por Eli Halfoun
Decepcionante é como alguns artistas
que definem o recente encontro que tiveram com Eduardo Campos Marina Silva no
Rio. A decepção ficou por conta das respostas vagas dadas pelos candidatos.
Marina Silva, por exemplo, pulou fora de tudo o que dizia respeito ao seu apoio
na luta contra a homofobia. Evangélica convicta (daquelas bem chatas) esse é um
assunto sobre o qual não pode tomar nenhuma decisão favorável (apenas diz que
“não sou contra a opção de ser gay, mas acho que o estado não deve interferir
nessa questão”). Já Eduardo Campos decepcionou porque não respondeu a nada com
convicção e programa de governo. Marina também tentou uma vez mais convencer o
ator Marcos Palmeira a ser candidato ao governo do Estado, mas ele desconversou
educadamente. Além de Palmeira estiveram no encontro a diretora Tizuka
Yamazaki e os atores Marco Nanini, Débora Bloch e Claudia Alencar Para quem
queria conseguir votos foi mais um encontro perdido. Aliás, Campos também preocupa
seus aliados com uma acentuada queda nas pesquisas de intenções de votos. A cúpula
do partido acha que a perda nas pesquisas está ligada ao fato do candidato não
ter conseguido a imagem de mudança que pretendia porque seus ataques ao governo
são mornos. Já Marina Silva não está agregando como se esperava porque é
considerada uma política que não admite ser contrariada e, portanto ouvir
assessores. Assim acaba falando sozinha. E sozinho ninguém ganha eleição e
muito menos liderança. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Marina é uma mala fundamentalista. Não tem voto. Se eleita levaria o Brasil para um atraso com preconceitos em alta
Eduardo Campos e Marina são apenas linha auxiliar do PSDB e do Dem. Estão aí juntos para forçar segundo turno
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