por Eli Halfoun
Há uma ansiedade mundial em torno da
escolha do nome do novo Papa nas mãos de quem pode estar o início da renovação
que a igreja católica pede e precisa. É inevitável que diante de tamanha
importância e curiosidade surjam as mais diversas especulações, opiniões e até
certezas como, por exemplo, a que garante que o Papa Bento XVI não exercerá
nenhuma influência na escolha de seu substituto. Nem precisa: ele se encarregou
de ter voz ativa antes de sua renúncia. Nos últimos sete anos foram nomeados
muitos cardeais que pensam como Bento XVI para o digamos comitê que escolherá o
novo Papa. Foram nomeados 120 cardeais eleitores dos quais 67 com a assinatura
de Bento XVI e os outros 53 por seu antecessor. Apenas os cardeais eleitores
com menos de 80 anos podem votar, o que é uma regra antiga e que permite uma
rotação no chamado corpo eleitoral. Analistas religiosos reconhecem que apesar
do papado de Bento XVI ter durado apenas um quarto do período do de João Paulo
II, Bento possui Bento mais aliados do que seu antecessor no Vaticano. Agora só
resta esperar o resultado da urna, ou seja, a fumacinha branca que anunciará no
Palácio de São Pedro que o novo Papa foi escolhido e que tudo pode clarear para
o mundo. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Nem o Papa João Paulo II condenou os padres pedófilos. Muita coisa fica subentendida diante dessa não ação contra os crimes de pedofilia cometidos e repetidos durante anos.
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