segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O Técnico da Seleção de Futebol é o Felipão.


Por deBarros
“Está aí o enigma brasileiro para a Copa de 2014. Ou Felipão ou Parreira o decifram ou acabarão devorados pela voraz e sempre faminta esfinge da torcida brasileira”.
Essa frase é de um jornalista, comentarista de futebol e assina uma coluna sobre futebol, no jornal O Globo
Primeiro: que a torcida brasileira não é uma devoradora de técnicos. Quem gosta de devorar técnicos são os jornalistas especializados em crônicas de futebol.
Segundo: até hoje os cronistas quando se referiam à Comissão Técnica da Seleção estavam se dirigindo ao Técnico. Nunca se referiam ao Técnico e ao Coordenador ao mesmo tempo.
Terceiro: os grandes generais diziam que para derrotar o seu inimigo primeiro divida-os. Será que a crônica especializada quer dividir a Comissão Técnica? Para demitir um e ficar com o preferido de 2006?
Quarto: na Copa de 94 se dirigiam ao Técnico Parreira e nunca ao Parreira e Zagallo. Assim foi na Copa de 98 cujo Técnico era Zagallo e Zico seu Coordenador e nas seguintes de 2002, 2006 e principalmente na Copa de 2010 se reportavam diretamente ao Dunga como Técnico da Seleção, impiedosamente massacrado por vocês, diretamente, nunca ao mesmo tempo o Coordenador Jorginho era lembrado.
De repente, Felipão e Parreira são citados em suas crônicas, cobrando uma resposta ao mal desempenho dos jogadores Ronaldinho e Neymar, esse último que foi insistentemente exigido por vocês que fosse convocado para a Seleção de 2010. Quero lembrar que quem convoca jogadores para a Seleção Brasileira é o seu Técnico que hoje é o Felipão.
O Técnico da Seleção, isso ficou bem claro pelo presidente da CBF, é o Felipão e Parreira o Coordenador.
A cabeça do Técnico Dunga foi expressamente pedida pelos jornalistas especializados em futebol na Copa de 2010. Será que nessa Copa de 2014 já estão pedindo a cabeça do atual Técnico da Seleção?

Um comentário:

Heitor disse...

Certíssimo. esses jornalistas ficam fazendo lobby em vez de se limitar a comentar o jogo. Que fazer política vai ser político mané