por JJcomunic
O Fantástico exibirá amanhã uma entrevista com Glória Pires. A atriz, que volta ao Brasil para o lançamento da sua biografia - "40 Anos de Glória", Geração Editorial - conta o drama que sofreu por conta de uma pesada fofoca que atingiu sua família a partir de abril de 1998. O Fantástico provavelmente deixará de citar o nome dos veículos que propagaram a mentira. Um outro livro - "A Era dos Escândalo", de Mário Rosa, lançado pela mesma Geração Editorial - dá todos os nomes aos bois desse escândalo, que teve letras e tons da mais absoluta crueldade. Bem ao contrário do muitos poderão pensar, a fofoca não teve origem e não foi publicada pelas chamadas "revistas de celebridades". Será que o Fantástico vai citar o Globo (Coluna Swan), o Extra, do mesmo grupo, o Notícias Populares, do Grupo Folha, e a Rádio Capital? Os quatro, segundo o livro de Mário Rosa, incluindo nominalmente os jornalistas responsáveis, foram processados por Glória Pires. Em 2002, a atriz ganhou um desses processos, em sentença final. Os demais estavam em andamento, talvez já tenham sido concluidos. No livro, Glória revela que fez questão de comparecer a numerosas audiências. Queria ver os "agressores" cara a cara. Queria ouvir de cada um deles porque deram força e propagaram, sem apurar, uma mentira. Este episódio é mais uma lição para a mídia. E não só para a mídia de "celebridades".
Bom jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência para buscar a verdade antes que, com umas poucas e levianas frases, se tente jogar no lixo a reputação de uma pessoa.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Mostrando postagens com marcador Glória Pires. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Glória Pires. Mostrar todas as postagens
sábado, 3 de julho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Glória Pires: um livro que é lição de arte e de vida
por Eli Halfoun
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Glória Pires é mesmo a glória. Na vida e na arte
por Eli Halfoun
Glória Pires, que é reconhecidamente uma das melhores atrizes desse país de talentos, faz justiça ao nome: vejam se não e mesmo a glória mais um bom exemplo que ela está dando: autorizou para março de 2010 o lançamento de sua autobiografia. Tudo bem que até aí não tem nada demais, mesmo porque muitas atrizes já lançaram biografias. Só que Glória decidiu que toda a renda da venda de “Glória Pires- 40 anos de glória” será doada para o Retiro dos Artistas que não anda em uma boa fase financeira e precisa da ajuda de todos os artistas. O livro tem textos de Eduardo Nassif e Fabio Febretti e faz justiça a uma das mais brilhantes carreiras (que iniciou com pouco mais de 5 anos de idade) da televisão mundial. Um exemplo: quando gravou uma cena de novela com a grande dama Fernanda Montenegro, Glorinha foi aplaudida ao final por Fernanda que não lhe negou não só o aplauso, mas também o carinho e o respeito que todas as atrizes de talento merecem. (Na reprodução, Glória Pires e o marido, Orlando Morais, em recente capa da Contigo!)
sábado, 5 de dezembro de 2009
2009: o ano da Glória
São três filmes. Três momentos de uma grande atriz. Em Se Eu Fosse Você 2, ela atraiu 7 milhões de espectadores. É Proibido Fumar ganhou o Festival de Brasília e já está em cartaz. Em janeiro, chega às telas o filme Lula, o Filho do Brasil. Que é popular, polêmico, dramático e já está provocando as mais variadas reações. Ou seja, não vai passar em branco. Se será um grande sucesso, só o público dirá. Mas uma unanimidade começa a se formar: o desempenho forte e convincente de Glória Pires.
E já que o nosso caro amigo Eli Halfoun contou aqui uma saborosa história da redação da revista Amiga, da qual ele foi um brilhante editor, vai aí uma homenagem dupla: Glória Pires na capa Amiga.
Observação endereçada aos mais jovens: a Amiga foi durante décadas a mais completa e bem informada revista especializada em televisão. Antecipou em muitos anos a onda de "revistas de celebridade" e era uma referência para o público, atores, atrizes, autores e diretores durante a chamada "era de ouro" de televisão brasileira, tempos de Dias Gomes, Janete Clair, Bráulio Pedroso, Irmãos Coragem, O Bem-Amado, Dancin' Days, O Rebu, Saramandaia, eram dias de Ibope em 90 pontos, de uma geração que mostrou que era possível produzir televisão com qualidade e abriu caminho para os premiados profissionais que fazem a TV atual, como a recente Caminho das Indias, da competente Glória Perez, vitoriosa no Emmy.
Na sequência de reproduçoes, Glória com Joana Fomm e com Sonia Braga em Dancin' Days, de Gilberto Braga; E ao lado de Carlos Alberto Ricelli em Vale Tudo, também de Gilberto, quando a Amiga antecipava para os seus leitores, com exclusividade, os finais da badalada novela.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Lula, o bom aluno do Brasil
(Foto: Divulgação)
Por Eli Halfoun
Lula, que não é bobo nem nada, resolveu usar o bom humor, uma das mais marcantes características brasileiras para continuar respondendo a agressiva declaração de Caetano Veloso que entre outras coisas o chamou de analfabeto. Agora toda vez que utiliza uma palavra menos usual em seus discursos Lula faz questão de, publicamente, chamar um assessor e pedir: “anote essa palavra e manda para o companheiro Caetano para ele ver que eu estou me esforçando”. Lula é no momento, não se pode negar, o principal personagem de piadas e não só das que, mesmo quando fala sério, ele faz. O jornalista José Simão, por exemplo, acha que o filme sobre o presidente foi lançado com o título errado: para Simão o título adequado seria “Lula, o filho do barril”. O mesmo Simão acredita que outros filmes do gênero virão por aí e aposta que o próximo será “2 filhos de FHC”. O filme sobre Lula tem obtido uma grande repercussão, inclusive internacional: a revista semanal francesa L’Express dedica grande espaço ao filme e antecipa que o próximo passo será adaptar a história e transformá-la em uma novela com o título de “Lula Superstar”. Das duas uma: ou eles estão de gozação ou acham que o Brasil é mesmo o país da ficção.
Por Eli Halfoun
Lula, que não é bobo nem nada, resolveu usar o bom humor, uma das mais marcantes características brasileiras para continuar respondendo a agressiva declaração de Caetano Veloso que entre outras coisas o chamou de analfabeto. Agora toda vez que utiliza uma palavra menos usual em seus discursos Lula faz questão de, publicamente, chamar um assessor e pedir: “anote essa palavra e manda para o companheiro Caetano para ele ver que eu estou me esforçando”. Lula é no momento, não se pode negar, o principal personagem de piadas e não só das que, mesmo quando fala sério, ele faz. O jornalista José Simão, por exemplo, acha que o filme sobre o presidente foi lançado com o título errado: para Simão o título adequado seria “Lula, o filho do barril”. O mesmo Simão acredita que outros filmes do gênero virão por aí e aposta que o próximo será “2 filhos de FHC”. O filme sobre Lula tem obtido uma grande repercussão, inclusive internacional: a revista semanal francesa L’Express dedica grande espaço ao filme e antecipa que o próximo passo será adaptar a história e transformá-la em uma novela com o título de “Lula Superstar”. Das duas uma: ou eles estão de gozação ou acham que o Brasil é mesmo o país da ficção.
Assinar:
Postagens (Atom)