sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Luiz Inácio falou

Lula volta às ruas. Leia trechos do seu pronunciamento. * "É profundamente simbólico que a faixa presidencial passe das mãos do primeiro operário presidente para as mãos da primeira mulher presidenta. Será um marco no belo caminho que nosso povo vem construindo para fazer do Brasil, se Deus quiser, um dos países mais igualitários do mundo. País que já realizou parte do sonho dos seus filhos. Mas que pode e fará muito mais para que este sonho tenha a grandeza que o brasileiro quer e merece".

* "Foi com esta energia no peito que nós, brasileiros e brasileiras, afugentamos a onda de fracasso que pairava sobre o país quando assumimos o governo. Agora, estamos provando ao mundo - e a nós mesmos - que o Brasil tem um encontro marcado com o sucesso".

*"Se governamos bem, foi, principalmente, porque conseguimos nos livrar da maldição elitista que fazia com que os dirigentes políticos deste grande país governassem apenas para um terço da população e se esquecessem da maioria do seu povo, que parecia condenada à miséria e ao abandono eternos".

*"O Brasil venceu o desafio de crescer econômica e socialmente e provou que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Construímos, juntos, um projeto de nação baseado no desenvolvimento com inclusão social, na democracia com liberdade plena e na inserção soberana do Brasil no mundo. Fortalecemos a economia sem enfraquecer o social; ampliamos a participação popular sem ferir as instituições; diminuímos a desigualdade sem gerar conflito de classes; e imprimimos uma nova dinâmica política, econômica e social ao país, sem comprometer uma sequer das liberdades democráticas".

*"O Brasil demonstra hoje sua pujança em obras e projetos que estão entre os maiores do mundo e vão mudar o curso da nossa história. Me refiro às obras das hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte; às refinarias de Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão e Ceará; às estradas que vão abrir rotas inéditas e estratégicas, como as ligações com o Pacífico e o Caribe; e às ferrovias Norte-Sul, Transnordestina e Oeste-Leste, além do projeto, em licitação, do trem de alta velocidade, que vai ligar São Paulo ao Rio.
Também estamos fazendo os maiores investimentos mundiais no setor de petróleo, principalmente a partir da descoberta do pré-sal, que é o nosso passaporte para o futuro. Ele vai gerar milhões de empregos e uma riqueza que será, obrigatoriamente, aplicada no combate à pobreza, na saúde, na educação, na cultura, na ciência e tecnologia e na defesa do meio ambiente.
Estamos, ainda, realizando um dos maiores projetos de combate à seca do mundo: a transposição das águas do São Francisco, que irá matar a sede e diminuir a pobreza de milhões e milhões de nordestinos".

*"Ao mesmo tempo em que realiza grandes obras, o Brasil, acima de tudo, cuida das pessoas - em especial das pessoas mais pobres. Temos, hoje, os maiores e mais modernos programas de transferência de renda, segurança alimentar e assistência social do mundo. Entre eles, o Bolsa Família, que beneficia quase 13 milhões de famílias pobres e é aplaudido e imitado mundo afora."

*"Nosso modelo de governo também permitiu que o salário mínimo tivesse ganho real de 67% e a oferta de crédito alcançasse 48% do PIB em 2010, um recorde histórico. O investimento em agricultura familiar cresceu oito vezes e assentamos 600 mil famílias - metade de todos os assentamentos realizados no Brasil até hoje".

*"Temos quase 300 bilhões de dólares de reservas internacionais próprias - dez vezes mais do que tínhamos no início do nosso governo. Nossa taxa média anual de crescimento dobrou. Agora, em 2010, por exemplo, vamos ter um crescimento recorde de quase oito por cento - um dos maiores do mundo".

*"Geramos 15 milhões de empregos, um recorde histórico, e hoje começamos a viver um ciclo de pleno emprego. Promovemos a maior ascensão social de todos os tempos, retirando 28 milhões de pessoas da linha da pobreza e fazendo com que 36 milhões entrassem na classe média".


*"A minha maior felicidade é saber que vamos ampliar todas estas conquistas. Minha fé se alicerça em três fundamentos: as riquezas do Brasil, a força do seu povo e a competência da presidenta Dilma. Ela conhece, como ninguém, o que foi feito e como fazer mais e melhor. Tenho certeza de que Dilma será uma presidenta à altura deste novo Brasil, que respeita seu povo e é respeitado pelo mundo.


*"Saio do governo para viver a vida das ruas. Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca, sem renegar o meu destino e jamais fugir à luta".


*"Não me perguntem sobre o meu futuro, porque vocês já me deram um grande presente. Perguntem, sim, pelo futuro do Brasil! E acreditem nele. Porque temos motivos de sobra para isso".

5 comentários:

debarros disse...

Me deu a impressão que estava lendo a carta testamento de Getúlio Vargas, o mesmo que ele disse quando era apenas um operário e líder arruaceiro sindicalizado. Getúlio, na sua opinião, era o pai dos pobres e a mãe dos ricos e que a CLT era o AI-5 dos trabalhadores.
É claro que voXês se esqueceram dessas pequenas tiradas rebeldes e contestadoras do líder que nascia nas greves dos metalurgicos das montadoras de S.Paulo. Naquela época valia tudo até ser amigo de FHC. Cheio de metáforas decoradas no convívio dos "progressista" intelectuais que se reuniam nos bares e botequins paulistas, planejando a tomada do poder através de um partido e de um ingênuo operário que mal sabia ler e escrever e nunca tinha lido um livro, fundaram um partido compromissado com os poderosos Sindicatos do ABC paulista, dando inicio a "grande marcha" para tomar o poder através das eleições democráticas que de quatro em quatro anos se repetia desde a eleição de Fernando Collor e seu vice Itamar de Freitas.
Eleito, tentouf azer uma lavagem cerebral no povo brasileiro com os bordões de : "Nunca antes nesse pais... "; "estou convencido..."; "A elite que nunca fez nada por essse país" e vai por aí afora, mentindo, enganando e respondendo às crises com o : "Eu não sabia".
Parece-me que a frase do FHC: "Esqueçam o que escrevi", deveria ser dita desta vez pelo operário que virou principe: "Esqueçam o que eu dizia quando era pobre e operário".

debarros disse...

Faltam 7 dias. AH.AH,AH, AH.AH,AH,AH!

Gonça disse...

debarros, olha a fixação , esquece esse fhc. Arruaceiro, hein? que visão elitista, que paparicação aos senhores nobres desse país, parece a subserviência da colonia, quando o povo segui condes e marqueses. Em oito anos, o jogo começou a serr virado, que nos próximos o povo avance e supere a tiste história deste país dominado por o que resta dos senhores de engenho. Se o operário é ingênuo porque incomodou tanto vocês conservadores e que querem manter através do séculos o status quo deste país injusto?

debarros disse...

Quem escreveu esse discurso? Sim. porque não palavras do seu dia-a-dia, nem dos seus odientos discursos palanqueiros.

debarros disse...

Não é o país injusto, caro Gonça, é o homem na sua dúvida existencial se torna injusto.