São três filmes. Três momentos de uma grande atriz. Em Se Eu Fosse Você 2, ela atraiu 7 milhões de espectadores. É Proibido Fumar ganhou o Festival de Brasília e já está em cartaz. Em janeiro, chega às telas o filme Lula, o Filho do Brasil. Que é popular, polêmico, dramático e já está provocando as mais variadas reações. Ou seja, não vai passar em branco. Se será um grande sucesso, só o público dirá. Mas uma unanimidade começa a se formar: o desempenho forte e convincente de Glória Pires.
E já que o nosso caro amigo Eli Halfoun contou aqui uma saborosa história da redação da revista Amiga, da qual ele foi um brilhante editor, vai aí uma homenagem dupla: Glória Pires na capa Amiga.
Observação endereçada aos mais jovens: a Amiga foi durante décadas a mais completa e bem informada revista especializada em televisão. Antecipou em muitos anos a onda de "revistas de celebridade" e era uma referência para o público, atores, atrizes, autores e diretores durante a chamada "era de ouro" de televisão brasileira, tempos de Dias Gomes, Janete Clair, Bráulio Pedroso, Irmãos Coragem, O Bem-Amado, Dancin' Days, O Rebu, Saramandaia, eram dias de Ibope em 90 pontos, de uma geração que mostrou que era possível produzir televisão com qualidade e abriu caminho para os premiados profissionais que fazem a TV atual, como a recente Caminho das Indias, da competente Glória Perez, vitoriosa no Emmy.
Na sequência de reproduçoes, Glória com Joana Fomm e com Sonia Braga em Dancin' Days, de Gilberto Braga; E ao lado de Carlos Alberto Ricelli em Vale Tudo, também de Gilberto, quando a Amiga antecipava para os seus leitores, com exclusividade, os finais da badalada novela.
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