Reproduções Globo e Estadão |
E ainda há quem diga que mídia social não tem força. No dia seguinte ao episódio do Itaquerão, no qual parte torcida, a partir da área vip da elite branca paulista, mandou Dilma "tomar no cu" (é importante registrar a expressão real), a repercussão foi festiva na mídia e nos comentários divulgados por opositores da presidente. Houve até uma declaração mais enfática, de Paulinho da Força, do Solidariedade e da coligação que apoia um dos pré-candidatos à presidência, que literalmente falou, segundo o Estadão, que "o povo mandou ela para o lugar onde ela tem que tinha que mandar".
Ontem, editores e marqueteiros constaram, surpresos, que no Facebook, no twitter, nos blogs e no Instagram, a maioria dos comentários condenava o xingamento, embora encarasse a vaia como um fato normal a que políticos estão sujeitos em atos públicos.Alertados, mudaram o tom. Hoje, muitos veículos estampam uma condenação ao xingamento. A reação da presidente, que não se recusou a comentar o assunto, virou o jogo junto à opinião pública não controlada. E em pelo menos duas aparições públicas em seguida às vaias, em locais sem "área vip", Dilma foi aplaudida demoradamente em desagravo. Alertados por assessorias de campanhas políticos refizeram rapidamente suas impressões, divulgaram notas, falaram que não era bem assim...
2 comentários:
Deixa o povo se manifestar
Para vais não existe limites. Se Nelson Rodrigues disse que no Maracanã até minuto de silêncio é vaiado, por que não vaiar e até mesmo vaiar e xingar, um vereador, deputado senador e presidente? Serão por acaso deuses intocáveis?
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