Para alguns governantes, geralmente autoritários, o poder é uma festa. Idi Amin gostava da balada e desafiou a Rainha Elizabeth para se divertir em Uganda e conhecer um "homem de verdade"; Pinochet era abonado e gostava de gastar dólares ao lado de companhias masculinas nas praias da Espanha; parte do PIB das Filipinas era gasto em sapatos para Imelda Marcos; Saddam Hussein dividia os prazeres da riqueza com os filhos. Manter coleções de Ferraris, passar temporadas nos Alpes e fechar boates em Paris até champanhe escorrer nas calçadas era o que a família iraquiana entendia por viver. A Istoé usou na chamada de capa das doces férias do clã poderoso o título de um filme tipo "sessão da tarde". Mas, na ficção da tela, a diversão durava apenas um dia. Para esses tipos, a curtição é interminável e governar com tudo pago é só felicidade.
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