Em janeiro último, o Cacique Raoni, aos 90 anos e na luta, denunciou Bolsonaro ao Tribunal Penal Internacional por Crime Contra a Humanidade. O líder indígena quer, com isso, fazer com que a comunidade internacional se posicione contra a devastação da floresta amazônica e as ameaças aos povos originais. O documento pede investigação por atos que levam à devastação da floresta amazônica, a assassinatos, transferência forçada e perseguição contra povos indígenas. A representação também denuncia o desmantelamento de agências governamentais, como o Ibama e o ICMBio e pleiteia o reconhecimento do ecocídio — destruição do meio ambiente em nível que compromete a vida humana — como um crime passível de análise pelo TPI. O advogado francês William Bourdon, que representa Raoni junto ao tribunal afirma que dispõe de documentação exaustiva que prova a destruição da Amazônia e o cancelamento de políticas históricas de proteção dos povos indígenas.
Para que o processo avance é necessário demonstrar o apoio da sociedade à petição em poder do TPI. Em reforço a Raoni, o Cacique Raoni Metuktiré, chefe do povo Kayapo-Mebengokré colhe assinaturas para sensibilizar o tribunal, solicitando a urgente abertura das investigações.
O abaixo-assinado está no site Change.org.
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