terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Torcer por um clube é uma escolha de amor. Paixão não é violência


por Eli Halfoun
Não há nenhuma justificativa para desculpar ou entender a assassina conduta de alguns torcedores corintianos que tiraram a vida de um menino de 14 anos alvejado por um sinalizador que é. como ficou provado. uma arma. A conduta da torcida corintiana (a         que evidentemente não gosta de futebol) merece severas punições, mas também uma necessária e exemplar reflexão: a torcida do clube paulista não é a única que comete absurdos exageros e violência: todas as chamadas torcidas organizadas na maioria das vezes desprezam o futebol para mostrar sua paixão pelo clube  com atitudes que nada têm a ver com a beleza e a magia do mais popular esporte do mundo. A torcida do Corinthians que ao que tudo indica será exemplarmente punida, alguns integrantes tiveram a falta de sorte (demorou acontecer) de ser finalmente flagrados como assassinos, como, aliás, são outras facções que não nunca foram pegas em flagrante também tentam ser. A partir dessa flagrada conduta de uma torcida as outras torcidas deveriam unir-se para evitar muitas coisas e acabar com uma violência de arquibancada que convenhamos não é nenhum exemplo de amor por um clube, mas apenas sinônimo de vandalismo. O verdadeiro e apaixonado torcedor precisa mesmo é gostar de futebol (futebol sem “botinadas”) e demonstrar pelo amor por seu time com aplausos (vaias também são permitidas). Torcer apaixonadamente por um clube é acima de tudo uma demonstração e uma escolha de amor. E amor nada tem s ver com violência. Muito menos  com assassinatos. (Eli Halfoun)

2 comentários:

Ebert disse...

Tem razão. Eu evitaria generalizar, vejo muitas crianças nos estádios, haveria mais famílias se a CBF, as federações e principalmente os clubes (que incentivam esses bandos) combatessem as gangues.Masa maioria ainda é de torcedores que vão aos estádios assistir a jogos.

debarros disse...

Mas, futebol é paixão!