por Eli Halfoun
Além de ser um ótimo músico e compositor, Lobão também tem uma afinada inteligência que sabe usar para criar frases e opiniões polêmicas que sempre rendem boa repercussão na mídia. Agora que está “paulista” (mora em Perdizes), o também escritor Lobão aproveitou o lançamento (no Rio) de “500 anos a mil”, seu novo livro, para cutucar a cidade em que nasceu e viveu até recentemente e para onde voltará não demora muito. O novo paulista Lobão acha agora que “O Rio é o túmulo do rock e não faz por menos: “Rio, cidade do rock? O Rio é o túmulo do rock, um balneário que não se enxerga. Show de Luan Santana... Pegam Claudia Leitte e Ivete Sangalo para chamar público. Vê se isso acontece em São Paulo?” Não acontece simplesmente porque São Paulo não é um balneário e por causa disso morre de inveja do Rio. A declaração de Lobão pode até render algumas discussões, mas convenhamos não é nada original. Basta lembrar que “túmulo do samba” era como Vinicius de Moraes chamava São Paulo. Mudou o ritmo, mas a frase original tem dono.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
Lobão ainda é um consstestador. "Rebel whithout cause", mas sempre rebelde. Começou a sua carreira assim e vai continuar assim. Torna-se de uma certa maneira uma figura folclórica. Figuras essas que sempre vão existir. A sua rebeldia não modifica nada. Não é uma revolução de costumes. São apenas comportamentos esquisitos e até fora de moda.
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