por Gonça
A terceira derrota consecutiva em eleições presidenciais parece levar alguns colunistas, os mesmos, e se agarrarem em um argumento só como um náufrago abraça a única boia flutuante. A eleição passou, Dilma já está formando o governo, Lula vai pescar e, na falta de outra conquista, tucanistas supervalorizam e repetem os números da votação do derrotado Serra. Primeiro, eleitor não é bancada; ele forma bancada. E, nesse item, a matemática não ajudou e o PSDB mingou. Segundo, as cifras presidenciais agora tão alardeadas têm sido uma norma nas últimas votações. Confiram:
Em 1998:
Fernando Henrique teve 35.936.540 votos
Lula recebeu 21.475.218 votos
Em 2002:
Lula teve 52.793.364
Serra 33.370.739
Em 2006:
Lula 46.662.365
Geraldo Alckmin 39.968.369
Em 2010:
Dilma 55.752.529
Serra 43.711.388
Ou seja, Alkmin, por exemplo, chegou muito mais perto. Sem falar que Serra herdou, segundo pesquisas, cerca de 50% dos votos de Marina. Novidade? Nenhuma. Alô pessoal da press tucana, melhor vocês se conformarem.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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3 comentários:
Quando os números não refletem uma realidade.
Indeependente desse por menor a verdade é que o PSDB acabou. Isso na minha opinião. É preciso começar tudo de novo e fundar um novo partido com políticos mais corajosos, guerreiros, que enfrentem o inimigo cara a cara e olho no olho reduza-o à sua verdadeira posição. Salafrários que são.
a realidade que os números refletem é uma só: os eleitores demonstram que partido de riquinhos e playboys, que implementa política social da Daslu, de champanhezinho e Disneyworld não serve mais para o Brasil. Como eles não mudam, o elitismo é inerente a esse pessoal que causou prejuízos históricos ao Brasil (ainda estão aí leis que nos obrigam a pagar as contas - fator previdênciário, corrupção nas privatizações, contratos extorsivos que levam a pedágios - sem construir um metro de estrada - taxas bancárias, planos de saúde também extorsivos, taxas de luz, uma absurda taxa de assinatura de telefone, saúde pública,a implantação do segundo turno de eleição (feito a peso de ouro para prorrogar o governo FHC e a capitania hereditária do PSDB , SP, cujos indices de crescimento estão caindo), a lista de cagadas e escândalos (muitos vieram à tona outros foram "arquivados") é longa. Por isso, o pvo vai continuar lhes dando surra nas urnas. Inclusive aposentando alguns "líderes" do partido e do seu aliado DEM. Muitos ficam em casa e assim talvez causem menos danos ao país do que os dois governos dos quais participaram quando o Brasil não construiu uma só hidrelétrica, nem estrada, nem naviosa, nem portos, nem refinarias. Por eles, que queriam esvaziar a Petrobras, nem pré-sal seria descoberto. O país parou e o eleitor não esqueceu. A lição veio das urnas por três vezes consecutivas. Quer mais?
Prenda-se à verdade. Não a oculte e não fantasie o 'último governo com realizações que nunca aconteceram. Saúde abandonada. Educação relegada sem falar nos fracassos do ENEM. Escândalos se sucedendo com aloprados, dólares em cuecas e agora querem mover uma campanha para dizer que o "mensalão" nunca existiu. É chegar ao absurdo do cinismo negar a existencias de fatos comprovados judicialmente quie levaram até a cassação de proeminentes políticos do PT. Goebels, o ministro da divulgação do Hitler dizia e aplicava a técnica de repetir a mentira tantas vezes que elas acabavam se tornando verdadeiras.
Essa é a técnica desse governo e dos seus seguidores, que de olhos vendados repetem as mentiras divulgadas, até porque, por inocência e sectarismo acreditam nelas.
Daqui a pouco, até por fanatismo, vai acreditar que alguem possa vir a ser a "encarnação do povo".
"Estou convencido" – me dou o direito de repetir esse chavão – diante de tanta mentira e baboseiras, que o governo eleito vai entrar em rota de colisão muito mais cedo do que supunha-se.
Não se pode desconhecer o fato político de um governador de Estado por sua arrogância e desrrespeito ao governo eleito nomear um dos seus secretários para um Ministério.
Mas, tenho certeza que essa máscara mentirosa de um governo de realizaçòes irá cair e nu será vaiado e execrado pelo povo ao descobrir como tem sido enganado e usado politicamente.
Quem viver verá!
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