Por considerar que a "Constituição brasileira garante a obrigação de o Estado respeitar as liberdades, entre elas a religiosa, e zelar para que sejam respeitadas", a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região que determinou ao Google Brasil tirar do ar 15 vídeos do YouTube que mostram intolerância e discriminação contra religiões de origem afro. O ato anula a decisão de um juiz que recentemente resolveu que religiões são apenas aquelas que têm origem no "livro". O magistrado que estranhamente definiu o que é religião sem base em qualquer lei havia permitido que os vídeos permanecessem no ar. O respeito à religião dos outros ou até à falta de religião, uma opção de qualquer cidadão, tem sofrido abalo no Brasil. Há grupos radicais que pretendem transformar o pais em uma república fundamentalista, uma especie de versão brasileira do proselitismo talibã . Os jornais noticiaram essa semana que um menino judeu estava sendo discriminado e obrigado a rezar o "pai nosso"em uma escola pública. Há frequentes casos de imagens de santos destruídas, agressões físicas a praticantes de religiões afro ou espírita e até de estudantes católicos constrangidos a participar de "cultos" em salas de aula.
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