por Eli Halfoun
A essa altura do campeonato deve ter um montão de gente criticando a intenção do governador Sergio Cabral em contratar a consultoria do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani para combater a violência. Dirão os críticos que a realidade nova-iorquina nada tem a ver com a realidade carioca e que chamar alguém de fora é apenas uma maneira de aparecer. É exatamente o fato de não conhecer a rotina da violência no Rio que dará ao possível novo consultor uma imagem diferente de combate aos bandidos que tomaram conta da cidade. O que não se pode negar – e não vai aí nenhuma preferência política - que Sergio Cabral, ao contrário de outros governadores, tem “peitado” os traficantes na base do “é guerra, tome guerra”. Poderão dizer também que o enfrentamento de Cabral pode fazer mais vítimas inocentes, como se fosse possível uma guerra sem vítimas inocentes. O fato é que Giuliani não tem a, às vezes, visão comprometida de quem de uma forma ou de outra acaba, digamos, “viciado” com a violência e por ter uma visão limitada não consegue combatê-la de forma diferente e adequada. O ex-prefeito de NY tem boa recomendação em seu currículo: foi ele que conseguiu reduzir em 57% (de 1964 a 2000) a violência em Nova York, onde aplicou sem dó nem piada a política de “tolerância zero”. Que já devia ter sido adotada por aqui há muito tempo. Do contrário continuará tudo na mesma. E não dá mais para aguentar.
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