sexta-feira, 6 de junho de 2014

70 anos, hoje: o lado B do "Dia D"...

Na praia: obstáculos como proteção. Reproduçáo

Tanques deixam o navio-transporte. Reprodução

Tropas na barcaça, pouco antes de enfrentar o fogo alemão. Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves
Há exatos 70 anos, na madrugada de 6 de junho de 1944, uma terça-feira, os Aliados deflagravam uma das maiores operações da 2ª Guerra Mundial: o Dia D. Talvez seja também uma das ofensivas mais fotografadas da época. As forças que desembarcaram na França levavam em seus batalhões fotógrafos e cinegrafistas que documentaram todas as fases da operação cujo nome oficial era Overlord. Há vasto material. A revista Life publicou edições com fotos memoráveis. E, ao seu estilo de publicação ilustrada, mostrou também o "antes e o depois", os bastidores da invasão em cores. No acervo digital da publicação há belas e raras imagens que contrastam com a cobertura hard news da Time. A Life também se preocupava em levar algum alívio aos soldados em guerra na Europa. Ao lado da cobertura do avanço dos Aliados, havia espaço nas páginas e capas da revista para as pin ups. Um toque de fantasia nas pausas entre as duras batalhas da Segunda Guerra.
Pausa para almoço sobre caixas de munição. Life Magazine

Soldados ingleses, ainda na Inglaterra, antes da invasão. Life Magazine

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Além da cobertura no front, a Life tentou levar um pouco de relax aos soldados que lutavam na Europa e no Pacífico. As pin ups tiveram um papel na guerra: ajudaram a diminuir a tensão nas trincheiras.



A revista Yank era especializada em pin ups e disputava com a Life a preferência das tropas. 





Já os pilotos que bombardeavam a Europa e abriam caminho para a invasão transformavam o nariz dos aviões em posters de fantasias ou de recuerdos de namoradas.



6 comentários:

Elpídio disse...

A Life inovou, fotos de bastidores não era tão comuns na época

Celio disse...

Betty Grable foi talvez a maior pin up da segunda guerra. Até em redutos alemaes foram encontradas fotos dela.

J.A.Barros disse...

Gostei desse novo sistema.Põem às claras o comentarista, que antes ficava oculto por zeugma. Infelizmente perdi o comentário que estava fazendo sobre essa postagem da segunda guerra. Porum clique errado foi tudo pro espaço. Mas ainda vou comentá-lo

Anônimo disse...

Naquele sufoco os soldados mereciam um refresco

Anônimo disse...

Tinha Rita Rayworth também e Marlene Dietrich, pro lado alemão, cantando Lili Msarlene

J.A.Barros disse...

A Lili Marlene, na verdade foi o pano de fundo sonoro dos soldados alemães da primeira guerra mundial. Enterrados nas trincheiras cavadas à distância de 300 a 500 metros das trincheiras do exército francês e inglês e nos intervalos dos ataques suicidas, quando morriam de 20 mil a 30 mil soldados, de cada lado, se entretinham ouvindo e acompanhando a melancólica música cantada por Marlene Dietrich Naturalmente, já na segunda guerra a canção também foi cantada e ouvida por todos os cantos da Europa, pelos soldados alemães e soldados aliado, mas não com tanta emotividade como foi na primeira guerra.