por BQVManchete
Jeito, não tem. Compare com a entrega do imposto de renda, faltando um dia mais de 20 milhões de brasileiros não tinham feito ainda suas contas com o "leão". Chegar na hora a um compromisso? Difícil. Nós devemos ser o único povo que combina horário na base do "entre três e meia e quatro e meia tô lá". E chega às cinco e meia. Entregar obra pública no prazo? Impossível. Comodismo, falta de planejamento e má fé, tudo junto e misturado, não deixam. Nem obra privada fica pronta em dia. Tente comprar um apartamento na planta, com data para ficar pronto, e espere sentado. Contrate a reforma da sua casa e veja se termina a menos de três meses da data prevista. Nem enterro acontece na hora, até porque se defunto não tem pressa imagine a família e o cemitério. E o pior é que quando você deixa o carro para revisar, o computador para consertar ou entra na fila para esperar a vez, o que mais vai ouvir é um "é rapidinho, doutor". Rapidinha vai ser a desculpa: "rapaz, a parafuseta tava enferrujada, tive que mandar vir um original de São Paulo" ou "pô, também teu HD era paraguaio, foi aí que pegou, mas fica tranquilo mandei vir um da Suécia".
Diretor de Marketing da Fifa, o francês Thierry Weil deu a declaração reproduzida acima ao repórter Jorge Leite Rodrigues, no Globo de hoje. Não é qualidade, mas é fato. Deve ser cultura. Está na nossa placa-mãe. A mãe Joana.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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