“Não consigo respirar!” (#ICantBreath!)
Por uma coincidência notável, os sintomas da doença que já matou 2.235.401 pessoas até as 21 horas de Brasília do dia 1º de fevereiro de 2021 – a Síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome)– coincidem com as últimas palavras de um negro morto estrangulado pela pressão do joelho de um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos, “I can’t breath!” (“Não consigo respirar!”).
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| Reproduções Twitter |
A frase de George Floyd tornou-se o hashtag da nova escalada dos protestos antirracistas e é altamente simbólica do estado de espírito de uma importante minoria ainda fortemente discriminada e oprimida pela cor de sua pele.
Na verdade, a frase (“Não consigo respirar!”) havia sido dita onze vezes em 2014 pelo negro Eric Garner, antes de morrer estrangulado por um policial de Nova York. E foi repetida na véspera do Dia da Consciência Negra por João Alberto Freitas, asfixiado por seguranças de um supermercado Carrefour em Porto Alegre. Em consonância com o racismo estrutural assassino, milhões vêm se debatendo nos últimos meses em hospitais pelo mundo afora gritando “Não consigo respirar” em suas múltiplas línguas. Roberto Muggiati
4 comentários:
Independente da situação opressora do policial, me surpreende que George Floyd, um homem de cor negra, alto e forte, não tenha conseguido, com a sua força, tirar o policial de seu pescoço. Há tempos, também, nos EUA, um homem negro, alto, forte e gordo, gritando que não conseguia respirar, sucumbir ao "mata Leão, que um policial lhe aplicava preso no chão. Cito esses episódios, porque vi em determinados momentos de minha vida, brasileiros, não tão fortes como esses homens negros que citei acima, reagirem com a mesma violência, à ordem de prisão de policiais os cercavam. Um deles, o "Tininho", jovem e forte, dominados por 3 ou 4 policiais, foi jogado preso num " camburão ". Fechado a porta, logo depois, o camburão "começou balançar e tremer e "Tininho", com violentas trombadas na porta, a derrubou e solto na rua correu pra cima de dois policiais. que diante da força e da vontade do "Tininho ", correram com medo de entrarem na porrada do "Tininho ", que enlouquecido queria arrebentar com eles. Uma outra vez, um aparentemente porteiro de um estacionamento, um homem, não tão forte e mais maduro, reagiu à ordem de prisão de dois policiais, à paisana, que o queria levar preso. A sua reação foi tão forte, que conseguiu se livrar dos policiais e fugiu. Por falta de reações mais forte a essas ordem de prisão, é que me surpreendo com a passividade desses homens negros e fortes, que sucumbem a uma joelhada ou a um "mata Leão ".
Que argumentação fdp JABarros Vc quer dizer que a culpa da violência policial é a vítima quer não reagiu. Idiotice. A reação é resistência à prisão, dá cadeia séria. Como não era bandido, Floyd não tinha porque resistir. A polícia americana tambem mata a tiros negro que resiste a prisão.
A vítima errou porque devia reagir. Tá maluco? que opinião babaca
O baixo calão revela a sua mediocridade, ignorância até da imbecilidade de seus argumentos. Que podemos fazer, brasileiros como o senhor, é por sua natureza burro e analfabeto.
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