O ato repercutiu no exterior e nas redes sociais. A cobertura da mídia conservadora foi previsivelmente discreta, Ao mostrar as primeiras cenas da manifestação, a Globo News foi "cautelosa" e omitiu que a principal reivindicação da multidão eram as Diretas Já. A omissão, aliás, remeteu à histórica campanha das Diretas Já, em 1984, quando a Globo, em suporte à ditadura, levou ao ar um flash do primeiro comício pedindo eleições democráticas para presidentes e chamou o ato de "comemoração do aniversário de São Paulo". Em 2014, 50 anos depois, a Globo reconheceu publicamente, no JN, que aquela autocensura foi "um erro". Ontem, o "ato falho" foi reeditado.


quinta-feira, 16 de março de 2017

Não é reforma, é desmonte da Seguridade Social...


(do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)


"A Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ – vem a público repudiar veementemente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287), apresentada pelo governo ilegítimo de Michel Temer. A PEC altera regras referentes aos benefícios da Previdência e da Assistência Social para prejudicar o(a) trabalhador(a) brasileiro(a).

A reforma proposta promove, na verdade, o desmonte da Seguridade Social, especialmente dos regimes de Previdências Públicas (Regime Geral da Previdência Social e Regimes Próprios de Previdência Social), que passarão a não garantir condições de aposentadoria para a maioria da classe trabalhadora.

Apoiada em um postulado neoliberal e antipopular, a PEC 287 estabelece a idade mínima para aposentadoria em 65 anos, para homens e mulheres, prejudicando especialmente as mulheres e categorias como professores e trabalhadores rurais.

A PEC também estabelece o período mínimo de 25 anos de contribuição e modifica a forma de cálculo de todas as aposentadorias, promovendo uma real redução dos valores a serem pagos. Para ter direito à aposentadoria integral, os(as) trabalhadores(as) terão de contribuir durante 49 anos.

Para os(as) jornalistas, o aumento no tempo de contribuição será desastroso. A precariedade das relações de trabalho empurra profissionais para a informalidade do “pejotismo”. O baixo número de vagas no mercado e alta rotatividade no emprego trazem períodos de descontinuidade no recolhimento, o que prejudicará a aposentadoria, ainda que proporcional.

As mulheres jornalistas – que são maioria na categoria – serão ainda mais prejudicadas. Ao igualar a idade de homens e mulheres para obter o benefício, o governo brasileiro ignora as condições reais que diferenciam os sexos na sociedade contemporânea.

Se implantadas, as novas regras previdenciárias obrigarão grande parte dos trabalhadores e trabalhadoras a buscar alternativas na iniciativa privada, reforçando a ideia de um Estado Mínimo e privilegiando o poder do capital.

Esse é o grande objetivo da reforma em curso, pois, com o congelamento dos investimentos sociais por 20 anos e a diminuição da conta da previdência, o governo ilegítimo garante o superávit necessário para remunerar o rentismo financeiro do capital especulativo, aumentando a concentração de renda e privilegiando o capital que fomentou o golpe político no Brasil.

Diante dessa grande ameaça, a FENAJ se une ao movimento social e ao conjunto da classe trabalhadora para resistir e impedir o avanço desse ataque violento aos direitos previdenciários e sociais conquistados pelo povo brasileiro.

Não queremos um país de miseráveis! Queremos vida digna para o(a) trabalhador(a) em atividade e para o(a) aposentado(a). Por isso, a Federação Nacional dos Jornalistas apoia a paralisação e mobilização nacional contra a reforma da previdência, na quarta-feira, 15, e conclama seus Sindicatos Filiados e a categoria à participação nas diversas atividades que serão realizadas para mostrar a contrariedade do povo brasileiro."

Nenhum direito a menos!

Brasília, 13 de março de 2017.

Diretoria da FENAJ.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Contra o golpe: ato nacional no dia 10 de junho


Em São Paulo, concentração terá início às 17h, em frente ao Masp

(da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular) 

Com menos de um mês da aplicação do golpe, a conta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Fies, Prouni e Pronatec, criminalização e perseguição dos movimentos sociais.

Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer e Eduardo Cunha demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para derrubar a Presidenta Dilma, sem crime de responsabilidade, para parar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil.

Não reconhecemos o governo golpista, Temer não governará. A rua já é o nosso lugar de resistência, as ocupações são os comitês de resistência, e a luta o nosso lema. Não temos nada a Temer.

Por isso, convocamos toda população brasileira, que preza pela democracia e que não reconhece o governo golpista, a ocupar as ruas e avenidas no dia Nacional de Mobilização pelo “Fora Temer”, no dia 10 de junho de 2016. Seremos milhões em todo o Brasil.

Frente Povo Sem Medo

Frente Brasil Popular



ATO EM SÃO PAULO

10 de junho – sexta-feira

Concentração às 17h em frente ao Masp (Avenida Paulista)


Fonte: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo

quarta-feira, 30 de março de 2016

Federação Nacional dos Jornalistas: Impeachment sem crime é farsa para esconder golpe

(da Fenaj)
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, vem novamente a público alertar para a gravidade do momento político que o País está vivenciando. A iminência de um golpe de Estado travestido de impeachment vai comprometer de maneira grave a ainda frágil democracia brasileira. Por isso, a FENAJ dirige-se à sociedade, em especial aos jornalistas brasileiros, para conclamar todos a defender a democracia, a justiça, o Estado de Direito.

Não se fortalece a democracia desrespeitando-se as regras democráticas. Não se faz justiça com justiçamento. Não se avança em conquistas sociais com desrespeito às garantias individuais previstas no Estado de Direito. Não se supera crise econômica com o acirramento de uma crise política forjada pelos derrotados nas urnas. Não se constitui cidadania com manipulação das informações e linchamentos midiáticos.

A FENAJ reafirma sua posição de defesa das liberdades de expressão e de imprensa e, mais uma vez, condena os veículos de comunicação que, deixando de lado a importante missão de informar a sociedade brasileira, têm assumido claramente o papel de opositores do governo federal e de defensores do golpe. Essa foi a mesma posição de parte da imprensa brasileira no golpe de 1964. Algumas empresas chegaram a pedir desculpas pelo erro cometido, mas voltam a cometê-lo. Certamente, terão de se explicar perante a história.

A democracia exige que as instituições nacionais cumpram o papel que lhes cabe. Portanto, é inadmissível que a imprensa abdique-se de levar informação de qualidade à sociedade, investigando e reportando fatos. A imprensa não pode servir de instrumento político para quem quer que seja e muito menos reproduzir acriticamente versões, vazamentos seletivos e opiniões favoráveis aos propósitos dos golpistas.

Igualmente, para fortalecer a democracia, o Poder Judiciário não pode abrir mão dos princípios da Justiça. O caráter midiático da Operação Lava Jato e os excessos cometidos pelo juiz Sérgio Moro (sempre apoiado por setores da mídia) evidenciam que o Judiciário está sendo utilizado como instrumento do golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF), como instância máxima da Justiça brasileira, deve assumir o papel de salvaguardar a imparcialidade que a Justiça requer. Juízes devem agir como magistrados e não como agentes políticos; devem falar nos autos e não incitar a população contra quem quer que seja.

A FENAJ lembra que um grupo de parlamentares é ator central no golpe em andamento e que, se esse grupo tiver êxito, a democracia brasileira continuará corrompida. Não podemos entregar o país nas mãos de conspiradores ou de políticos denunciados por vários crimes. A sociedade brasileira não pode aceitar a injustiça da condenação da presidente da República por políticos que praticaram e praticam os atos que supostamente a presidente cometera. Não há nenhuma comprovação de crime por parte da Presidenta Dilma e impeachment sem base jurídica, motivado por razões oportunistas e revanchistas, é golpe.

Por isso, a FENAJ conclama os jornalistas e todos os cidadãos brasileiros a resistir e lutar pela democracia, pela Justiça e pela liberdade. Dia 31 todos às ruas para dizer: não aceitaremos golpes!


Fonte: Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Em São Paulo, líderes da manifestação tentam jogar multidão contra jornalistas da Carta Capital. "Ei, Carta, vai tomar no c..."

A equipe da Carta Capital destacada para a cobertura da manifestação contra o governo, em São Paulo, foi hostilizada pelos manifestantes. Os repórteres não puderam trabalhar e foram "escoltados"
ao se retirarem. Um deles, sob empurrões de "camisas negras". Veja o vídeo da Carta Capital. Clique https://www.youtube.com/watch?v=Ap3-adoM8bc

domingo, 11 de janeiro de 2015

Manifestação em Paris: pela liberdade, contra o terrorismo e a intolerância religiosa...um domingo que entra para a história

A multidão na Place de la République. Foto Libération
Comoção da equipe do Charlie Hebdo na manifestação. Do Libération. Leia mais, clique AQUI

Com o presidente da França, François Hollande, à frente, Chefes de Estado e personalidades estrangeiras participam da manifestação que acontece neste momento em Paris em defesa da liberdade de expressão e contra o terrorismo, após uma semana dramática marcada por atentados e assassinatos. A marcha reúne mais de um milhão de pessoas. Foto: Gouvernement.fr
France Soir. Para ver mais, clique AQUI

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Rio: Professores na luta. Acampamento em frente à Câmara de Vereadoras

As fotos foram feita no meio da tarde de hoje. Antes e depois houve conflitos com a polícia. Os professores em greve prometiam manter o acampamento. A categoria reivindica mais verbas para a Educação, um plano de carreira que atenda de fato às suas necessidades e ao empenho por um ensino de qualidade e melhor ambiente de trabalho. entre outras bandeiras. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

No Rio, protesto, destruição e lojas saqueadas

Manifestantes e curiosos no cenário da destruição da noite de segunda-feira, no Rio. Foto Gonça
Viatura do BPChoque, ausentes na noite dos tumultos
Na segunda-feira, de manhã, manifestantes contrários ao quebra-quebra e saques, lavaram o piso da Assembléia e...
o pedestal da estátua de Tiradentes. Fotos Gonça
A Assembléia atraiu visitantes ainda impressionados com a ação de manifestantes que deixaram a Cinelândia, onde se concentrava a maioria, para promover incêndios, destruição e saquear de lojas.