
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Irã censura decote de Michelle Obama
Ex-empregados da Bloch Editores: Aviso final para retirada de parte da correção monetária no BB
O presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), José Carlos Jesus, informa que permanecem no Banco do Brasil (Avenida Graça Aranha, 170, Centro, Rio de Janeiro), à disposição dos colegas que têm ação judicial na Massa Falida da extinta empresa (incluindo os que receberam o montante principal até 30 de abril de 2012), os valores correspondentes a parte da correção monetária das suas indenizações. Quem não for receber tal valor até nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, só poderá retirá-lo no Cartório da 5ª. Vara Empresarial - Av. Erasmo Braga, 115, Lâmina Central 712. Segundo a CEEBE, ainda restam cerca de 500 pagamentos, que estão à disposição desde julho de 2012.
José Carlos lembra, ainda, que a próxima assembléia dos ex-empregados da Bloch Editores está marcada para o dia 5 de abril, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, na Rua Evaristo da Veiga, 161, 17º andar, Centro.
Operário goleia FHC nos números. Dilma idem...
por JJcomunic
Nos últimos dias, em função da deflagração de campanhas eleitorais para 2014, Lula e FHC duelaram sobre suas respectivas realizações. Os eleitores já derrotaram os tucanos nas urnas por três vezes. E esses milhões de brasileiros mostraram que sabem votar e, principalmente, têm perfeita consciências do que motiva seus votos. Simples: a vida de quem não tem casa em Miami, não tem empresa em paraíso fiscal, não lava dinheiro no exterior e não participa de esquemas de corrupção de empresários e políticos - aliás, honestidade é a marca da maioria do povo brasileiro - melhorou muito. Números do IBGE, do Bacen, do Ipea provam isso, como publica a Carta Capital dessa semana. O resto é deturpação, interesses e o engajamento politico-eleitoral da velha mídia. Veja os gráficos. Inflação no período FHC:: 106,5% contra 76,5% nos governos Lula e 5,8% na gestão Dilma; crescimento do PIB per capita: 6,4 com FHC, 27, 6 com Lula e 2,2 com Dilma; FHC apesar de ter torrado estatais fez a dívida pública crescer em 143,3%, Lula baixou a cifra em 41,1% e Dilma já reduziu mais 3,5%; a produtividade com FHC era 0,3%, com Lula foi para 13,2%, Dilma na metade da gestão já superou o tucano e fez a taxa crescer em 1,6%; As reservas externas, com FHC, eram negativas, cairam 2,6%, com Lula cresceram 887%, Dilma já elevou as reservas em 25,7%; FHC reduziu a desigualdade social em 2,2%, Lula em 11,4%, Dilma em 1,2%; FHC elevou o salário mínimo real em 29,8%, Lula em 70,7%, Dilma em 5,5%; a taxa de desemprego com o tucano cresceu 57,9%, com Lula foi para -38,9%, Dilma já fez cair o desemprego em mais 3,3%.
Nos últimos dias, em função da deflagração de campanhas eleitorais para 2014, Lula e FHC duelaram sobre suas respectivas realizações. Os eleitores já derrotaram os tucanos nas urnas por três vezes. E esses milhões de brasileiros mostraram que sabem votar e, principalmente, têm perfeita consciências do que motiva seus votos. Simples: a vida de quem não tem casa em Miami, não tem empresa em paraíso fiscal, não lava dinheiro no exterior e não participa de esquemas de corrupção de empresários e políticos - aliás, honestidade é a marca da maioria do povo brasileiro - melhorou muito. Números do IBGE, do Bacen, do Ipea provam isso, como publica a Carta Capital dessa semana. O resto é deturpação, interesses e o engajamento politico-eleitoral da velha mídia. Veja os gráficos. Inflação no período FHC:: 106,5% contra 76,5% nos governos Lula e 5,8% na gestão Dilma; crescimento do PIB per capita: 6,4 com FHC, 27, 6 com Lula e 2,2 com Dilma; FHC apesar de ter torrado estatais fez a dívida pública crescer em 143,3%, Lula baixou a cifra em 41,1% e Dilma já reduziu mais 3,5%; a produtividade com FHC era 0,3%, com Lula foi para 13,2%, Dilma na metade da gestão já superou o tucano e fez a taxa crescer em 1,6%; As reservas externas, com FHC, eram negativas, cairam 2,6%, com Lula cresceram 887%, Dilma já elevou as reservas em 25,7%; FHC reduziu a desigualdade social em 2,2%, Lula em 11,4%, Dilma em 1,2%; FHC elevou o salário mínimo real em 29,8%, Lula em 70,7%, Dilma em 5,5%; a taxa de desemprego com o tucano cresceu 57,9%, com Lula foi para -38,9%, Dilma já fez cair o desemprego em mais 3,3%.
Torcer por um clube é uma escolha de amor. Paixão não é violência
por Eli Halfoun
Não há nenhuma justificativa para
desculpar ou entender a assassina conduta de alguns torcedores corintianos que
tiraram a vida de um menino de 14 anos alvejado por um sinalizador que é. como
ficou provado. uma arma. A conduta da torcida corintiana (a que evidentemente não gosta de futebol)
merece severas punições, mas também uma necessária e exemplar reflexão: a
torcida do clube paulista não é a única que comete absurdos exageros e
violência: todas as chamadas torcidas organizadas na maioria das vezes
desprezam o futebol para mostrar sua paixão pelo clube com atitudes que nada têm a ver com a beleza
e a magia do mais popular esporte do mundo. A torcida do Corinthians que ao que
tudo indica será exemplarmente punida, alguns integrantes tiveram a falta de sorte (demorou
acontecer) de ser finalmente flagrados como assassinos, como, aliás, são outras facções que não nunca foram pegas em flagrante também tentam ser. A partir dessa
flagrada conduta de uma torcida as outras torcidas deveriam unir-se para evitar muitas coisas e
acabar com uma violência de arquibancada que convenhamos não é nenhum exemplo
de amor por um clube, mas apenas sinônimo de vandalismo.
O verdadeiro e apaixonado torcedor precisa mesmo é gostar de futebol (futebol
sem “botinadas”) e demonstrar pelo amor por seu time com aplausos (vaias também
são permitidas). Torcer apaixonadamente por um clube é acima de tudo uma
demonstração e uma escolha de amor. E
amor nada tem s ver com violência. Muito menos
com assassinatos. (Eli Halfoun)
A boca é boa: Robert Rey também quer ser deputado federal
por Eli Halfoun
A política é democrática e tem lugar
para todo mundo, mas também não é preciso exagerar: em São Paulo, o cirurgião plástico
Robert Rey (nasceu no Brasil, mas viveu muitos anos nos Estados Unidos), que também
ocupa lugar de apresentador na Rede TV, quer ser deputado federal por São
Paulo. Ele está convencido (convencido ele é mesmo) de que pode puxar muitos
votos para o PSC (partido pelo qual planeja concorrer) e que será eleito sem
grandes problemas. Esse é o grande problema. (Eli Halfoun)
Fila de fiéis, desfiles de blocos afros e beleza de Quitéria Chagas são destaque nos EUA
por Eli Halfoun
O Brasil ganha cada vez mais espaço
na imprensa americana: The New York Times publicou nas últimas edições
notícias sobre as filas de 17 quarteirões se formaram em Nova York com fiéis
querendo comprar o livro “Nada a Temer” (vocês é que pensam) de Edir Macedo.
Depois voltou a abrir espaço para falar da idéia de Carlinhos Brown de criar um
“Afodromo” para os desfiles dos grupos afros de música. Já o site da revista Time
preferiu falar do carnaval e ilustrou a reportagem com um foto de Quitéria
Chagas. Os americanos devem estar babando até agora. (Eli Halfoun)
Roupas das delegada é só o que interessa ao público feminino de “Salve Jorge”
por Eli Halfoun
Na falta de coisa melhor e menos
complicada, o público feminino da novela “Salve Jorge” volta sua maior atenção
para as roupas que a também confusa delegada Helô usa com elegância, charme e
muitas vezes extravagância. Pedidos de informações sobre os figurinos da personagem
interpretada por Giovanna Antonelli são os mais solicitados pelas
telespectadoras ao núcleo da novela. É verdade que a maior parte do público feminino
não tem ainda poder aquisitivo que lhe permita usar uma variedade de blusas de
seda, calças cortadas e ajustadas com perfeição no corpo e acessórios (especialmente
cintos e bolsas) que costumam custar muito mais do que a maioria da população brasileira
ganha. Não importa: novela é ilusão e o público tem a ilusão de que um dia
poderá vestir-se tão elegantemente quanto a delegada, que também é uma espécie
de homenagem ao grande número de competentes delegadas que estão fazendo com
que as mulheres tenham nesse caso literalmente mais poder de fogo.
Pelo menos no aspecto figurinos, “Salve
Jorge” chama atenção para um personagem já que, de resto, continua una novela
confusa em que tudo está tudo junto e mal misturado, o que dificulta a
compreensão do grande público que gosta mesmo é do “pão, pão, queijo, queijo”.
A novela se arrasta em várias e inacreditáveis situações, não resolve nada e
faz com que o público perca cada vez mais o interesse de acompanhar
seguidamente os confusos capítulos. Ou a autora compacta a trama e soluciona imediatamente
algumas situações para desenvolver o restante da novela em torno de uma ou duas
tramas paralelas ou fará o telespectador perder completamente o pouco interesse
que ainda tem pela novela para fixar sua curiosidade apenas em torno de figurinos.
E nada mais. (Eli Halfoun)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Livro: um olhar sobre O Cruzeiro
por JJcomunic
O livro "As origens do fotojornalismo no Brasil: um olhar sobre O Cruzeiro", publicado pelo Instituto Moreira Salles, organizado por Helouise Costa, pesquisadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), e Sergio Burgi, coordenador do acervo de fotografia do IMS, é dividido em seis capítulos: "Olhares Itinerantes"; "O povo brasileiro"; "Flagrantes da vida urbana"; "A política entre o público e o privado; "A imprensa e as artes; e "Temática indígena".A revista O Cruzeiro, fundada em 1928, foi a pioneira do fotojornalismo ao trazer para o Brasil, nos anos 40, o modelo da consagrada Life americana.
Eva Herzigova faz campanhas de sapatos só com os pés fora da água
![]() |
Reprodução |
por Eli Halfoun
Nenhuma mulher imaginou entrar na
água usando belos e caros sapatos. Foi o que a quarentona modelo Eva Herzigova
fez, mas sem colocar os sapatos na piscina em que posou nua para as fotos da campanha
publicitária da nova coleção de sapatos Brian Atwood. Eva só deixou as pernas e
os pés fora da água e com o pouco que exibiu provou que ainda está em bela
forma física mesmo grávida de seu terceiro filho com Gregório Marsiaj, que é o
pai de seus outros dois meninos. Eva completa 40 anos no dia 10 de março, mas
não tem planos de abandonar a carreira de modelo, Ainda pode mostrar e faturar
muito. (Eli Halfoun)
Kate Moss vem ao Brasil em abril para festa beneficente
por Eli Halfoun
As pesquisas para a cura da Aids
ganharão reforço financeiro esse ano: a modelo Kate Moss doará um de seus
vestidos para ser leiloado na “3rd Inspiration Gala da amFAR” que será realizado
no Brasi.
Kate Moss confirmou presença e desembarca em São Paulo no dia 5 de
abril. Outras celebridades internacionais estarão no leilão, entre as quais a
atriz Sharon Stone, a estilista Kenneth Cole e a rainha do burlesco Dita Von
Tease, que promete fazer strip-tease dentro de um enorme cálice de cristal.
Também haverá shows com Gilberto Gil e Seu Jorge. Só pode ser para compensar. (Eli
Halfoun)
PSB faz força para lançar já a candidatura de Eduardo Campos
por Eli Halfoun
A corrida eleitoral para a
Presidência da República promete ainda muitos rounds, embora analistas
políticos acreditem que a reeleição de Dilma Roussef é certa. Os outros partidos
não pensam o mesmo. O PSB, por exemplo, faz força para que o governador Eduardo
Campos lance imediatamente sua candidatura. Campos resiste e acha que antes de
mais nada precisa recolher subsídios para preparar seu programa de governo.
Para isso pretende sair em caravana por todo o país em busca de mais informações
sobre a nossa realidade. Se Eduardo Campos vier mesmo a ser candidato o próximo
passo será convencer Marina Silva a formar como vice em sua chapa já que como
se acredita no PSB será muito difícil que ela possa lançar-se candidata à Presidência
com sua nova Rede. Até agora nem tudo o que tem caído na Rede é peixe. (Eli
Halfoun)
Pezão muda de imagem para substituir Cabral no governo do Rio
por Eli Halfoun
Imagem política não é tudo para
conquistar votos. Na briga eleitoral a imagem física também conta muito. Já que
não tem uma popular imagem política o vice-governador do Rio Luiz Fernando Pezão, em quem o governador Sergio Cabral aposta as fichas como seu substituto,
decidiu construir uma nova imagem física e tem se submetido a um severo
tratamento estético: de saída emagreceu 15 quilos (quer perder mais alguns),
deu uma melhorada nos dentes, está mudando o guarda-roupa e utilizando até
tratamentos estéticos masculinos para rejuvenescer e ganhar um aspecto mais
saudável. Se mesmo assim não conseguir ser eleito depois pode tentar uma
vaguinha como modelo de meia-idade. O que em princípio também será muito
difícil. (Eli Halfoun)
Salvador já teve um governador negro. Que venha outro
por Eli Halfoun
Ainda dá o que falar a declaração que
o cineasta Spike Lee fez em sua visita a Bahia durante o carnaval. Spike estranhou
que embora tenha população majoritariamente negra a Bahia sempre foi governada por brancos.
Agora os baianos reagem lembrando que o negro Evaldo Brito (professor de
Direito e hoje vereador) foi governador de Salvador entre agosto de 1978 e
março de 1979. Tantos anos depois está na hora de ter outro. Negros competentes
política e administrativamente não faltam na Bahia e em todos os cantos do Brasil.
(Eli Halfoun)
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Vá se queixar ao bispo...
![]() |
Reprodução Folha de São Paulo |
por JJcomunic
É curioso. A privataria lembra um casamento onde as duas partes - governo e empresas - assinam divórcio mas continuam unidas para sempre. Recentemente li matéria que tentava mostrar com se transformaram subitamente em paraísos os aeroportos privatizados. Beleza. No mesmo dia, havia uma tumulto em Congonhas provocado por falha no check in de uma companhia aérea mas os jornais praticamente não se ocuparam do problema considerando que não tinha nada a ver com o alvo principal: a Infraero. Em São Paulo o tráfego em rodovias privatizadas foi interrompido por quedas de barreiras que geralmente são causadas por falta de conservação. Problema do concessionário, que deve resolvê-lo, por contrato. Mas, apesar do "divórcio" o governo estadual se apressa em isentar de qualquer responsabilidade as empresas que administram as rodovias. A mida aparentemente gosta da explicação e fica por isso mesmo.O governo atribui a interrupção que causou prejuízo a milhares de pessoas ao destino. Ou seja, na hora da boa notícia destaca-se a "eficiência" da privataria. Na hora do caos, o Estado segura as pontas e é cobrado pela midia. Quer dizer, se alguém foi prejudicado e pensar em processar a concessionária, saiba que o secretário já deu uma de advogado de defesa e concluiu rapidamente que a empresa não tem nada a ver com o problema. Queixe-se ao bispo. Ou ao cardeal, se ele já não estiver em Roma escolhendo o novo Papa.
Eutanásia: pena máxima para os envolvidos em Curitiba
por NBH
A eutanásia, um crime hediondo, prática antiga aplicada por povos primitivos e em hospitais do país, quase nunca averiguada e sem apuração de culpados ou envolvidos, vem surpreender agora a opinião pública. A acusação de que uma médica, Virgínia Helena Soares Souza, chefe da UTI geral do Hospital Evangélico de Curitiba, tinha como rotina profissional, MATAR.
Presa nesta terça-feira, a médica mostrava este comportamento, segundo depoimentos, por absoluta convicção, procedimento corriqueiro e que antecipava os óbitos, quando considerava que os pacientes em estado grave não tinham mais chances de sobreviver. Seu marido, Nelson Mozachi, ex-chefe da UTI, teria sua morte antecipada pela médica em 2006. Virgínia assumiu o lugar do ex-marido logo após sua morte.
Segundo testemunhas, ela reduzia os parâmetros do respirador, de 40% a 60% para 21%, o mínimo. Ela também baixava o mecanismo de ventilação assistida para zero, diminuía a frequência respiratória e aplicava fortes sedativos.
No Brasil, é considerado homicídio doloso, com penas de seis a vinte anos de reclusão, crime que iguala o homem moderno aos seus antepassados bárbaros e primitivos.
Em 1999, o auxiliar de enfermagem Edson Isidoro Guimarães, o "enfermeiro da morte", foi condenado a 76 anos de reclusão, pena reduzida posteriormente para 69 anos e mais tarde para 31 anos e oito meses. Neste caso apurou-se que havia envolvimento de empresas funerárias que pagavam de 40 a 60 dólares por paciente encaminhado.
Para um país religioso como o nosso, a vida é o bem maior, dádiva divina, que não pode ser decidida por nenhum médico ou familiar em quaisquer circunstâncias. Seria a PENA DE MORTE AUTORIZADA, que não é aceita pela sociedade.
Estou relatando este caso, porque em 1982, minha mãe estava internada em Hospital no Grajaú, encaminhada pelo IASERJ com pneumonia. Não era grave o estado dela e a última vez que a visitamos, conversamos, e ela, que se sentia melhor, queria ir para casa o mais rápido possível. Ouvimos comentários, entre enfermeiras, de que minha mãe estava em estado grave e com sintomas de insuficiência respiratória. Naquela ocasião, não desconfiávamos dos médicos, que pareciam dedicados e competentes. No dia seguinte fomos visitá-la e a encontramos numa cadeira de rodas, morta. Nunca soubemos ao certo o que aconteceu. Conversando mais tarde com uma enfermeira, ela afirmava que jamais internaria um parente naquele hospital, que matava os pacientes de maneira cruel e impiedosa. Naquela época, ninguém teria coragem de se arriscar acusando o hospital e os médicos responsáveis.
Neste caso de Curitiba, cujos envolvidos já passam de quarenta, espera-se que a justiça seja feita condenando os culpados à pena máxima. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)
Aterro sob ataque: Obra do "Iphan e Ministério da Cultura Imóveis e Empreendimentos Ltda".A "empresa" por enquanto é fantasiosa mas a ameaça é real...
por JJcomunic
Um das mais belas áreas do Rio, o Aterro é alvo constante da especulação imobiliária. No anos 90 a privataria entregou a Marina da Glória a um "concessionário" por dez anos. O prazo venceu, mas como tem acontecido com quase todas as "concessões" - que mais parecem "doações" - foi prorrogado por 30 anos. Um presentaço. Recentemente, o antigo "concessionário" repassou a Marina para outra empresa que, desde então, pretende construir um Centro de Convenções no local.. Trata-se de um prédio de 15 metros de altura. Inexplicavelmente, o Iphan, que teoricamente é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, deu um liberou geral para a construção de um prédio na principal área de lazer dos cariocas. Atua como uma espécie de "incorporador" imobiliário. Os burocratas autorizam também o "concessionário" a fazer obras em uma área de 20 mil metros quadrados. Resta aos cariocas recorrerem ao Ministério Público Federal para uma última tentativa de reverter essa inusitada decisão. O precedente aberto poderá resultar em mais um mostrengo: há alguns meses, os "concessionários" do Porcão queriam construir um prédio ao lado do restaurante para abrigar um mafuá de shows. Casa de shows de um lado, centro de convenções de outro, o Aterro vai virando um grande estacionamento com o aval do Iphan e do Ministério da Cultura.
As Olimpíadas e a Copa foram vistas como um grande benefício ao Rio. E são. Mas interesses visíveis ou dissimulados assaltaram a "boa causa". Em nomes dos grandes eventos, vale tudo. Destruição de prédios históricos, multiplicação de gabaritos, dinheiro público para financiar empreendimentos de todo tipo, concessões, prorrogação de contratos, isenção de impostos, incentivo, demolição de espaços de treinamento de atletas e, agora, implosão de áreas tombadas. São tantos negócios rolando pela cidade que depois da Copa e da Olimpíada mais brasileiros devem subir ao pódio da lista de bilionários da revista Forbes. Vale lembrar que o recurso à "boa causa" como biombo para a boiada passar é recorrente. Na época do Pan, a Marina chegou cravar estacas para a construção de um prédio sobre o espelho d'água. Na época, com a reação da cidade, o projeto foi suspenso. Mas a arrogância e a certeza de que tudo seria revisto prevaleceu, tanto que até hoje, apesar de determinação oficial, as estacas não foram removidas. Devem ser úteis agora para o "concessionário", o Iphan e a por enquanto fantasiosa "corporação" "Ministério da Cultura Imóveis e Empreendimentos Ltda".
O Globo hoje publica uma matéria sobre o assunto que interessa aos cariocas.
Leia e fique estarrecido..
Atualização, domingo, 24/2 - 11:56
Transcrito de O Dia: "A briga de reis na Marina da Glória está na mira do Ministério Público Federal (MPF). Caso o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, aprove as intenções do Rei de Ouros, o bilionário Eike Batista, de construir um shopping e um centro de convenções na marina, o MPF vai convocar audiência pública e pode levar a questão aos tribunais, contra o projeto.
A ‘batalha naval’ já teve um round, vencido pelos súditos do Rei de Copas, o cantor Roberto Carlos, que pode ter o iate Lady Laura IV ‘despejado’ depois das obras de Eike. O Iphan, do Rio, indeferiu o projeto ano passado, por entender que haverá uma descaracterização total da região, tombada desde 1965. Mas o Rei de Ouros recorreu. A proposta de Eike resultaria na retirada de cerca de 300 a 400 embarcações da Marina da Glória. “A audiência pública é a forma mais democrática de se decidir isso, já que todos os interessados terão voz”, avalia o ex-secretário de Estado de Justiça José Fernandes, que tem um barco na marina e vai lutar por seus direitos".
Um das mais belas áreas do Rio, o Aterro é alvo constante da especulação imobiliária. No anos 90 a privataria entregou a Marina da Glória a um "concessionário" por dez anos. O prazo venceu, mas como tem acontecido com quase todas as "concessões" - que mais parecem "doações" - foi prorrogado por 30 anos. Um presentaço. Recentemente, o antigo "concessionário" repassou a Marina para outra empresa que, desde então, pretende construir um Centro de Convenções no local.. Trata-se de um prédio de 15 metros de altura. Inexplicavelmente, o Iphan, que teoricamente é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, deu um liberou geral para a construção de um prédio na principal área de lazer dos cariocas. Atua como uma espécie de "incorporador" imobiliário. Os burocratas autorizam também o "concessionário" a fazer obras em uma área de 20 mil metros quadrados. Resta aos cariocas recorrerem ao Ministério Público Federal para uma última tentativa de reverter essa inusitada decisão. O precedente aberto poderá resultar em mais um mostrengo: há alguns meses, os "concessionários" do Porcão queriam construir um prédio ao lado do restaurante para abrigar um mafuá de shows. Casa de shows de um lado, centro de convenções de outro, o Aterro vai virando um grande estacionamento com o aval do Iphan e do Ministério da Cultura.
As Olimpíadas e a Copa foram vistas como um grande benefício ao Rio. E são. Mas interesses visíveis ou dissimulados assaltaram a "boa causa". Em nomes dos grandes eventos, vale tudo. Destruição de prédios históricos, multiplicação de gabaritos, dinheiro público para financiar empreendimentos de todo tipo, concessões, prorrogação de contratos, isenção de impostos, incentivo, demolição de espaços de treinamento de atletas e, agora, implosão de áreas tombadas. São tantos negócios rolando pela cidade que depois da Copa e da Olimpíada mais brasileiros devem subir ao pódio da lista de bilionários da revista Forbes. Vale lembrar que o recurso à "boa causa" como biombo para a boiada passar é recorrente. Na época do Pan, a Marina chegou cravar estacas para a construção de um prédio sobre o espelho d'água. Na época, com a reação da cidade, o projeto foi suspenso. Mas a arrogância e a certeza de que tudo seria revisto prevaleceu, tanto que até hoje, apesar de determinação oficial, as estacas não foram removidas. Devem ser úteis agora para o "concessionário", o Iphan e a por enquanto fantasiosa "corporação" "Ministério da Cultura Imóveis e Empreendimentos Ltda".
O Globo hoje publica uma matéria sobre o assunto que interessa aos cariocas.
Leia e fique estarrecido..
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Reprodução O Globo. Clique para ampliar |
Transcrito de O Dia: "A briga de reis na Marina da Glória está na mira do Ministério Público Federal (MPF). Caso o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, aprove as intenções do Rei de Ouros, o bilionário Eike Batista, de construir um shopping e um centro de convenções na marina, o MPF vai convocar audiência pública e pode levar a questão aos tribunais, contra o projeto.
A ‘batalha naval’ já teve um round, vencido pelos súditos do Rei de Copas, o cantor Roberto Carlos, que pode ter o iate Lady Laura IV ‘despejado’ depois das obras de Eike. O Iphan, do Rio, indeferiu o projeto ano passado, por entender que haverá uma descaracterização total da região, tombada desde 1965. Mas o Rei de Ouros recorreu. A proposta de Eike resultaria na retirada de cerca de 300 a 400 embarcações da Marina da Glória. “A audiência pública é a forma mais democrática de se decidir isso, já que todos os interessados terão voz”, avalia o ex-secretário de Estado de Justiça José Fernandes, que tem um barco na marina e vai lutar por seus direitos".
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Sexo na praia, um "documentário" de verão...
Cinema verdade é isso aí. Um autêntico documentário. Casal dá show em Rio das Ostras. Atenção ao "narrador, que é hilário.
Clique AQUI
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Ouvido nos corredores do Congresso....
A oposição torce para que as candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva engrenem. Marqueteiros do setor, que têm perdido sucessivas eleições, acham que essa composição garantiria Aécio Neves - já sacramentado como candidato da midia - no segundo turno. Na semana que vem, passado o Carnaval, o senador mineiro, que tem atuação apagada no Congresso (não há notícias de um projeto seu) fará um discurso. Seus aliados acham que ele precisa usar a tribuna para fazer deslanchar a campanha. Também exigem que que o candidato faça viagens ao interior do país. Seria praticamente um desconhecido fora dos bairros de classe alta do Rio e de BH. Pedem que faça sentir sua presença mesmo em São Paulo, ninho das cobras do seu partido, onde é "haole", para usar um termo comum nas praias do Rio, que ele frequenta. É do dicionário dos surfistas. Quer dizer "estrangeiro", "alienígena", "de fora". Principalmente, advertem, o presidenciável precisa criar uma marca... mas que não lembre aquela outra de traumática memória...
AÉCCIO NEVVES
A luta continua... PT lança amanhã documento que vai pautar a campanha eleitoral de 2014
Presidente da CBF compra briga grande com empresa de futebol
por Eli Halfoun
Nos bastidores da CBF, o presidente da
entidade, José Maria Marin, nunca escondeu seu desejo de acabar com o que chama
de império montado no futebol brasileiro (com atuação também no exterior) da Traffic,
empresa criada e dirigida pelo ex-repórter J. Hawilla. Agora a guerra está
sendo declarada publicamente e Marin joga a bola para o alto ameaçando revelar
o segredo de muitos acordos e contratos. Quando cair, a bola pode atingir muitas pessoas, principalmente na CBF, uma campeã de acordos
e contratos secretos. (Eli Halfoun)
Voz de Bento XVI na escolha do novo Papa está no voto dos 67 cardeais por ele nomeados
por Eli Halfoun
Há uma ansiedade mundial em torno da
escolha do nome do novo Papa nas mãos de quem pode estar o início da renovação
que a igreja católica pede e precisa. É inevitável que diante de tamanha
importância e curiosidade surjam as mais diversas especulações, opiniões e até
certezas como, por exemplo, a que garante que o Papa Bento XVI não exercerá
nenhuma influência na escolha de seu substituto. Nem precisa: ele se encarregou
de ter voz ativa antes de sua renúncia. Nos últimos sete anos foram nomeados
muitos cardeais que pensam como Bento XVI para o digamos comitê que escolherá o
novo Papa. Foram nomeados 120 cardeais eleitores dos quais 67 com a assinatura
de Bento XVI e os outros 53 por seu antecessor. Apenas os cardeais eleitores
com menos de 80 anos podem votar, o que é uma regra antiga e que permite uma
rotação no chamado corpo eleitoral. Analistas religiosos reconhecem que apesar
do papado de Bento XVI ter durado apenas um quarto do período do de João Paulo
II, Bento possui Bento mais aliados do que seu antecessor no Vaticano. Agora só
resta esperar o resultado da urna, ou seja, a fumacinha branca que anunciará no
Palácio de São Pedro que o novo Papa foi escolhido e que tudo pode clarear para
o mundo. (Eli Halfoun)
Pastor evangélico acerta a compra da CNT. Também quer a Rede TV
por Eli Halfoun
Os pastores evangélicos querem cada
vez mais visibilidade e evidentemente dinheiro. Para isso nada melhor do que
usar a força de comunicação da televisão: o pastor Valdemiro Santiago, que já tem
uma fortuna de duzentos e vinte milhões de dólares, está com a compra da rede de
emissoras CNT, de Curitiba, praticamente acertada com a família Martinez, ainda
dona do grupo. A compra da CNT não é o único plano de expansão da Igreja
Mundial do Poder de Deus: para o futuro ele planeja também uma sociedade com a
Rede TV (o negócio está bem encaminhado) e mesmo que não haja acordo para uma
sociedade é certo que Valdemiro Santiago comprará o horário integral das
madrugadas da Rede TV para deitar falação. Nesse caso o “Teste de Fidelidade” comandado
por João Kleber deixa a programação. De uma forma ou de outra a Rede TV
submeterá seus telespectadores a um teste de fidelidade. Ambos perfeitamente
dispensáveis. (Eli Halfoun)
Governo pode tentar tirar Marina Silva do caminho presidencial
por Eli Halfoun
Se vier mesmo a ser candidata à
Presidência da República já em 2014 (possibilidade que passou a admitir
publicamente depois do lançamento oficial da Rede de Sutentabilidade – o nome
seria Rede EcoBrasil e a mudança foi sugerida dias antes) a ex-ministra Marina
Silva terá muitos obstáculos pela frente. O primeiro será o de conseguir em todo
o país as 500 mil assinaturas necessárias para que o STE (Superior Tribunal
Eleitoral) reconheça o novo movimento político (Marina não quer nem ouvir falar
em partido, palavra que considera desgastada). O segundo e maior será enfrentar
uma possível reação do governo federal. Essa reação já estaria sendo discutida
no governo e no PT e segundo analistas políticos de Brasília estaria ligada a
uma recente pesquisa segundo a qual se a eleição fosse hoje Marina Silva
poderia ser a única concorrente a conquistar votos suficientes para levar a
Dilma Roussef, candidata a reeleição para um segundo turno, mas com grande possibilidade
de vencer no primeiro turno com apertada diferença de votos. Sabe-se que
analistas ligados ao governo acreditam que Eduardo Campos (ainda sem partido
para uma possível candidatura) e Aécio Neves podem crescer, mas nenhum dos dois
assusta Dilma. Por isso mesmo os analistas acreditam que o governo tentará tirar
Marina Silva do caminho.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O Técnico da Seleção de Futebol é o Felipão.
Por deBarros
“Está aí o enigma
brasileiro para a Copa de 2014. Ou Felipão ou Parreira o decifram ou acabarão
devorados pela voraz e sempre faminta esfinge da torcida brasileira”.
Essa frase é de um
jornalista, comentarista de futebol e assina uma coluna sobre futebol, no
jornal O Globo
Primeiro: que a torcida
brasileira não é uma devoradora de técnicos. Quem gosta de devorar técnicos são
os jornalistas especializados em crônicas de futebol.
Segundo: até hoje os
cronistas quando se referiam à Comissão Técnica da Seleção estavam se dirigindo
ao Técnico. Nunca se referiam ao Técnico e ao Coordenador ao mesmo tempo.
Terceiro: os grandes
generais diziam que para derrotar o seu inimigo primeiro divida-os. Será que a
crônica especializada quer dividir a Comissão Técnica? Para demitir um e ficar
com o preferido de 2006?
Quarto: na Copa de 94 se
dirigiam ao Técnico Parreira e nunca ao Parreira e Zagallo. Assim foi na Copa
de 98 cujo Técnico era Zagallo e Zico seu Coordenador e nas seguintes de 2002,
2006 e principalmente na Copa de 2010 se reportavam diretamente ao Dunga como
Técnico da Seleção, impiedosamente massacrado por vocês, diretamente, nunca ao
mesmo tempo o Coordenador Jorginho era lembrado.
De repente, Felipão e
Parreira são citados em suas crônicas, cobrando uma resposta ao mal desempenho
dos jogadores Ronaldinho e Neymar, esse último que foi insistentemente exigido
por vocês que fosse convocado para a Seleção de 2010. Quero lembrar que quem
convoca jogadores para a Seleção Brasileira é o seu Técnico que hoje é o
Felipão.
O Técnico da Seleção, isso
ficou bem claro pelo presidente da CBF, é o Felipão e Parreira o Coordenador.
A cabeça do Técnico Dunga
foi expressamente pedida pelos jornalistas especializados em futebol na Copa de
2010. Será que nessa Copa de 2014 já estão pedindo a cabeça do atual Técnico da
Seleção?
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Boa notícia: Sarney vai tirar licença sem vencimentos. Má notícia: Sarney vai escrever mais um livro...
por Omelete
Deu no R7; Sarney vai pedir licença não remunerada (bom monitorar isso para ver se confere) e deixa o Senado por uns tempos para escrever sua autobiografia. Espera-se que inclua os longos anos de relacionamento próximo e afável com a ditadura.
Deu no R7; Sarney vai pedir licença não remunerada (bom monitorar isso para ver se confere) e deixa o Senado por uns tempos para escrever sua autobiografia. Espera-se que inclua os longos anos de relacionamento próximo e afável com a ditadura.
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Leia mais no r7, clique AQUI |
Acabou o Carnaval, começa a dura realidade... mas ainda tem o "bloco dos sujos"
por Omelete
Deu na Folha; a farra do Congresso brasileiro é escândalo de proporções mundiais. Isso já ganhou até um nome: é a Bolsa-Sem Vergonha.
Leia na Folha, clique AQUI
Campeãs: Sapucaí fora do foco-3
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Arlindo Cruz, um dos autores do samba campeão: "Água no Feijão Que Chegou Mais Um", da Vila Isabel.. |
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A carnavalesca campeã Rosa Magalhães e Martinho da Vila, o coautor do samba, ao lado dos compositores André Diniz, Tunico da Vila e Leonel. |
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No centro de controle da Avenida, o Big Brother do Samba: imagens das dezenas de câmeras espalhadas pela passarela. |
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À margem das escolas, nos intervalos, uma ala informal de... |
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...curvas e balanço... |
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...faz o contraponto do candidato ao "Medida Certa". |
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A nova geração assume o naipe de tamborins. |
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Zeca Pagodinho disparou há dias a frase polêmica - "O Carnaval acabou" - mas reconsiderou e foi ver de perto. Não era verdade. |
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Em frente à cabine., figurantes nota dez... |
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seduzem a plateia. |
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No cartaz improvisado, a loura indica a procedência: Santa Catarina também dá samba. |
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Jennifer Lawrence: o alvo é o Oscar
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Jennifer Lawrence em "Jogos Vorazes e... |
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...em "Um Novo Despertar". |
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E na capa da Serafina, da Folha |
por Omelete
Favorita para levar o Oscar, Jennifer Lawrence, 22 anos, está na capa da revista Serafina, da Folha de São Paulo. Em entrevista, a atriz conta que prefere filmes de baixo orçamento. "Tenho consciência de toda a merda que rola em Hollywood", disse à "Entertainment Weekly". "Todo mundo desfila no alto de seus cavalos e acha que está curando o câncer. Isso me deixa muito desconfortável. Quero ir na direção oposta."
Jennifer atuou em, entre outros, nos filmes "Inverno da Alma" e "Jogos Vorazes", Agora, com "O Lado Bom da Vida", concorre à estatueta contra Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura"), Naomi Watts ("O Impossível"), Quvenzhané Wallis ("Indomável Sonhadora"), e Emmanuelle Riva ("Amor").
A loura da cerveja na capa da Luxor fotografada por Caio Mello
por Omelete
Nova revista masculina no mercado, a Luxor vem, na capa, com uma modelo publicitária que você não conhece bem mas vai se lembrar. Fernanda Schornardie é protagonista de várias campanhas de cerveja. Tem loura na área? É, quase sempre, ela. O fotógrafo Caio Mello é o autor do ensaio da Luxor.
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Bons comentaristas valorizaram a transmissão da Globo e as escolas de samba
por Eli Halfoun
Demorou para que a Globo percebesse
que não precisava reunir uma ala de comentaristas na transmissão do desfile das
escolas de samba. Basta um comentarista que entenda do assunto para não atravessar o enredo
de opiniões. No futebol, a Globo sempre utilizou um único comentarista por
partida e não poderia ser diferente no desfile das escolas de samba. Dessa vez a
Globo não se perdeu em um bla-bla-bla sem fim e soube escolher os comentaristas
certos: as participações dos carnavalescos Milton Cunha e Chico Spinosa deram
credibilidade ao que se dizia simplesmente porque quem falava entende do
assunto e, portanto, sabe o que diz. Nesse caso o torcedor pode não concordar,
mas aceita sem muito discutir. (Eli Halfoun)
Boni será o tema do próximo enredo da Beija Flor
por Eli Halfoun
Começou outra vez: as escolas de
samba estão agitadas (nem deu tempo de descansar direito) com a escolha de enredo
do desfile de 2014 que, sem dúvida, incluirá muitas homenagens a Copa do Mundo.
Até o anúncio oficial dos temas muitas sugestões e especulações ganharão o noticiário,
mas até agora apenas um enredo parece realmente definido. É o que a Beija Flor
pretende desenvolver em torno de Boni, considerado o responsável pela revolução
que a televisão brasileira viveu nos últimos anos. Há muito a falar sobre Boni, que tem história para inspirar vários enredos. Mas apenas um já é uma justíssima
homenagem. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Deu no Comunique-se: Guilherme Barros é o novo assessor de Guido Mantega
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Guilherme Barros. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal/Comunique-se |
Jornalista experiente, com uma respeitável trajetória que inclui Veja, Folha, Exame, Época e O Globo, IG e, recentemente, Istoé Dinheiro, Guilherme Barros, especialista em economia e negócios, é um dos mais conceituados profissionais da mídia brasileira. Na última quinta-feira, ele despediu-se dos leitores do seu blog para assumir a chefia de Comunicação do Ministério da Fazenda. A turma da velha Manchete, amiga e colega de J.A. Barros, ex-diretor de Arte da revista, acompanhou a carreira de Guilherme através de uma ótica privilegiada, impressa pelo carinho e justificada admiração que o pai, ele mesmo, o amigo Barros, sempre nos passou. Boa sorte ao Guilherme em mais essa etapa.
Em entrevista ao portal Comunique-se, o jornalista conta porque aceitou o convite desafiador do ministro.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Uma Vila campeoníssima. Dessa vez sem muitas contestações
por Eli Halfoun
O critério é vago e imenso: cada um costuma ter o seu na hora de escolher a roupa que usará, de fazer a escolha do time para torcer, para definir e apreciar a beleza. Portanto, o critério de um não é exatamente o do outro, embora em alguns casos os regulamentos definam os critérios a serem seguidos, o que não significa que o serão ao pé da letra. É essa diversidade de critérios que sempre inclui o gosto pessoal, que faz com que todos os anos o resultado do desfile das escolas de samba seja discutido: quem perdeu acha que, segundo o seu critério, merecia ganhar e quem ganhou acha tudo justo e, portanto, não tem do que reclamar. O campeonato conquistado esse ano pela Unidos de Vila Isabel até que não foi muito criticado. Nem poderia: a Vila fez um desfile quase impecável que se refletiu nas notas dos jurados e no aplauso do público. Ganhou com inteira e justiça. Continuo achando que premiar apenas uma campeã é injusto com o esforço, o trabalho e a beleza de todas as escolas que mesmo sem a taça também podem considerar-se campeãs. Nesse caso e esse ano a Vila é campeoníssima. A diversidade de opiniões fez com que a mídia escolhesse outras campeãs ("Estandarte de Ouro" para a Mangueira em O Globo e "Tamborim de Ouro" para o Salgueiro em O Dia). Isso mostra o quanto declarar oficialmente uma escola campeã é uma tarefa difícil de agradar a todos, mas mesmo assim é indiscutível o mérito da Vila, que não quis humilhar ninguém e mostrou que faz samba também. E da melhor qualidade. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
A duquesa nua e a briga Família Real X Mídia
A revista italiana Chi publicou fotos de Kate Midleton, de biquini, grávida, em uma praia. Grande coisa. A Família Real britânica reagiu e a mídia européia classificou os inquilinos do Palácio de Buckingham
como "estressados e exagerados". De fato, há uma incoerência aí. Uma das razões da sobrevivência dos Windsor no trono - que é usada como justificativa para os gastos pagos pelo contribuinte inglês, uma espécia de bolsa-família real - é justamente a divulgação que a instituição provoca na imprensa mundial. É um símbolo que os marqueteiros reais usam nas festividades. Comparando com uma prática comum aqui no Brasil, eles nada mais fazem hoje do que "presença" em eventos, assim como os ex-BBBs. Daí, não dá para divulgar quando interessa e reclamar quando supostamente não convém. Se foi construído um interesse midiático, esse interesse é permanente. Vale para a vida pública e especialmente para a vida privada. O "freguês", leitor, exige, gosta. A mídia entrega a "mercadoria". Simples assim. A princesa Diana era uma garota-propaganda do reinado. A imprensa oficial e oficiosa cobria todos os seus passss. A Rainha só deu piti quando Lady Di começou a fugir ao controle e, depois, engrenou sua própria vida privada. Com Kate Middleton, um novo símbolo destinado a turbinar a imagem dos Windsor, acontece algo parecido. Noivado, casamento, gravidez, jubileu da Rainha, tudo foi divulgado em detalhes. Foi notícia. A duquesa, de biquini, mostrando as curvas da barriga real, também é. Fazendo topless, idem. E, convenhamos, o paparazzo só focaliza e clica. Teleobjetiva não tira sutiã de biquini. Nem faz a duquesa "pagar cofrinho".
Alô, Zeca Pagodinho! O Carnaval acabou?
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Simpatia, 2013. Reprdução do Globo. Foto Fernando Maia/Riotur |
Frases bombásticas quase nunca dão muito certo. Especialmente as apocalípticas. Para ficar só no clima do carnaval, declarações como "O samba morreu"; "São Paulo é o túmulo do samba" foram desmentidas pelo tempo. Poucos dias antes da folia, Zeca Pagodinho, ele mesmo um dos responsáveis pelas sete vidas do samba, lançou mais um "dogma": "O carnaval acabou". Beleza. Só se acabou esse ano porque até o ano passado, Zeca estava animadíssimo no Camarote da Brahma, no Sambódromo. Agora em 2013, pelo que saiu nos jornais, ele não deu as caras na Sapucaí. Certamente não escaparia de repórteres em busca de explicação para a "frase-bomba". Vacilou, Zeca. O Carnaval não acabou, mudou. O Rio deu espetáculos impressionantes. E nem falo da beleza e grandiosidade das Escolas, mas da espontaneidade e alegria dos blocos. Houve problemas? Claro. Até na missa do Papa, com milhões de pessoas rezando, e não pulando, acontecem incidentes. Nos blocos, muita gente teve o celular roubado, apesar dos avisos dos organizadores (eu levei um celular mequetrefe, pré-pago, com poucos créditos. Não fui roubado. O ladrão deu sorte). Pode melhorar? Sempre. Mas o Rio recebeu mais de 1 milhão de turistas que somados a mais uns tantos milhões de cariocas foram às ruas e desde o fim de janeiro engrossaram uma incalculável multidão que se revezou em mais de trezentos blocos espalhados pela cidade.
O Globo de hoje publica uma foto de Fernando Maia, da Riotur, que dá a dimensão desse acontecimento. No seu segundo desfile, no último domingo, o Simpatia Quase Amor, bloco que nasceu pequeno porém decente no tempo das Diretas-Já, botou 120 mil pessoas na Vieira Souto. Eu e a Jussara, pela décima-sétima vez, estávamos lá. Podia ser melhor se fosse menor, como já foi, mas vai fazer o que? Impedir que novas gerações - que estão até trazendo as fantasias de volta às ruas - entrem no ritmo da bateria e cantem "Olha que coisa mais linda/Saindo da praça/É o Simpatia que vem e que passa (...)", do samba "Simpatia de Moraes", de Bil-Rait Buchecha, Guilherme Vargues, Manuela Trindade e Nina Rosa, em homenagem ao centenário de Vinicius de Moraes?
Esquece, a rua é deles. Que tenham voltado para ficar. Salve, Simpatia!
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Foto J.E.Gonçalves |
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Sapucaí fora do foco-2
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